domingo, 31 de março de 2013

Wake Up Call para as mulheres malvadas

Porque num Blog Muito Pipi não se defende a ideia de que todos os homens são uns porcos, brindo-vos hoje com uma comovente (e fogosa) hitória de amor. Cinco rapazes apaixonados pela bela (e muito feminina) Soraya sofrem a dor da rejeição. Profunda. Dilacerante. Mortal. Potentemente ritmada e melodiosa.
E assim começa uma das mais belas canções de amor da música brasileira. Bela e educativa. Meninas, não se brinca com os sentimentos de cinco homens. De um vá, de dois ainda se percebe... Mas de cinco? Nunca! Ponham os olhos na Soraya. Se tiver sobrevivido, com certeza aprendeu a lição.
Churrasco de corações nunca mais.

sábado, 30 de março de 2013

Las Pinças

Depois de ontem ter sido abordada a temática do sobrancelhal masculino, surgiram dúvidas quanto ao que a Muito Pipi queria dizer com "toda uma variedade" em termos de pinças. Cores? Materiais? Não meus queridos. Ainda que reconheça (e aprecie muito) pinças com padrões e formatos inovadores, há outras especificidades que dizem mais acerca do poder arrancador de um objecto. Falo portanto de pontas. Formatos de pontas. Pois é, cada tipo de ponta oferece vantagens diferentes. So, digam-me de que pilosidades falamos e dir-vos-ei que ponta é a vossa (ai...).
Hoje iniciamos a nossa viagem pinçal com a doce e suave ponta redonda (a rosinha da imagem ao lado). Ainda que possa ser algo difícil esbarrar com ela numa qualquer loja da vida, esta é provavelmente a menos agreste para quem se inicia nas artes depilatórias. Por ser redondinha e fofinha, o seu potencial magoador da pele é menor. Por essa mesma razão também não é a mais indicada para locais que exigem grande precisão, como por exemplo as sobrancelhas.
Entretanto, se o que querem é livrar-se de pelinhos malvadamente curtos e terrivelmente posicionados em locais de difícil acesso (que os há há), uma ponta diagonal (a 1º na foto de baixo) poderá fazer a vossa alegria. Por ter uma base puxadora inclinada é uma boa aliada no desbaste das sobrancelhas.
A queridinha dos mais peludos, la pinça de pontas rectas (2ª na foto), é menina para vos livrar com sucesso de mais do que um pêlo de cada vez. Da mesma forma, é também a que oferece melhores características para lidar com a grossura pilosa sem grandes dificuldades. Meninos, La Muy Pipi desconfia que esta pode ser a sandália para o vosso pé. Ou a sádica para a vossa dor. Ou a companheira para as horas peludas. Ou... Já chega? Ok. Adiante. 
A última, de seu nome bicudona (vá, pronto, não é este o seu verdadeiro nome) é uma potência na retirada de pêlos micro e no desencravanço de alguns teimosos. Ainda assim, minhas fofuras, tentemos usá-la com cautela. Digamos que tem potencial para soltar muito mais do que pêlos. Cuidado, cuidado, é armadilha para fazer voar olhos pelas vossas casas.
Claro que falta falar das maravilhosas iluminadas. E das com lupa incorporada. Procurando bem é provável que consigam encontrá-las associadas a diversos tipos de pontas. Portanto, de acordo com as vossas necessidades, ataquem pela frente que vos for mais conveniente.
Quanto a material, acredito muito nas de aço inoxidável. Fortes, duráveis e desinfectáveis, são sempre boas companheiras de viagem e de luta. Atenção: aço inoxidável na ponta.
No cabo, vale tudo. Plástico, vidro, cristais, autocolantes... O que vos fizer mais felizes e menos pobres. Pois é. Embora a maioria destes objectos não chegue a custar 20 euros, a verdade é que os há por centenas de notinhas de 10. Oh Yo.
É caso para liberalizar a peludice.
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Do matagal ao jardim

Fofas e especialmente fofos, depois de falar sobre o mundo louco dos pêlos corporais, o post de hoje é dedicado aos malvados que habitam por cima dos nossos olhos. Sim sim, cuidar desses pelitos não é coisa só para meninas. Portanto meus queridos, podem puxar das vossas pinças, procurar uma tesoura e um pente. Os momentos que se seguem serão dedicados ao bom aspecto do sobrancelhame.
Cuidar das sobrancelhas é uma necessidade. E no caso dos homens aquilo que se pretende é retirar o excesso e manter as pilosidades bem controladas.
Neste sentido, pode ser interessante começar a desbravar terreno no espaço que separa as duas sobrancelhas. "Mas oh Muito Pipi, eu não tenho nenhum espaço". Hum... ok.Tudo bem. Meu fofo, não lhe vou mentir. Isto vai dar trabalho. Mas não desista. Dividir para conquistar será o seu lema. 
Uma boa forma de decidir qual deve ser o tamanho do dito cujo espaço é pegar numa caneta (lápis, régua, faca... bem, faca talvez não) e encostar à lateral do nariz, passando pelo canto interno do olho, tal como Sacha Baron Cohen demonstra.
Ora bem, tudo o que está do risco vertical para o lado do olho não deve ser mexido. O espaço que ficar entre a marcação da linha nos dois lados é o vosso parque de diversões para depilação. Ainda assim não há necessidade de tirar tudo. Podem seleccionar e aniquilar apenas os pêlos mais evidentes.
Entretanto perguntam vocês: Mas que linha é essa na horizontal, por cima do olho do actor? Fofos, essa azulona delimita quão para baixo podem vir os pelinhos.
Para encontrarem a vossa, posicionem uma caneta (ou o objecto não cortante que preferirem) na horizontal, no ponto rosa, que será onde a recta vertical interceptar o início da sobrancelha. Canetinha direita. Tudo o que ficar para baixo sai. Sim? Tudo certo?
Vamos então rumar ao terceiro passo: perceber o que faz sentido na composição das vossas sobrancelhas e o que está realmente a mais. Para isso, nada melhor do que cortar o excesso de pilosidade. Pêlos compridões e consequentemente despenteados podem dar a sensação de sobrancelha infernal, quando a pobre vítima só precisa de uma aparadela.
Saquem então de um pente e penteiem as vossas sobrancelhas para baixo. Com o pente ainda colocado, evitando que os pilongos se mexam,retirem o excesso (pilosidades muito longas ou que desçam da linha marcada pelo traço horizontal de Sacha). O mesmo para o outro olho. Depois penteiem para cima e repitam o procedimento. Tudo o que passe do limite do desenho da vossa sobrancelha tem de sair. Muito melhor agora, não? Se entretanto ainda houver pelinhos que vos incomodam, livrem-se cuidadosamente deles.
Vamos agora a métodos. De uma forma geral, a Muito Pipi não é pessoa para aconselhar cera no rosto. Acho errado puxões pela cara. Não creio que faça bem andar nessa vida. Ainda assim, claro que reconheço a rapidez que este produto permite. Portanto, se são fãs, podem sempre adquirir cera própria para rosto, em tirinhas pequenas. Mas meus queridos, atenção muita atenção. A cera saca tudo de uma vez, logo há maior probabilidade de grandes desastres. Por isso, e especialmente se se estão a iniciar agora neste mundo, aconselharia a procurarem um bom profissional para a aplicação da cera.
Cera é fofa sim. Mas confesso-me bem mais fã da depilação com linha, um método menos agressivo para a pele sensível do rosto. Linha? Sim sim, uma linha de algodão entrelaçada pode fazer maravilhas por todos nós meus queridos (fica desde já prometido um post sobre a poderosa temática).
Por último, a famosa, querida e sempre amiga pinça, a minha preferida para o quotidiano. Importa, antes de mais, que seja uma pinça de qualidade e que prenda bem. Há toda uma variedade nesta área, mas meus fofos, para a sobrancelha nada melhor do que uma iluminada. Oh Yeah! Nem sempre uma pessoa tem as melhores condições de luz para se submeter ao arrancamento de pêlos. Nem sempre uma pessoa consegue localizar eficazmente todos os malvados. Agora tudo mudou. Com pinça com luz nada mais vos escapará.
Entretanto, seja qual for a vossa eleita, tentem não usar um espelho ampliador durante o processo de arrancamento. Isto porque pode fazer-nos perder um pouco a noção das formas. Afastem-se e aproximem-se do espelho para que possam perceber se o formato das sobrancelhas se integra no vosso rosto. Isto ajuda a evitar o exagero. Afinal, ampliado tudo parece bem mais peludo.
Quanto à temida dor: é um pouco inevitável. Mas uma boa dica para a diminuir é atacarem depois de um banho quentinho. Como já foi referido aqui, o calor tende a abrir os poros, logo os pelinhos deslizarão para fora de vocês com maior facilidade. Sei que corre pelo mundo masculino (e talvez também pelo feminino) a prática do uso do gelo para anestesiar. Meus queridos, not good. Pode ter algum efeito na dor mas, como fecha os poros, será mais difícil e agressiva para a pele a saída dos pêlos.
E é isto. Depilação perfeita nas sobrancelhas masculinas. Ah... mais uma dica, esta talvez a roçar a linha que alguns meninos considerarão aceitável. Se mesmo com todos estes cuidados as vossas sobrancelhas não vos respeitam e tendem a despentear-se sem autorização: rimel transparente nelas! Calma calma. Não é nada demais. Só um truquezinho para assegurar a vossa beleza. Não? Foi demais? Perdoem (Mas não se esqueçam que Body Shop e Yves Rocher são apenas algumas das marcas que vendem disso. Vá lá, podem sempre fingir que estão a comprar para uma menina).

quinta-feira, 28 de março de 2013

Wash Away

A Muito Pipi não é pessoa de se envolver com sabonetes. Sou mais uma menina do gel de banho, dentro das suas fofas embalagens que, ainda que pouco amigas do ambiente, são habitualmente bem mais apelatativas do as de barras lavantes. Posto isto, não me impressiono facilmente com sabonetes.
Foi portanto sem grande intenção de os usar no meu corpito que adquiri produtos de Wash Away My Cancer, uma loja online de uma amiga da minha família.
A história da criação dos produtos é muito interessante. Zé, a artista saboneteira, ao descobrir que estava doente, achou que fazia sentido ser mais selectiva na escolha dos produtos que consumia. Assim, teve a ideia de fabricar os seus próprios sabonetes, com recurso a ingredientes naturais e uma poderosa selecção de óleos essências. Pois meus queridos, o sucesso foi tanto que começaram a chover encomendas. De repente, aquilo que era um passatempo, transformou-se num projecto a tempo inteiro.  
Da minha parte, confesso que comprei os produtos especialmente por nutrir um grande carinho pela pessoa em questão. Não me entendam mal, nunca duvidei da qualidade destes produtos. Nada disso. Simplesmente eu não uso sabonetes há anos.
Quer dizer, até há uns dias não usava. Mas entretanto muita coisa mudou. Meus fofos, o perfume que emana daqueles sabonetes é deliciosamente irresistível. De tal forma que dei por mim a desejar atirar-me para a banheira com um deles.
Entre o Two Faced Lime, o Bamboo Garden, o Cofee Lovers Heaven, o Cocoa and Vanilla, o Oatmeal Buttermilk and Honey e o Chocolat and Oatmeal acabei por me agarrar ao 5º, necessitada que estava de alguma exfoliação.
E assim foi: eu, a aveia, o soro de leite e o mel, todos juntinhos debaixo de água. 
Foram momentos de profunda alegria. É muito divertido usar o sabonete em questão, com os seus pedacinhos de aveia a limar suavemente as arestar rugosas da nossas pele e a espuma a formar-se aos poucos. Uma loucura. A parte pior foi mesmo o cheiro. Não não meus queridos, não é mau. É maravilhoso. De tal forma que não arrancar um pedacinho com os dentes exige um grande auto-controlo. A aveia, toda brilhante, sorri para nós e pensamentos malvados surgem para nos tentar. Não temam pela minha saúde. Eu contive-me e não abocanhei o sabonete.
A vítima seguinte foi a cheirosa barra de coco e baunilha, usada para lavar as mãozinhas. Mais uma vez, o perfume é magnífico. Fica atarrachado às manápulas durante bastante tempo e ainda tráz de bónus uma agradável sensação de suavidade. Muito bom. Muito bom mesmo.
Hoje foi a vez de entrar no paraído dos amantes do café. Perguntam vocês: A Muito Pipi gosta do cheiro a café? Não, nem por isso. Mas meus queridos, este não é um café qualquer. É baunilhado. Adocicado. É de uma fofura super potente e viciante.
Resumindo e concluindo: estou apaixonada. Há muitos anos que não usava sabonetes e a verdade é que descobri que é uma experiência relaxante. Talvez pela massagem mais potente que ajudam a proporcionar. Talvez por exigirem mais tempo e dedicação na lavagem. Não sei meus queridos, mas asseguro-vos que estou agradavelmente surpreendida.
Se quiserem deliciar-se, rumem aqui. Acredito que, sem saberem bem como nem porquê, vão começar a salivar com as imagens e descrições de cada um dos sabonetes. Vale sem dúvida a pena visitar o site (que é uma doçura) e conhecer a autora das maravilhas lavantes. E não temam, os produtos são enviados para qualquer parte do mundo.
Entretanto, no meio de toda esta recente descoberta, vivo num dilema: abrir ou não abrir as restantes embalagens de sabonete. São tão lindos, tão cheirosos, tão cutxi-cutxis. Quero experimentar todos e quero-os já!
Pronto, calma. Calma. Inspira Muito Pipi. Expira Muito Pipi. Está tudo bem. E não, não se preocupem. Não estou a atingir um estado de loucura sabonetal. Está tudo controlado. Só abrirei os restantes depois de terminar os que já usei (entretanto, numa mente perto de si: "aiiiiiii... que vontade de voltar para o banho e usar tudo. Será que se retirar um bocadinho de cada alguém vai reparar?").

quarta-feira, 27 de março de 2013

Magia branca

Como já partilhei convosco aqui, eu não sou uma morenaça. Sei que corro o risco de perder leitores apaixonados por peles facilmente bronzeáveis, mas a Muito Pipi tem de assumir pertante vós a sua brancura. Compreendo se quiserem abandonar este blog. Tive muito gosto em ser lida. Até um dia.
Para os não desiludidos com a alvura da minha pele, prossigamos com este post.
Embora eu seja detentora de um tom claro, a esmagadora maioria da minha família é bem morena. Não me entendam mal. Não sou uma branca frustrada. O problema não é tanto uma questão de inveja da escuridão alheia, mas sim de falta de referências maquiantes durante o crescimento.
Posto isto, falemos da minha mãe que, por desejar manter o anonimato (é difícil ter uma filha Muito Pipi), será carinhosamente tratada por Hortência. Quem a conhece tem noção de que é uma mulher pouco precupada com a beleza externa. Ainda assim, quando deseja empipalhar-se, sabe bem como destacar eficazmente os seus olhões escuros. Lápis preto na pálpebra e na linha de água (que é como quem diz rente ao olho, a partir do canal lacrimal) e magia. Hortênsia maravilha.
Vendo como um pretinho básico sempre funcionou a favor da sua progenitora, a Muito Pipi tentou durante anos reproduzir. E... não. Claramente não funcionou como desejava. Aquilo que na minha mãe proporciona um visual sofisticado e embelezador, em mim está mais para aspecto de saída nocturna elaborada. E meus queridos, nada contra a sempre amiga cor preta. Simplesmente não fazia o click de aparência suave e natural que eu tanto ansiava.
Depois de muitas tentativas de aplicação, na esperança de encontrar o meu lugar ao sol com o preto (Oi? Muito estranha esta frase) eis que um dia pensei em experimentar uma corzinha mais clara. Afinal não só de preto vive uma mulher (ai... não sei o que se passa hoje).
Branco foi a opção que fez mais sentido para mim na altura. Comprei o material e a partir daí tudo mundou. Emoção das emoções: fusão perfeita! Olhos evidenciados e aspecto suave. Alegria em forma bicuda. Amor eterno (pronto, já chega)! 
Entretanto, ao longo do tempo, e para variar do branco, foram chegando a mim lápis beges e rosa que têm contribuído em muito para me fazer feliz.
Questão: Qualquer pessoa pode atirar com branco para a linha de água do olho? Com certeza fofuras. Não são só as pessoas clarinhas que se podem envolver com este abrilhantador ocular. Morenas, mulatas e negras do mundo, força na lapisada.
Confesso que não acredito em regras rígidas no que toca ao embelezamento físico. É tudo uma questão de experiência, de técnica e sobretudo, de gosto. Até porque, na verdade, seja qual for o tom de pele, o olhinho é sempre esbranquiçado. Testar é a única forma de perceberem se as coisas funcionam em vós. Sem medo de se divertirem e de serem felizes.
Mas qual é afinal o efeito do lápis claro que tem tresloucado o mundo? A ideia é um pouco a mesma do super queridinho iluminador: abrilhantar qualquer produção e evidenciar a zona onde foi aplicado. No caso dos olhos, cria a ilusão de maior dimensão num olhão bem aberto e descansado.
Assim, usar a cor branca será o correspondente a um iluminador com brilho, mais evidente e óbvio. Já o bege e o rosa proporcionam um aspecto mais súbtil. Como se fossemos naturalmente umas iluminadas da vida (e do olho). Aliás, um lápis de cor suave, tal como sombras claras, pode mesmo ser usado para iluminar qualquer parte do rosto. Vale a dica de que um bom (vulgo suave) lápis é essencial. Lápis arranhadores não são claramente o pretendido. Acredito que ajudem mais no visual olho sanguinário de zombie assassíno. Bem, mas se for essa a intenção, podem mesmo experimentar lápis de desenho. Parece que têm potencial para dor e terror.

terça-feira, 26 de março de 2013

Como ofender (e danificar) a pele

Fofuras, o post que vos trago hoje poderia fazer facilmente parte do argumento de um filme de terror intitulado "Inchando a Pipi".
Confesso que não era o tipo de história com a qual vos queria brindar hoje, mas meus queridos, valores mais altos se levantam. E quando os valores se levantam é de bom tom irmos com eles, nem que isso obrigue a uma mudança de direcção.
Ontem à noite, estava a Muito Pipi com a sua não menos pipi irmã (a eterna Roberta), quando a primeira (que sou eu) achou que era o momento de atacar algumas imperfeições faciais. Dirigi-me então à recheada bancada da minha giríssima irmã e puxei de lá uma bem conhecida embalagem verde.
O produto é nada mais nada menos do que o Peroxiben da Isdin, um gel/soldado treinado para lidar com borbulhações e negrumes (pontos negros), que foi aconselhado a la Roberta como método de combate a altinhos do mal. 
Eu própria já tinha tido várias vezes o prazer de conviver com ele e sempre mantivemos uma relação ocasional mas feliz. Por norma, vai uma esfregadela no nariz e outra em certos pontos bem definidos. Mas ontem, por alguma razão mística, achei que estava na altura de o experimentar em todo o seu esplendor e potência (nota importante: as maçãs do rosto de La Muy Pipi têm alguma tendência à sensibilidade).
Como pessoa profundamente responsável e zelosa que sou, questionei Roberta: "Olha, isto pode aplicar-se no rosto todo?" "Sim sim, eu já usei!". Ok. Uma pessoa confia. Afinal somos irmãs. Ela não haveria de querer o meu mal. Vamos lá jorrar isto para todo o lado menos para o contorno dos olhos.
Uns minutos depois olhei-me ao espelho. E meus queridos, momento de drama e horror. A minha outrora comum face estava coberta por uma super potente vermelhidão. Amedrontada dirigi-me à minha conselheira familiar: "Roberta, é normal a pele ficar vermelha?" "É é. Não te preocupes". Pronto então, nada a temer. Hum... "Mas agora está a arder. É comum?" "É é. É tudo normal". Ah boa. Obrigada.
E assim foi durante algumas horas. O ardor passou, a vermelhidão também e a Muito Pipi mulher que sou eu continuou com a sua vida sem olhar para trás.
Tudo parecia calmo, a noite ia avançando e surgiu entretanto o momento dedicado à lavagem final dos dentes. Esfreguei como manda a lei contra as cáries e aproximei-me do espelho para verificar se tudo estava brilhante e reluzente. E sim. Estava. Dentes e bochechas. As últimas igualmente inchadas. Temi pela minha segurança facial, mas ainda confiante recorri a Roberta uma última vez: "Olha, vê lá isto. Costumas ficar assim?"
Um olhar boquiaberto (se tal coisa existe) e duras palavras: "Ai não! Que horror. Nunca vi nada assim".
Um pouco preocupada, mas não querendo retirar a produtada, rumei à caminha. Tudo para acordar hoje de manhã ainda algo danificada. Claramente não no meu melhor. Fortemente arrependida de não ter afastado de mim o cálice do gel.
Culpa do Peroxiben? Não! Culpa de yozinha mesmo (e um pouco da irmã dona do produto. Estou mesmo a ver a malvada com um caldeirão a adulterar o gel para me destruir e denegrir. Menos viajanço na maionese? Passeio pelo mundo da fantasia terminado).
Tal como já referi antes (aqui) até o melhor dos produtos pode não funcionar bem em todas as zonas do corpo. So... como driblar más reacções da pele?
Conhecendo e respeitando a dita cuja. Ora, obviamente se há uma zona sensível do vosso corpo ela deve ser tratada com muito mais carinho e atenção.
Dito isto, Peroxiben é tudo de bom para um uso em locais que realmente precisam de ser algo violentados. Mais, tivesse a pessoa Muito Pipi em mim ouvido os gritos ardentes das suas bochechas e provavelmente nada disto teria acontecido.
Aproveito entretanto para esclarecer que a etiqueta Hot Damn associada a este post nada tem a ver com o ardor bochechal sentido ontem. Não não meus fofos. Para mais esclarecimento quanto aos pouco usuais (?) nomes das etiquetas corram para aqui.
E é isto. A maravilhosa história de como uma pessoa pode ser chicoteada e castigada pela sua pele. E assim me despeço por hoje. Vou descansar para me recuperar. Este tipo de emoções abalam uma pessoa.

segunda-feira, 25 de março de 2013

E agora... o verdadeiro matagal.

Fofuras, eis que depois de um falso alarme, chegou o momento. Vamos falar de pilosidades.
Pernas, virilhame, barriga, peito, costas, axilas, braços, mãos, dedos, rosto... Não importa. Eles estão por toda a parte. Podem ser mais ou menos visíveis, mas meus queridos, não nos iludamos, eles andam aí. Pior. Uma pessoa tem de manter os olhos neles. Supervisão é a chave para acabar com estas ervas daninhas desvairadas.
Há muitos métodos para os enviarmos directamente para o inferno de onde nunca deviam ter saído. Uns mais agrestes, uns mais caros e uns mais duradouros do que outros. La Muy Pipi já se envolveu com todos. Portanto este é um post baseado na minha experiência de domesticação pilosa.
O favorito, amor de toda a vida (pelo menos desde que o conheço), é el laser. Simplesmente maravilhoso! Ainda assim há alguma dor. Há sim senhor. Bancária e física (mais bancária do que física). Mas vale muito a pena.
Que a Muito Pipi saiba, não existe nenhum método que nos livre de pêlos por toda a eternidade. Triste, bem sei. Mas verdade. Seja como for, o que são visitas esporádicas de pelitos finitos comparadas com toda uma floresta a brotar da nossa pele? Nada. 
Um conselho importante é: procurem uma boa clínica dermatológica ou com supervisão médica. Laser é tudo de bom, mas pode rapidamente transformar-se num monstro do mal se não for usado da forma correcta. Queimaduras, manchas e sabe-se lá o que mais. Hell to the big no no!
Também fofa e simpática temos a menos dolorosa e mais acessível luz pulsada. A Muito Pipi já experimentou e aquilo que pode partilhar é que os resultados foram mais lentos e menos duradouros do que os obtidos com a ajuda do laser. Ainda assim, pode ser uma grande ajuda no combate ao desgoverno piloso.
Já no mundo dos pêlos que vão mas voltam passado umas semanas, tem de se falar da sempre amiga e aderente cera. Este meu ex amor tem como inconveniente o facto de obrigar a alguma peludice antes do arrancamento final. Não é bonito de se ver. Não não. Mas à falta de melhor a cera é uma boa aliada em horas peludas. Há algum desconforto associado, mas que me parece claramente compensado por semanas de suavidade.
Peludas e peludos do mundo, um método nada queridinho da Muito Pipi é a conhecida máquina arrancadora. Tenho muita pena, mas não dá. Era eu uma jovem adolescente na iniciação à vida (com pêlos) quando adquiri uma maquineta super potente (achava eu). Lembro-me da ilusão de que tudo seria lindo. Eu a não gastar dinheiro em depilações e ela a percorrer suavemente o meu corpo. Mas não. A fantasia morreu dolorosamente e com ela veio a imagem de uma esteticista mecânica a puxar e arrancar deliciada pelinho por pelinho. Era isto que a máquina era. Um robot sádico. Não foi bom para mim. Não foi bom para ela. Decidimos portanto dar um tempo. Mas as circunstâncias da vida (e as más recordações) nunca mais nos juntaram.
Creme depilatório, been there done that. Há algo de sinistramente interessante na observação dos pelinhos a contorcerem-se. Mas fora isso, não tenho particular carinho por esta técnica.
Por fim, as lâminas. Ainda que eu e elas não sejamos muito amigas, a verdade é que compreendo a atracção pelas dias cujas. São rápidas, práticas e eficazes. Não obstante, a sensação perninhas picantes (já para não falar de outras coisas) não é bem o estilo que mais me atrai. E sim, há todo um mundo de teorias de que o pêlo fica mais forte se for atacado por giletes, mas segundo dermatologistas isso é apenas uma ilusão. Quando é usada uma lâmina os pêlos são cortados, logo ficam com uma aparência mais grossa, já que a parte fina é separada do resto. Um pouco à semelhança do que acontece quando vamos ao cabeleireiro livrar-nos das nefastas pontas espigadas.
Resumindo e concluindo, yo soy fã de tudo o que não implique o faça você mesmo. Seja laser (sim sim sim), luz pulsada ou cera, ter alguém que massaje tudo o que é vosso depois de vos ter libertado de pilosidades rastejantes é uma loucura. Em bom e em assustador. Até porque há uma forte probabilidade de verem/sentirem as mãos da vossa esteticista a vaguear por partes que nunca imaginaram (nem desejaram. Espero).

domingo, 24 de março de 2013

Rente à Alma de Ouro

Do Rente ao Plasma, um blog super inteligente e um dos mais recente queridinhos da pessoa Muito Pipi que sou eu, vem hoje uma fotografia que transpira confusão.
Diz-se pelo mundo que uma imagem vale mais que mil palavras. Acredito piamente que os responsáveis pela mega produção de Toy discordariam. E talvez seja por isso que inundaram a sua publicidade (?) com palavras e frases. Boas intenções com certeza. Mas fofos, não sei se resulta. 
Quem é (ou o que é) Alma de Ouro? Um medium concorrente do saudoso Professor Karamba? Um café, casa de fado ou mesmo pastelaria (e potencial rival da extravagante Delícia Latina)? Não? Hummmmmmmm... Ah, pois claro que não! Que falta de perspicácia. Perdoem-me meus queridos. É obviamente uma empresa de compra de ouro. Mas não é uma qualquer. Não não. Afinal, qual é loja qual é ela que nos brinda com uma colectânea de Toy (se lá nos deslocarmos para vender pelo menos 50g do nosso ouro)? Alma de Ouro, pois claro. Mais, parece que foi lá que Toy teve a melhor oferta. Mas que bom! Alma poderosa!
Confesso, ainda assim, não perceber qual foi a oferta que fizeram ao artista. Aliás, desconfio que nem ele mesmo sabe. Sim sim meus queridos. Atentem no rosto do artista. A cara do protagonista sadino denuncia um mundo de dúvidas. Uma mão com ouro, outra com dinheiro. Uma peça de metal a sair-lhe do lábio (como Kim prontamente me indicou). Uma camisola que não se percebe se é de algodão ou de veludo. Ufa. Como pode um homem lidar com toda esta confusão à sua volta? Tantas questões e tão poucas respostas.
Pois que sabemos que Toy teve uma oferta. Mas a melhor oferta para quê? Imagino que lhe tenham dado pulseiras, um relógio de ouro e dinheiro para fazer qualquer coisa. Mas o quê? Não sei. Tremo nesta dúvida.
E depois é a presença da palavra "empurre" no canto superior direito. Empurre... mas empurre o quê? Ou quem? A campainha? O Toy? Não compreendo. Nada faz sentido. Sinceramente não sei o que se passa pela cidade de Setúbal. Mas estou muito solidária com o Toy. Para ele todo o carinho. A Muito Pipi desconfia que o obrigaram a isto. Acredito que o artista nunca se iria envolver neste tipo de loucuras arriscando-se a confundir o seu público.
Nunca!

sábado, 23 de março de 2013

Lady For a Day

A Muito Pipi já tinha falado desta super fofa aquando do inesquecível arregalar de olhos ao desenconchavado Dior de Jennifer Lawrence
Agora foi a vez da marca francesa lhe prestar a devida homenagem por aqueles poderosos e místicos 2 segundos de surpresa, medo e horror.
Como? Com um fabuloso vídeo onde a actriz faz de um tudo: desde cair inanimada depois de um ataque de tosse, até posar com maravilhosos vestidos Dior. Mil e um momentos de prazer em poucos minutos, chegando mesmo a aparecer the one and only Mr. Christian Dior. Alerta fofura máxima!
Marion, you really are amazing (e a Muito Pipi sabe mesmo das cenas)!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Porque uma pessoa tem de seguir o seu caminho

Fofos e fofas, o mundo capilar é difícil. Duro até.
Sim, há dias de profunda alegria, com todos os cabelinhos obedientemente colocados no seu sítio e passarinhos a cantar melodias de paz e amor. E depois há outros, em que assistimos horrorizados a um soltanço da franga na nossa cabeça (não literalmente, claro. Pelo menos eu nunca tive uma franga a correr-me pelo cabelo).
Estejamos num bom dia capilar ou a caminhar pelo inferno das perucas, todos sabemos que mais cedo ou mais tarde os malvados fios vão degenerar numa pastosidade comummente conhecida como oleosidade. Pois é. Para uns é um processo de dias, para outros de horas. Podemos não saber quando vai aparecer o visual lambidela de animal, mas meus queridos, se não houver uma lavagem profiláctica, todos sabemos que ele vai chegar.
Quando el óleo brota do nosso couro cabeludo aí é tarde demais. Não adianta chorar sobre cabelo oleoso (até porque é claramente difícil). Há que tomar as rédeas da situação e, consoante o tempo disponível, decidir entre lavar e deixar estar.
Tenho consciência que esta afirmação acrescenta uns pontos à reputação que a Muito Pipi tem de não ser uma blogger nada lavadinha. Tudo bem. Reconheço o potencial mortal das minhas palavras. Mas vá, não é como se estivesse a incentivar a saída oleosa de casa. Claro que não! Bem sei que alguns conselhos podem não ser o cúmulo da higiene, mas longe de mim ser uma porca sem limites.
 Sou toda a favor de lavar. Ainda assim, há dias em que não há tempo, desejo ou até mesmo água (tudo é possível). E para esses dias eu digo: champô seco. Champô seco? Sim sim. Champô seco. Essa fofura dos tempos modernos é nada mais nada menos do que o idoso truque do pó de talco elevado a um nível de pura graciosidade cosmética. Ou seja, um pózito que é pulverizado no cabelo, massajado e por fim expulso com a simpática ajuda da vossa escova. Resultado: sacâncio do óleo (para onde vai ele eu não sei), cabelo solto e um acréscimo de volume, possivelmente motivado pela permanência de algumas resistente partículas de pó. Ah, e suga também qualquer mau cheiro que esteja a atacar nuestras madeixas. Bem, qualquer um qualquer um não posso assegurar. Mas vá, pelo menos os mais comuns são eliminados.
Marcas como a (amada) Sephora, Klorane, L'oreal Profissional e TRÉSemmé andam há muito a borrifar as pessoas com os seus pós mágicos. E La Muy Pipi agradece.
É que uma pessoa, ainda que toda destruída pelo óleo e descabelada pela vida não pode deixar de seguir o seu caminho. Seja ele até à banheira mais próxima ou rumo à quinta onde as frangas correm pelas cabeças das pessoas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Novo post, novas ideias masculinas

Muito Pipi de volta meus queridos. 
Bem sei que o post anterior pode ter sido algo confuso. Mas isso agora acabou. Vamos a factos!
Se de todas as necessidades de sobrevivência bela no mato a Muito Pipi tivesse de escolher uma, ela seria nada mais nada menos do que: a própria da sobrevivência. Que é como quem diz que se forem todos papadinhos por insectos do mal, não sobra o que embelezar na vida (e no corpo). 
Pensando nisto, e mantendo sempre em mente que um homem do mato pode não querer andar com 30 produtos atrás (e pode não gostar da minha ideia de creme para tudo), trago-vos uma opção super machona (atentem na imagem. Puro homem, certo?): Burt's Bees. Uma marca que pensa em vocês e nas vossas necessidades. Uma marca que tem toda uma gama dedicada à vida ao ar livre. Uma marca cuja produtada para aventuras vos vai certamente fazer felizes. Uma marca que afasta insectos curiosos com uma fórmula cheia de óleos aterrorizadores (para os bichos, claro), mas que é suave o suficiente para que amigos não mordedores se queiram aproximar de vocês (perfeito, certo?). Uma marca que usa abelhinhas na embalagem de um repelente para insectos. Abelhinhas assustadas, claro está. Quiçá até abelhinhas já mortas. O que há para não gostar? 
Desconfio até que talvez uma pulverização debaixo do bracinho possa ajudar com odores desagradáveis. É só uma hipótese! Não?
Bom, para adquirir esta maravilha ou correm para a Sephora mais próxima e procuram por lá, ou então atacam via net. E por cerca de 8 euros terão o vosso corpo protegido das garras (dentes ou ferrões) do mal.
Resumindo e concluindo: a dica de La Muy Pipi para um passeio pelo lado sobrevivente da vida é afastar animalada pestilenta e esfomeada.
Na remota hipótese de não resultar: bem meus fofos, adorei conhecer-vos e foi óptimo partilhar ideias convosco. São um público magnífico. Família: meus pêssames.
Se funcionar (claro que vai funcionar... porque haveria de não funcionar?), espero-vos quando regressarem à cidade. Nessa altura falaremos então de beleza.

Beleza no Matagal

Fofos (e fofas também), este é um post claramente dedicado ao mundo do ar livre. Não que a Muito Pipi seja grande conhecedora (ou adoradora) dessa realidade. Mas tudo pelos meus homens (hum... vá, pelos meninos que seguem um Blog Muito Pipi), até porque sei que alguns são amantes da natureza.
Compreendo que o título possa induzir em erro. Mas esclareço tudinho: por matagal entenda-se mato, natureza, árvores e passarinhos a cantar... restantes matagais serão abordados num post dirigido ao peludo mundo da depilação (Aguardai portanto, vítimas deste engano).
Há de facto muitos programas a ensinar técnicas de sobrevivência e a dar conselhos acerca do material a ter à mão em todas as ocasiões. São facalhões de mato, coisas para fazer fogo, fios para mil e um usos e um sem número de conhecimentos naturais. Muito bem. Muito interessante e oportuno.
Mas, pergunto eu: Então e quem ensina os sobreviventes do mundo a manter o bom aspecto mesmo nas condições mais agrestes? Quem lhes explica como escapar às garras da sempre desagradável má apresentação? Hum? Oi? Ninguém? Claramente esta é uma tarefa para a super... Muito Pipi. 
Ora, se há coisa que um sobrevivente das verduras necessita é de coragem. Sobretudo no que diz respeito à convivência com todo o tipo de bicheza. Não podemos escolher os nossos amigos bichos do mato (ou seja, os bichos que estão no mato e que serão nossos amigos). Eles simplesmente saem e encontram-se connosco. E é aqui que reside o problema. Perceber porque é que eles saem do conforto do lar. É para brincar? Para passear? Para fazer exercício? Ou... será para caçar? Mau! Bichos caçadores que no fundo nos querem é papar?! Cuidado, muito cuidado! É uma armadilha da natureza! Repelente com eles!
Compreendo o desejo de um sobrevivente em travar amizades. Mas hoje em dia não se pode facilitar. Ou repele ou fica sem pele (ou perna, ou pescoço, ou olho...).
Outra grande necessidade é: desodorizante. Sim... bem sei que para muitos de vocês poderá não fazer sentido acabar com aquele que alguns imaginam ser um repelente natural de bichezas. Mas não meus queridos... mau cheiro não vos salvará de uma impestação de parasitas. Bem, talvez de parasitas humanos. 
Ah, fofos, depois do mau cheiro vamos mesmo ter de colocar o dedo na ferida que é o vosso carinho por uma certa pessoa (que não é nada pipi). Imagino que os meninos super sobreviventes conheçam o Mr. Grylls. Bear Grylls. Um grande aventureiro, sim senhor. Mas claramente alguém que precisa de supervisão no que ao cuidado consigo mesmo diz respeito. Solanga na cara, mãos destruídas, lábios secos... No no. Nem um produto de beleza é atirado com ele para os locais por onde vai passear. 
Atenção: não duvido que uma super facona possa ser profundamente útil em mil e uma situações de sobrevivência, mas a cremalhada anda claramente a ser subestimada. 
Há algum tempo atrás falei sobre a praticidade dos 2 e 3 em 1 criados por marcas. Mas hoje falamos de sobrevivência, meus caros. E sobreviver implica inovação, criatividade e ousadia. Criemos portanto o nosso 6 em 1, rumo à manutenção da beleza por esses matagais fora. Sim? Sim! Como?
Hidratante cheiroso com factor de protecção solar, pois claro! Hidrata, protege, dá bom cheiro, misturado com terrinha sequinha ajuda a exfoliar, passado nas axilas disfarça o mau cheiro e... em caso de encontro com um bicho dos grandes (urso, leão ou mesmo jiboia) podemos sempre jorrar-lhe creme para cima para o atarantar. Melhor que qualquer facada meus fofos. Muuuuuito melhor! Não?
Sim sim. Se entretanto não quiserem entrar em agressividades com animais mais pequenos, basta espalhar o creminho pelo corpo. Diz a Muito Pipi, uma pessoa raramente atacada por animais, que o segredo é encramalhar bem. Baralhar os bandidos mordedores. Camuflar o cheirinho apetitoso do nosso sangue com toda a produtada que tivermos à mão. 
Mesmo assim não? Vão-me dizer que a minha ideia não é um poder? A sério? Está bem... vou pesquisar. Vou-me informar e já vos trago opções mais viáveis. Pronto então. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Áveres e Nozes

Sem palavras, diz o autor do vídeo. Com palavras de más digo eu.
Hoje, e como já tinha prometido aqui, trago-vos nada mais nada menos do que uma história de sofrimento e de luta.
Sim sim fofuras! Dor, horror e desespero, todos embrulhados numa sopa de palavras (divinas).
Pois que a nossa história começa com a afirmação: O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós. Era esta a frase. Simples, curta e aparentemente fácil de reproduzir. Tudo certo até aqui.
Sobra apenas uma questão que não quer calar: Porque é que alguém havia de proferir estas palavras? Meus queridos, lamento assumir mas a verdade é que a Muito Pipi não sabe.
Seja como for, prova o vídeo que alguém as disse e, pior, que alguém queria que outro alguém as dissesse. E esse alguém queria dizer (perguntam vocês profundamente intrigados)? 
Bem meus fofos, a julgar pela forma perra e tresloucada como as palavras "árvores" e "nós" foram proferidas, a Muito Pipi é pessoa para afirmar que não.
Que o jardineiro é Jesus o senhor narrador não contesta. Mas que as árvores sejamos nós... isso já é demais para ele. 
Através da audição das suas palavras torna-se claro que nada neste emaranhado de conceitos faz sentido para o narrador. E está no seu direito! Um lutador contra o conformismo. Mas de repente: pof! Pois que é entre repetições nervosas, gritos autoritários e alguma incredulidade que o senhor, outrora contestatário, sucumbe à pressão das massas e diz, alto e bom som, o conjunto de palavras que tantas dúvidas lhe causaram.
Uma vitória do bom uso da língua portuguesa? Não meus fofos, uma vitória do mal contra o bem.

terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidado com as manápulas

Há pouco mais de uma semana, La Muy Pipi falou da necessidade de proteger o corpaço do sol, esse malfeitor apaixonante.
De entre todas as partes do corpo a proteger (e que basicamente são todas), há uma que é particularmente maltratada pela vida: as mãos.
Estas vítimas, habitualmente tão expostas como o rosto, não parecem receber grande atenção. Ele é sol a dar a dar, ele é sabonete anti-bacteriano a esfregar (antes de comer, depois de fazer xixi, antes de colocar lentes de contacto, depois da maquiagem...), ele é produtos de limpeza a atacar... credo! Não admira que as pobres coitadas se revoltem contra nós e se cansem da vida muitos antes do resto do corpo. 
Por serem uma das zonas corpanzis com menor capacidade para produzir los famosos e maravilhosos óleos protectores, estas fofas ficam mais vulneráveis a tudo o que é malvadez do mundo. E quem é que as salva? Quem? Meus queridos, pois que teremos que ser nozes (para breve um post sobre esta espectacular coisa da vida)! E como? Ora, não maltratar nem ofender já é super potente.
Pergunta a pessoa Muito Pipi que vive em mim: Precisam vocês, meus fofos, de lavar as mãos 20 vezes ao dia? Compreendo que neste momento alguns de vós concluam: "Esta rapariga é mesmo uma porca. Não lava a cara de manhã, não respeita os prazos de validade da maquiagem e agora vem dizer que não lava as mãos várias vezes ao dia?" Pois é. Não mesmo. Quer dizer... sim. Digo... não. Bem: Sim, lavo as mãos (amigos, era incapaz de cozinhar para vocês de manápulas sujas!) mas não a toda a hora.
Ainda assim meus queridos, lavai tudo o que vos aprouver sempre que vos parecer bem. Sou toda a favor. Entretanto, e em nome da manutenção de uma longa e alegre amizade com a pele das nossas mãos, podemos sempre tentar higienizar com produtos suaves. Lavantes mas respeitadores.
Importante é também tocar na temática do uso de luvas para a limpeza do lar doce lar. Se querem saber a minha opinião, ideal seria um mundo em que limpar a casa não existisse ("Cá está... é uma porca esta Muito Pipi"). Mas vá. Aceitando que limpar é uma necessidade ("Ah, pronto... se calhar ainda tem alguns hábitos de higiene") o uso das luvas é sempre uma boa ideia. 
Bem sei que algumas pessoas se queixam de falta de sensibilidade nas mãos ao usar luvas de plástico. Outras, por seu turno, não se relacionam bem com o pózinho encontrado dentro das luvangas. Compreendo,aceito e respeito. Mas minhas fofuras, há tantas opções hoje em dia. Das super grossas às fininhas quase cirúrgicas, das rosa às pretas, das cheias de pó às sem nada. Até cheirosas há! Mais... podem mesmo colocar um super creme nas mãos, calçar as luvas e deixar o produto actuar enquanto fazem o que têm a fazer. É um poder.
Lá está, hidratar as amigas é sempre bom (as mãos, claro. Mas vá, se alguém tem por hábito contribuir activamente para a hidratação das amigas humanas, por mim tudo bem também). Sentir as mãos super gordurosas pode inibir o adequado desempenho de algumas actividade diárias. Por isso mesmo, pode ser gostoso deixar cremes mais potentes para a noitinha ao deitar, quando encremalhar não nos limita tanto.
Assim, durante o dia é sempre bom atacar com produtos com protecção solar (por favor, sim sim sim) de textura mais leve e de absorção rápida. Sim à hidratação. Sim às manápulas cuidadas. Siiiiiiiimmmmmm!
(Não podia terminar este post sem afirmar que reconheço o aspecto algo fálico da imagem. Pois é minhas fofuras... são coisas que acontecem. Não há porquê esconder. Afinal, num Blog Muito Pipi era só mesmo isto que estava a faltar).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Prazo de validade da maquiagem?

Tal como os alimentos, também a maquiagem oferece indicações acerca da sua duração. Ainda assim, confesso que vejo os prazos de validade desta última como limites temporais durante os quais as marcas se responsabilizam pela qualidade do seu produto. Mais do que propriamente como datas que, quando ultrapassadas, abrem alas para a intoxicação do nosso rosto por bactérias vindas do inferno.
24 meses para batons, 12 meses para bases e não mais que 3 meses para rimel, sombras e lápis de olhos? Say again?
Obviamente que, uma sombra rosa que de repente ganha um verdume, uma base outrora bem cheirosa que começa a emanar um fragrâcia a mofo e um rimel que se transforma numa pasta lamacenta, são produtos que claramente se encontram em estado decadente e dos quais nos devemos afastar sem olhar para trás. Mas isso indepententemente de terem sido adquiridos há 3 meses ou há 3 anos.
A questão é: acredito que uma pessoa que use a mesma base todos os dias termine a embalagem muito antes dos 12 meses. E aí, muito bem. Prazo de validade super cumprido.
Agora... para uma pessoa Muito Pipi que tem mais do que um produto de cada tipo, a coisa não funciona assim. Por norma a minha maquiagem dura anos (os produtos, claro. Em mim nunca fica mais do que um dia).
Para além disso, ao pensar nos preços das mais maravilhosas armadilhas de satanás maquiantes, não é de ânimo leve que a pessoa que sou eu lhes diz um eterno adeus. Não! Pois claro que não.
Na verdade, mais do que em prazos, eu acredito em protecção e bom senso.
Protecção no sentido de não deixar a produtada em locais malvados, onde haja humidade louca ou grandes alterações de temperatura. Tudo bem guardadinho e afastado de quaisquer potenciais destruidores do bom estado da maquiagem.
Bom senso na avaliação de quaisquer alterações no cheiro, textura e aparência dos produtos. Fofos, este tipo de acontecimento não deve ser tolerado. É lixo com a produtada. 
Da mesma forma, se um produto com bom aspecto vos causa algum tipo de alergia ou irritação, adeus à fofura. Independentemente de estar dentro ou fora do prazo. Maquiagem é para melhorar, não para arruinar uma pessoa.
Assim, inspirando o mundo do não respeito pelos prazos de validade (sim à rebeldia), aproveito para vos contar que os produtinhos que aparecem na foto acima têm entre 2 e 13 anos (sim...) de vida nas minhas mãos.
Tudo bem cheiroso, não ofensivo para a pele e perfeitamente funcional.
Fora do prazo, é verdade, mas dentro dos padrões de qualidade da Muito Pipi.

domingo, 17 de março de 2013

Maquiagem Louboutin

22 anos depois de ter aberto a sua primeira loja em Paris, eis que algures em 2013 chegará até nós, nada mais nada menos do que maquiagem by Louboutin.
Pelo estilo sensual e ousado das suas criações, a Muito Pipi aposta que os produtos maquiantes serão igualmente sedutores e apelativos. Sapatos femininos, malas, sapatos masculinos e agora maquiagem. Mais do que inovar, parece que o genial criador poderá agora recriar uma das suas inspirações: verniz vermelho. Afinal, foi a pintura das solas de alguns sapatos (que lhe pareceram demasiado pretos) com esmalte para unhas que iniciou a sua imagem de marca: solas da cor da paixão.
Maquiagem Louboutin, uma possível armadilha do demo, brevemente perto de nós.

Explicando as etiquetas de Um Blog Muito Pipi


Bem sei meus fofos, a denominação de algumas das estiquetas deste estaminé pode estar a ser algo confusa para vós. Mas não temam mais... a Muito Pipi vem esclarecer todas as dúvidas para que possamos ser muito felizes juntos.Penso que coisas como Capilarmente falando, El Rosto, O maravilhoso mundo da maquiagem e Para o Corpito serão um pouco auto-explicáveis. Sim? Das restantes pipizices passarei a falar agora. Assim:
-As mais belas Armadilhas de Satanás - como já foi explicado aqui, são as coisinhas super fofas, cheirosas e deliciosas que tentam uma pessoa no seu dia-a-dia. Não, não falamos de gastronomia. Peço perdão, mas estas armadilhas serão tendencialmente não comestíveis (embora seja por vezes inevitável engolir um pouco de baton ou de creme. Coisas naturais da vida). Maquiagem espectacular, roupa maravilhosa e produtada embelezadora serão o tipo de temáticas que encontrarão na área das Armadilhas de Satanás.
-Espectaculares coisas da vida - Por norma, referências não embelezadoras. Um mundo de coisas reais e absolutamente maravilhosas. Vídeos super interessantes (do ponto de vista cómico), letras de músicas ou fotografias que merecem ser partilhadas. Uma alegria, portanto.
-Hot Damn - Com esta etiqueta aparecerão coisas que, não sendo as favoritas da Muito Pipi, são quase. Coisas boas, giras e que merecem ser experimentadas, mas que por alguma razão não fazem, na pessoa Muito Pipi que sou eu, o click necessário à entrada nas Mais belas Armadilhas de Satanás.
-Man Love - Posts dedicados, com muito amor e carinho, aos meninos. Sim sim, vocês também merecem. Produtos, conselhos e ideias novas para alegrar os rituais de beleza dos rapazes super fofos que andam pelo mundo. Mas meus queridos, nota importante: o resto do blog também é para vocês. A área de Man Love é apenas mais específica. Yo?
-Me Likes It - Espaço para mostrar coisas embelezadoras usadas por outras pessoas (no dia-a-dia, em festas ou em filmes) assim como ideia ou trabalhos maravilhantes. Temáticas bonitas e muito pipis.
-Se os conselhos fosse bons a Muito Pipi Vendia-os - Área para aconselhamento e para partilha dos rituais embelezadores de La Muy Pipi. Sem certezas, ideias radicais ou demasiada seriedade.

Sim fofuras? Tudo esclarecido? Boa! Ah... aproveito também para falar de mais uma coisinha que aparece no fim do blog. Eu bem sei que essa é uma área pouco visitada.
So... Algumas das fotinhas que ilustram os posts são da autoria da pessoa Muito Pipi que sou eu ou de amigalhada que não se importa de ver o seu material (fotográfico) exposto aqui. Outras pertencem a pessoal da blogosfera.
Como saber então de onde surgiu a ilustração? Clicar em cima dela. Sempre que a imagem não me pertencer, um click sobre a dita cuja levar-vos-à ao seu local de proveniência. Se ao clicar não forem levados para lado nenhum então a imagem é minha (ou algum terrível erro ocorreu na edição do post.).
And that's that meus queridos.

sábado, 16 de março de 2013

Oz... ou a grande (maravilhosa) e poderosa beleza

Oz! Simplesmente incrível! Não, esta não é uma avaliação do filme (por aqui não há disso). Incrível, para a Muito Pipi, é a qualidade da maquiagem, cabelos e guarda-roupa apresentados na longa metragem.
Meus fofos, é uma loucura. Peles absolutamente perfeitas, penteados delicados e roupas fabulosas. Tudo alinhado de forma mágica e enfeitiçadora, de tal modo que marcas como a Urban Decay, OPI e Duda Molinos já lançaram produtos inspirados no filme da Disney.

Excluindo as feiticeiras super estilosas (cuja beleza será referida já já a seguir), há todo um mundo de habitantes de Oz vestidos com cores, tecidos e cortes maravilhosos e penteados de forma inesperada (argolas de cabelo?) mas magnífica.

Falando de mulheres mágicas, não há como ignorar o facto da fofíssima e doce bruxinha Glinda ser simplesmente encantadora, com maquiagem magnificamente natural e iluminada (nada oleosa, tal como já foi falado aqui).
Cabelo maravilhosamente solto (com uma belíssima tiara) e vestidos cheios de brilho complementam a delicadeza da personagem, que é simplesmente deliciosa.
Num estilo completamente diferente, mas não menos inspirador, surge Theodora (versão não wicked), a contida mas naturalmente sensual bruxinha apaixonada.
Pele impecável (mesmo!), olhos sedutoramente cobertos por tons terra (tons... não a dita cuja que anda pelo chão) e um entusiasmante baton vermelho.
Embora o seu estilo não seja tão evidentemente feminino como o de Glinda, Theodora apresenta um guarda-roupa nada previsível e repleto de estilo, a começar por um magnífico anel vermelho rubi. Capilarmente falando, uma maravilhosa e sofisticada sensualidade é evidente na personagem (versão não wicked, repito).



Evanora, a magestosa e austera bruxa residente na cidade esmeralda, apresenta um estilo que é isso mesmo: magestoso e austero. Maquiagem demoniacamente suave, mas com toques de cor nos lábios e nas maçãs do rosto. Unhas de aspecto pontiagudo e animalesco. Cabelo penteado de forma elaborada, com apanhados surpreendentes. E, claro, vestidos obscuramente detalhados, com detalhes pontiagudos e rígidos, complementados por um belíssimo colar verde esmeralda.
Posto isto, entre a encantadora Glinda, a entusiasmante Theodora e a majestosa Evanora (vá, pronto, também podem incluir a verdejante Theodora) que bruxa habita dentro de vós?
   
 

sexta-feira, 15 de março de 2013

A união maléfica Dior-Harrods

Haverá lá coisa mais fofa e irresistivelmente deliciosa do que estes pecaminosos teasers?
 
 
Parece que a Harrods era a loja favorita de Christian Dior. Para comemorar este luxuoso amor, entre hoje e o dia 14 de Abril, o 4º andar da dita cuja estará recheado de objectos de desejo da marca francesa, com lançamentos de produtada exclusiva e a presença de um café Dior onde se poderão degustar cupcakes CD.
Mais meus queridos, uma série de eventos Dioranos ocorrerão por lá, sendo mesmo oferecida aos visitantes a possibilidade de personalizar uma embalagem de perfume da marca.
E pois que temos duas das maiores armadilhas de satanás de todo o sempre unidas em nome da beleza.
Exposição da Dior em terras londrinas com produtos exclusivos, um plano simplesmente demoníaco!
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Uma história de amor cremosa

Num mundo endoidecido pela pele mate (why? why?) existe um produto injustamente esquecido. É facílimo de aplicar, super versátil e proporciona um maravilhoso aspecto natural. Não há como enganar fofuras, a Muito Pipi fala-vos de nada mais nada menos do que: Blush cremoso. 
Várias marcas têm um destes na sua colecção e entre elas estão a Yves Saint Laurent (com umas caixinhas lindas) e, claro, a potente MAC (que só por existir já merece um post).
A aplicação é simples: vale o uso do pincel mas a coisa também funciona às dedadas (desde que convenientemente posicionadas).
Pela sua textura, o blush em creme pode ser usado como baton e até como sombra de olhos. Oi? Sim sim. "E é bom?" Oh meus fofos, é óptimo! A sensação nos lábios é um pouco mais seca do que a que a maioria dos batons proporciona, mas com um comum produto anti-cieiro por baixo, acredito que o conforto seja total, até para os lábios mais secos. Ainda assim, se são pessoas dadas à sensibilidade labial ou palpebral (que bonito!), eu diria para experimentarem com cuidado. Que é como quem diz em casa ou num local onde possam retirar o produto rapidamente se alguma coisa não vos parecer bem.

Para além de todo este mundo de maravilhas, a aparência do blush cremoso na pele é linda e luminosa. Vá... alguns diriam gordurosa, mas a Muito Pipi afirma: Hell to the no. Compreendo que os mais habituados ao blush em pó possam olhar com estranheza para a presença de cremelhada colorida nas maçãs do rosto. Compreendo pois. Mas, fofuras, o blush em creme pode ser usado em conjunto com um produto de acabamento em pó. Como? Se por cima do blush cremoso aplicarmos um em pó, a duração do aspecto coradinho saudável é muito maior. A coisa parece que cola.
Já o contrário não não não não! Pó com creme em cima habitualmente não funciona. Aliás, funciona. Mas como uma grande pasta lamacenta (portanto, se é este o look que procura, fica a dica).
Ainda assim, e mesmo sem qualquer apoio de pó (maquiante, claro), não há gordura envolvida no blush cremoso. Só um aspecto saudável e brilhante. Como se aquela corzinha brotasse naturalmente da pele.
Ohhhhhh, é tão bom! E confortável. Em particular para o pessoal que sofre com a secura da pele. Pois que é como um hidratantezito a bombar pelo bochechame.
E depois disto tudo, haverá como não gostar dele? Nãooooooooooooo. Claro que não!
Blush em creme ao poder!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Color IQ... Diz a Sephora

Depois de ter corrido a espalhar a notícia da existência da Findation eis que, nem um mês passado, me declaro claramente ultrapassada. Não me entendam mal, online a Findation continua a ser uma ferramenta super prática, mas a verdade é que todo um novo mundo nasceu nos entretantos.
Existe em mim um enorme amor pela Sephora. É um universo de produtada que não há noutros locais, promoções especiais de quando em vez e uma excelente marca própria a preços acessíveis. E que mais quer uma pessoa Muito Pipi? Nada! Nada até ter descoberto a mais recente inovação ao serviço da beleza (e da Sephora): Sephora + Pantone Color IQ.
Na área das tintas decorativas para o lar existe há já algum tempo uma tecnologia que permite, apresentado uma certa cor (que pode ser de um sofá, tapete ou mesmo parede), que uma marca de tinta reproduza a dita cuja. Awsome, right? Certo! Pois então meus queridos, é mais ou menos isto que o Color IQ da Sephora e da Pantone, faz. Na versão pele e maquiagem. Ou seja, através do tom da nossa pele, um dispositivo recomenda todo um conjunto de marcas e respectivas cores de base que serão capazes de se fundir connosco.
Ao que parece, para entrar neste colorido mundo basta tirar toda a maquiagem, deixar fotografar o rosto algumas vezes e aguardar pela opinião da máquina. Depois disso, podem ainda filtrar os produtos de acordo com marca, textura, cobertura e tipo de pele (pelo menos).
Pessoal peelingzado assim como utilizadores de auto-bronzeador não devem meter-se nesta vida, pela possibilidade de os resultados não serem muito sérios.
Como funciona la maquineta? A Muito Pipi traduz (livremente) a informação presente na foto ao lado.
Em primeiro lugar, um dos funcionários da Sephora saca uma leitura, o mais precisa possível, do tom da vossa carinha. Depois, essa informação é convertida num tom de pele Pantone, que por sua vez é cruzado com os dados de mais de mil bases à venda na Sephora. Por fim, a entrada um mundo de opções ao serviço da beleza feminina que, segundo experimentores desta técnica, se adequam mesmo à cor del rosto.
Para já para já, esta poderosa inovação encontra-se apenas em Sephoras americanas.
Triste, bem sei. Mas fofuras, ela existe! E algures um dia chegará até todos nós.
Por agora resta-nos aguardar. Ou correr para o aeroporto mais próximo. Vocês escolhem.