sábado, 29 de março de 2014

Maquiagem em branco

Fofuras, seguindo as guidelines da minha mais que tudo Roberta, o post de hoje é rapidinho. Tão rápido que arrisco dizer que é mais uma nota de rodapé do que um artigo.
A Muito Pipi aguarda ansiosamente a chegada de Maio. O motivo? O regresso das mais lindas embalagens brancas que o mundo da beleza já viu. Bem... na verdade nem sei se há outras. Seja como for, o amor mantém-se. Por fora brancas, por dentro cheias de cores apaixonantes. Diz quem já esteve cara a cara (a batom, a verniz e a sombra) que haverá espaço para muito bronze, brilho e tons terra.

Ai ai (longo e profundo suspiro apaixonado).
Momento completo romance Tom Fordesco.
(Nota final, depois de me ter penitenciado por escrever sem verificar: Fofuras, vão com tudo! Já há na Selfridges! Wiiiiiiiiiiiiiiiiiii)

terça-feira, 25 de março de 2014

Vata? Pitta? Kapha?

Man Love escasseia, bem sei. Uma mulher nem sempre consegue largar por aí amor para os homens do mundo. Mas hoje é o dia. Sentem-se homens meus, relaxem e preparem-se para a inovação que vem por aí!
Há umas semanas, numa tarde fria, deparei-me o Dr. Oz, o médico/personalidade televisiva que tem as orelhas pontiagudas mais fofas de sempre. Deparei-me que é como quem diz: vi o programa. E sobre o que era? Ayurveda. E Doshas! "Oi?" Descrições técnicas à parte, o que percebi é que a medicina tradicional indiana separa as pessoas em três categorias, num misto de características mente-corpo que (dizem!) afectam a saúde de uma pessoa e, mais especificamente a pele. Nada de secas, mistas e oleosas, não não! A partir deste momento podemos ser uma de três coisas (a.k.a um de três Doshas): Vata, Pitta ou Kapha.
"Ai, mas oh Muito Pipi, o que me interessa isso?" Meus queridos (e queridas também!), a parte gira da coisa é a ideia de que a beleza se constrói de dentro para fora. Ou seja: mais do que em cremes, poções e máscaras verdes, este pessoal acredita numa alimentação que permita soltar todo o poder que se encerra debaixo da pele de cada um de nós. Em bom, claro!
Ora bem. Quem é Vata? Pessoas cuja pele seja fina, tenha poros pouco aparentes e tenda à secura. Estão a sentir? Cuidado, muito cuidado então! A Vatalhada tem toda uma tendência para as rugas. Portanto protejam esses vossos rostos. Como? Com muita hidratação, claro. Diz quem sabe que o que é bom (mas mesmo bom!) para humedecer essas peles sedentas são vegetais cozidos e coisinhas que acelerem o metabolismo. Materiais crus? Nunca! Parece que o sistema digestivo Vatal não está preparado para essas brincadeiras.
Se não se sentem Vata, então talvez sejam Pitta. Há vermelhidão nessas peles? Bochechame rosado e alta sensibilidade ao sol? Sim? Então parabéns! Podem ser Pitta, o Dosha mais quente que há (ui ui!). Como já são suficientemente calientes, aquilo que manda a lei Ayurvedica é que fujam de comida picante e que procurem coisinhas frescas e alimentos com muita água para ajudar a acalmar e a desinflamar o corpito.

Ainda não foi desta? Não temam, seus Kaphas. Se têm pele oleosa, pontos negros e borbulhames do mal, este é o vosso caminho. Diz-se pela Índia que suar é bom para vocês e portanto pratos bem condimentados e picantes podem ser excelentes aliados na libertação de toxinas demoníacas. A evitar: comidas oleosas.
Se querem enfiar-se mais a fundo por este mundo, ide ide ao site do Dr. Oz fazer o teste Doshal e beber toda a informação que por lá se passeia.
Da minha parte, assumo-me uma Pittona. De corpo, alma e pele.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Bio-Oil is here!

Muito depois de ter declarado o meu amor (duas vezes - 1 e 2) e quase um ano passado desde que foi anunciado aqui que o Bio-Oil vinha para Portugal, eis que chegou o momento! A molhanga cor de pêssego, que tantas alegrias tem dado por esse mundo fora, já se passeia por cá!
Por onde anda tamanha doçura cosmética (perguntam vocês, ofegantemente entusiasmados)? Pelas Wells. Por cerca de 12 euros podem agarrar uma destas coisinhas e levá-la para casa sem medo de ser feliz.
Eu, que nem uma fã louca, stalker atenta do óleo Sul Africano, não quis perder a oportunidade de assistir ao lançamento oficial do dito cujo. Emocionada, elouquecida e super entusiasmada, lá fui eu. Fresca e fofa. Bem... mais ou menos. Na verdade, fui mais fofa do que fresca.
Meus queridos e queridas, não sei como anunciar isto, mas a realidade é que, no meio da loucura que é poder abraçar um produto amado, quando cheguei ao local do evento, já estava mais para lá do que para cá. Não, não falamos de álcool, que a Muito Pipi sabe comportar-se (por favor!). O drama, o horror, a surpresa assustadora aconteceu ao nível da pegajosidade transpirante. Pois é! Vá-se entender esta vida. Uma pessoa vive anos de alegria sem grande suor. Exercita o corpo: nada acontece. Anda num entra e sai de calor e frio: tudo se mantém ok. Caminha por locais tão quentes, mas tão quentes, que quase vislumbra miragens, e mal transpira. É convidade para um evento, num dia fresco e húmido: vamos lá mostrar ao mundo o que pode sair deste corpo. Posso não ter amedrontado os convidados do evento, mas a verdade é que claramente não estava no meu melhor. E assim, porque pela boca morre o peixe (e as Muito Pipis), peço perdão a todos os ofendidos pelo post sobre a necessidade de controlar odores. Realmente há momentos em que o corpo de uma pessoa se treslouca e coisas inesperadas acontecem. Perdão, infinito perdão!
Porque nem só de um corpo peganhento foi feito este evento (vamos acreditar!), voltemos ao lançamento do Bio-Oil. Para além de ter estado cercada por algumas dezenas de garrafinhas do produto maravilha, tive ainda a oportunidade de conhecer a giríssima Andreia, do Projecto Pele de Princesa, um blog com um toque mais científico na abordagem aos assuntos de beleza (que uma pessoa gosta de uma boa cowboyada, mas não resiste a uma tecnologizada cosmética).
No meio de todo este estrafego de sudação, amor oleoso e conhecimentos blogueiros, consegui descobrir mais uma área de influência do Bio-Oil: picadas de insectos. Pois é fofuras, para além de todos os outros usos (cicatrizes, estrias, securas variadas, cutículas revoltadas, cabelo seco, rosto sedento de coisas boas...), parece que pode ser bom besuntar com óleo as dentadinhas de bichezas voadoras sedentas de sangue. É sempre bom saber, que o quentinho anda a soltar-se aos poucos e não há-de tardar muito para as vítimas do costume sejam papadinhas vivas.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Radiante com a Nars

Há uns dias, a Muito Pipi pessoa em mim soltou no Instagram uma foto onde figurava o Radiant Creamy Concealer da Nars (na claríssima cor Chantilly). Nessa altura a Marina, uma leitora que conhece de outros carnavais esta blogger que daqui vos escreve, pediu que eu partilhasse a minha opinião sobre o produto que tem um séquito de seguidores. Pois bem, eu sou apenas mais uma, fofuras. Uma submissa (mas activa!) súbdita de sua magestade, o Cremoso Radiante.
Para além da variedade de cores, o produto tem uma cobertura potentemente flexível. Ou seja, funciona muito bem para toquezinhos suaves, mas também é capaz de fazer a alegria de vigorosos camufladores de escuridão.
Eu acredito que entre uma olheira e um corrector tem de haver uma relação de profunda confiança. Para as coisas resultarem, ela tem de acreditar que ele não a vai abandonar. Que não vai sair para comprar cigarros e nunca mais voltar, deixando atrás de si marcas da fuga. Já ele, precisa que ela se comprometa a recebê-lo sempre bem, na suavidade ou na secura, deixando-o espalhar-se nela, custe o que custar. 
No caso do Radiant Creamy Concealer, há tudo para que as coisas resultem: a fusão com a pele dá-se facilmente, não há corridas rumo ao infinito e mais além, nem tão pouco marcação de linhas de expressão. Mas como em qualquer relação, há ajustes que têm de ser feitos. No caso do Cremoso Radiante, para tudo acabar bem, rapidez é a palavra-chave. É que depois de seco, o que quer que esteja coberto vai ficar coberto durante longas horas. Toda uma loucura de produto estátua que não mexe. O que é bom, se a coisa estiver bem aplicada, mas tem muito potencial para horror caso uma pessoa se aperceba tardiamente de coisas do mal. Ainda assim, não é nada que uma aplicação paciente de várias camadas finas não resolva. 
É portanto o favorito? Não! Mas está no top 5 dos correctores amigos. O amor da vida fica para outro dia (pista: já mostrou o rabinho no insta. O devasso!).

quinta-feira, 13 de março de 2014

Blush - Ou um amor de irmã!

A minha querida irmã Roberta (já referida aqui, ali e também aqui, nesta pequena história de terror) não visita este blog. Melhor: visita, mas não lê.
Há uns dias dizia-me: "Oh, este óleo serve para colocar no cabelo antes do banho. Protege!" Eu sei, já falei disso no blog. "Acho que devia ler mais o teu blog". Pois devias trubufu.
Mas porquê? Porque ignora Roberta o conteúdo de Um Blog Muito Pipi? "Escreves muito!", diz ela sem dó nem piedade. Eu??? A escrever muito???? Ultraje!!!!
Olhem meus queridos, ouçam bem o que vos diz esta blogger vítima de violência irmanzal: Cuidado! Muito cuidado com seres do mal que partilham material genético convosco. Depois de anos de carinho, de dicas de produtos, de maquianço e penteanço, zás! Ofensa clara e nada velada ao discurso de uma pessoa. Estou ferida de morte!
O dia de hoje marca, portanto, a revolta. Hoje não vou escrever (Ups, acho que já falhei!)!
Seguindo o caminho do chupismo de material alheio, aqui fica um vídeo maravilha da igualmente maravilhosa Paola Gavazzi. Vamos ver se a Roberta tem coragem para a ofender:
 
Acabada por dentro, dilacerada por uma ofensa familiar? Blush!

terça-feira, 4 de março de 2014

And the winners are...

Os Oscars chegaram. E com eles maquiagens potentes, cabelos brilhantes e vestidos impressionantes. Porque vocês merecerem, cá vai o top 4 (um número como outro qualquer) da beleza oscariana:
1º lugar - Lupita, a graciosa
Como é possível ser tão maravilhosa? Com cores fortes ou suaves, esta rapariga pode tudo. Nunca a Muito Pipi imaginou que um cabelo curto desse para tanta coisa. E o vestido? Suave, onírico, clássico, sensual. Um tudo em um.










2º lugar - Cate, a inspiradora
Tudo muito elegante. Muito composto. Muito feminino. Muito belo. Uma pele magnífica, uma maquiagem embelezadora e um cabelo resplandecente. Beleza total embrulhada num vestido grandioso.
3º lugar - Kate, a ousada
Super pestanas a sair de uma pálpebra bem esfumada em tons de cinza. Cabelo impecavelmente ondulado. Vestido cheio de audácia. Viçosa!

4º lugar - Olivia, a clássica fofa
Com um apanhado delicioso, olhos bem delineados (há um estratégico toque branquinho nas laterais) e um batom suave mas muito belo, o que há para não gostar aqui?

segunda-feira, 3 de março de 2014

Porque o meu amor cresce a cada dia que passa...

Enquanto a Muito Pipi prepara o post oscariano, tenham o prazer de ficar com a mais fofa das fofas Jennifer Lawrence, em mais um momento alegria total, versão descaimento sensual.

Uma pessoa tropeça, mas com estilo. E se for preciso cravar as unhas naquilo que está à nossa frente, seja! Parede, árvore, pescoço ou costas de alguém. Não importa. Uma pessoa tem de se proteger de danos maiores. Assim faz a querida Jennifer, assim faria eu.