terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Porque este também é um espaço para meninos

Há uns dias, um queridíssimo amigo verbalizou o seu desejo de ver por aqui informações sobre, nada mais nada menos, do que produtos masculinos. Pois claro! Tem razão! Este não é um espaço meramente feminino. Não!
De facto, não tenho por hábito usar coisinhas especialmente feitas para os meninos, mas meus fofos, a Muito Pipi vai encontrar uma forma de vos auxiliar no penoso caminho dos cuidados de beleza. Ah pois vou!
Enquanto vou e não vou, lembrei-me de uma coisa que, ainda que seja provavelmente do conhecimento de muitas mulheres, pode constituir uma séria e (esperemos) entusiasmante novidade para os fofinhos que visitam este blog.
Cabelos e couros cabeludos há muitos, mas se há duas necessidades capilares presentes na vida de todos nós, homens ou mulheres, são a manutenção do bom aspecto do cabelo e o não arrancamento do couro cabeludo de cada vez que tomamos uma banhoca. Am I right?
No mundo capilar há um sem fim de produtos para tudo e mais alguma coisa. Mas rapazes, vamos desde já esclarecer: não espero que os comprem. Compreendo a necessidade de praticidade aliada ao baixo custo. Nunca me passaria pela cabeça tentar impingir-vos um Fekkai (por melhor que seja! E é!).
Ora bem, estão a ver como diluímos em água o detergente com o qual lavamos o chão (Meninos??? Sim sim, estou a falar com vocês!)?  Pois bem, então e que tal fazermos o mesmo com o champô (Não?)?
Alguns produtos, em particular os baratinhos de supermercado, contêm ingredientes lavantes que podem ser demasiado agressivos para o cabelo e respectivo couro de um ser humano (couro cabeludo e pessoa humana insistiriam alguns!). Resultados possíveis dessas lavagens industriais: couro cabeludo ofendido, cabelo fraco e/ou baço, secura/oleosidade, só para referir alguns.
Si si... secura ou oleosidade, leram bem. E porquê (perguntam vossas senhorias)?
Os cabelitos são todos diferentes. Portanto, é natural que um cabelo com tendência para a secura (como são os encaracolados) fique ainda mais seco na presença de um agente lavante agressivo. Da mesma forma, aqueles que têm tendência para a oleosidade, podem ver o seu problema exacerbado, já que a produção de sebo constitui (não só mas também) uma forma de defesa da pele face a agressões externas. Logo, mais agressão potencia o visual cabelo lambido por uma vaca (boi, cabra, cão... Vocês escolhem!). Sim? Makes sense?
Vá, não digo que esta técnica vos vá permitir andar às semanas sem lavar a cabecita (por favor, não!), mas com certeza vai ter três efeitos: melhorar o estado do vosso cabelo e couro cabeludo, rentabilizar (ainda mais! Abençoados cabelos curtos) o champô e diminuir a poluição causada pelos cosméticos. Win win win, right?
Agora que já vos conquistei (sim?), passo a explicar o procedimento. Não, não é jogar água para dentro da embalagem e chaqualhar. Nunca! A mistura deve sempre ser feita no momento do uso.
Aos mais perfeccionistas eu digo: peguem num copinho/caneca/tigela e encham o fundo com champô. Depois coloquem aproximadamento o dobro de água quente e misturem. Aos mais práticos, e sem tempo a perder com estas pipizices, sugiro jorrarem metade da quantidade habitual de champô na palma da mão, formando de seguida uma concha. Depois é só encherem o resto da vossa concha (Oi?) com água quente, misturarem e espalharem pela cabecinha.
Et c'est ça!
Banheira convosco... a Muito Pipi fica a aguardar os vossos resultados.

2 comentários:

  1. Cara Pipi, admito que faço a técnica do chaqualhamento mas só apenas quando não há quase champô. No poupar está o ganho!
    De resto vou experimentar a técnica da diluição sim senhora, porque acredito que quanto menos quimicos melhor.

    Cumprimentos

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  2. Fofíssimo Anónimo, nada contra o chaqualhamento quando a embalagem já tem pouco produto. Aliás, louvo até a sua iniciativa.
    Aguardo ansiosamente que experimente (e aposto que vai adorar),

    A Muito Pipi

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