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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Favoritões - Parte 2

Continuando a prometida e demorada lista de amados do momento (iniciada aqui), deixo-vos agora, esparramados que nem lagartixas ao sol, os restantes queridos:
- Stick Labial Coco (Dermophil Indien) - Comprei este queridinho no sempre amigo Cocooncenter, depois de ter ouvido as melhores coisas acerca da marca. Cheira super bem, hidrata muito e custa pouco (3.7€). Um total amor de Verão que acredito que vá arrastar-se pelo Outono e pelo Inverno, de preferência com novas aquisições familiares. 
- Secret de Maquilleurs Éclait du Regard (Embryolisse) - Este é um daqueles desnecessários sem os quais uma pessoa deixa de conseguir viver (#malucagem). O que isto refresca tudo o que é pele à volta dos olhos... Ohhhhhhhhhhh! Alegria, amor e carinho eternos. Não acho que hidrate como manda a lei. E não sei até que ponto alisa o que quer que seja. Mas é tão fantasticamente viciante que não há como lhe negar um contacto mais íntimo todas as manhãs. Como que em jeito de preparação para a festa de produtos que virá a seguir. Problema: por ser em stick, a dada altura deixa de ser possível esfregar o material nos olhos. Porquê? Estão a ver como no fim dos batons uma pessoa tem de enfiar o dedinho na base interna para conseguir alcançar o produto que por lá ainda se encontra? Aqui acontece exactamente o mesmo. A questão é que esfregar o material nos dedos e depois nos olhos não tem o mesmo efeito que passar a coisa directamente na carinha. Compreendo e respeito o design, mas choro por dentro quando deixo de conseguir dar-lhe forte com a embalagem (que custa uns 12.50 euros).
- Instant Radiance Highlighter(Nº7) - Estou viciadona neste iluminador. Na altura em que apareceram os sticks de contorno da Clinique, deparei-me com esta belezura e apaixonei-me. Fofuras londrinas e visitantes, vocês metam as mãos nisto. É bom. Mas bom. Mas boooooommmm! Por 9.95 libras, esta doçura reluzente merece com toda a certeza um lugar de destaque na minha vida. Até porque desde que entrou cá em casa tem sido usado e abusado seriamente. De aplicação simples e com uma cor que funciona muito bem para mim (alerta branquinhas do mundo!), esta foi sem dúvida uma das melhores descobertas dos últimos meses.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Favoritões - parte 1

Inaugurando um novo estilo neste (quase) abandonado estaminé, A Muito Pipi brinda-vos hoje com uma listinha de queridos, amados e abusados do momento.
Em homenagem à minha querida Roberta (que podem conhecer virtualmente aqui e ali), decidi dividir esta partilha em duas partes. Não fosse a minha doce irmã tentar esquivar-se à leitura das maravilhosas linhas que se seguem.
Espelho meu, espelho meu, quem são os produtos com os quais a Muito Pipi endoideceu?
 
- Curl Conscious Defining Creme for fine curls (Bumble and bumble) - Este produto é de um nível muito muito bom. Em particular quando tudo o que querem na vida é ter um amigo que ajude a definir caracóis, mantendo o volume e a forma dos ditos cujos até à lavagem seguinte. Sem rigidez, sem sensações colantes, sem pesar. O preço (cerca de 30€) não é o mais amigo, mas pela qualidade e quantidade de produto, vale muito a pena.
- Lemon Butter Cuticle Cream (Burt's Bees) - Esta coisa do bem, que já foi referida rapidamente por aqui, tem andado na minha mala desde que vim para Londres. Com um cheiro cítrico bem simpático, esta pastinha amarela trata das cutículas como manda a lei. Mais uma vez não se pode dizer que seja a mais barata das coisas do mundo (8 euros por 17g) mas é dinheiro que atiro alegremente para cima de qualquer item que cumpra tão bem o seu propósito como esta fofura.
- Gel de Duche de Figo (Korres) - Amantes de figos, corram para isto! O meu lema é: com figos vale tudo. Fincar-lhes os dentes, esfregá-los no corpo, tomar banho com eles, usá-los para perfumar a casa. Tudo! Se têm algum tipo de desejo de intimidade com figalhada, vocês ponham as vossas mãos e os vossos corpos neste gel sensacional. E sim, também não é baratão (£8 - 250ml), mas é absolutamente delicioso!
- Olive Virgin Oil Swabs (DHC) - Comprados numa visita Londrina há algum tempo atrás, estes cotonetes nunca mais faltaram cá em casa, em particular na hora de tirar restos maquiantes. Toda a história de amor aqui.
 

No próximo episódio "Favoritões - parte 2", com a ilustre presença de Dermophil Indien, Nº7 e Embryolisse.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Sobre igualdade de City Blocks

A Muito Pipi sempre adorou um bom protector solar. Daqueles amigos que envolvem a pele numa névoa de brancura, daqueles suaves e gostosos que confortam uma pessoa, daqueles que brotam de embalagens maravilhosas. Mas fofos, nesta altura da vida confesso que adoro sobretudo qualquer um que não arda!
Antes do episódio acne do mal, eu usava basicamente todo e qualquer protector solar que me apetecesse, com uma forte inclinação para o mundo Antheliano. Com o início da aventura "Revolta Facial", e muito devido à introdução de um certo amiguinho ácido na minha rotina nocturna, esta pele que me cobre tem passado por uns momentos mais sensíveis (a vida Londrina, e a sua água dura de roer, também agitaram a coisa por estes lados). E pois que, de repente, os amados protectores solares de outrora deixaram de poder ser usados diariamente. Estava iniciada uma nova fase belezística, com a procura de alternativas não dolorosas.
Entre erros e acertos, o City Block Sheer SPF 25 da Clinique entrou na minha vida, como que empurrado pelas palavras apaixonadas de vítimas de pele sensível. Não irritante, fácil de espalhar e colorido mas muito leve. Resultado: pele com aspecto de pele. Luminosa, suave e livre de sofrimento. Pontos negativos? A cor única. Ainda que a cobertura seja muito leve, e por isso a cor não tenha o mesmo impacto que teria num produto com maior poder mascarante, a verdade é que para mim (uma branca assumida sem qualquer sombra de vergonha) o City Block Sheer é escuro. Mas bom... uma vez que acaba por ser atirado para todas as zonas que estão expostas, a coisa tende a não chocar.
Para além do City Block Sheer, a Clinique deu igualmente à luz um irmão mais potente, o Super City Block com SPF 40. Todo o carinho, todo o amor, toda a apreciação. Vai Clinique! Mas fofuras, leiam bem o que vos diz a Muito Pipi: eles podem ser irmãos. Mas não são gémeos!
Anda por aí um movimento de pessoas (da Clinique inclusivamente) que afirmam a pés juntos que as duas versões partilham uma mesma fórmula, diferindo apenas no nível de protecção solar. Uma mesma fórmula, uma mesma cor, uma mesma textura. Uma mesma fajutice, digo eu! 
Em termos de fórmula, e focando a atenção apenas no tipo de ingredientes usados para afastar raios solares com potencial maltratador, a verdade é que o City Block Sheer conta com o Dióxido de Titânio e Óxido de Zinco (dois filtros solares físicos) enquanto que o Super City Block vem abastecido com Óxido de Zinco, Octinoxate, Dióxido de Titânio e Octisalate (dois protectores físicos e dois químicos). Estamos a falar da presença de ingredientes bem diferentes fofuras. O que ganha toda uma importância especial pelo facto de muito pessoal de pele sensível ter dificuldades de relacionamento com protectores solares químicos. Então sensíveis do mundo, cuidado!
Como dona das duas versões, posso dizer que o City Block Sheer SPF 25 está muito acima do Super City Block SPF 40 no ranking amoroso Muito Pipi. Porquê? O Super City, embora ligeiramente mais claro, tem uma cobertura maior e é mais difícil de espalhar. O aspecto também é um pouco menos luminoso. E sim... já tive momentos de ardor com ele. Não sempre, mas em dias de pele mais louca a coisa não foi tranquila. Para além disso, e embora a marca grite aos sete ventos que é possível aplicar a versão SPF40 no contorno dos olhos, por estes lados a experiência não corrobora a afirmação Cliniquiana. Já o amigo com SPF 25, quando aproximado dos olhos, não gerou nenhum tipo de comportamento estranho.
Pausa para apreciação de provas. Na mão fantasminha à vossa esquerda vão encontrar não só duas filas de maravilhosas bolinhas como também dois espalhamentos de produto. Acho que não é preciso explicar a ninguém que é assim que se mostram, de forma profissional e científica, as características de um protector solar. Isto caso se estejam a questionar, claro.
A diferença é ligeira, mas as bolinhas mais à esquerda, feitas com o Super City Block SPF 40, são (pelo menos na vida real) mais claras e encorpadas. As da direita, provenientes de uma embalagem de City Block Sheer SPF 25, embora um pouco mais escuras são mais líquidas. Aliás, é fácil de perceber (espero eu!) que quando espalhados, os dois amiguinhos ficam com um aspecto bastante diferente.
Dito e mostrado isto, não se deixem enganar meus queridos! Se mais alguém vos disser que tudo o que tem "City Block" no nome é igual, esguichem-lhe protector para cima e fujam. Fujam!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Protector quando? Talvez depois

Estávamos em Maio de 2013. A Muito Pipi desculpava-se por não escrever no blog há 4 dias (mal se sabia a avalanche de ausência postiana que se faria sentir mais à frente) e partilhava algumas ideias relacionadas com o dilema "protector solar - antes ou depois do hidratante" (desejosos de regressar ao passado? É por aqui).
Na altura fazia todo o sentido para mim proteger primeiro e hidratar depois. Mas fofuras, tal como aconteceu com o drama da lavagem matinal, a verdade é que de lá para cá muitas coisas mudaram. O filme agora é outro. E inclui imagens fortes de hidratadela antes da protecção solar.
De uma forma geral tenho uma postura muito cuidadosa no que diz respeito aos cuidados de pele. Ao contrário da maquiagem, que tende a saltar das prateleiras para a minha mala no calor do momento, quando o assunto é pele pura e dura a metodologia é bem menos livre. Como escolhe então a Muito Pipi os seus produtos? Pesquisando meus queridos. Pesquisando forte e feio. Lendo rótulos. Ignorando ingredientes que são vendidos como ouro e jorrando para a cara activos cuja eficácia é suportada pela ciência. 
E é exactamente por isso que sou fã fanzona do Pedro (já idolatrado aqui), do Cosme Asia. E sim... foi ele, no meio de muitas outras opiniões, que me fez rever a posição do protector solar na rotina belezística, com um belíssimo texto escrito para o Stash (este). Por lá, entre outras coisas, é feita referência a um artigo científico que apresenta a hidratação como uma amiga impulsionadora do protector solar. Obviamente isto não significa que estamos perante uma verdade absoluta e incontestável. Nem que quem se protege do sol de forma diferente é um louco sem noção, que merece ser enjaulado num cave escura e apedrejado com frascos de hidratante (até porque apedrejar com frascos pode ser difícil!).
Para mim o mais importante é a informação. Se se preocupam com cuidados de pele, conseguir tomar decisões informadas e reflectir acerca dos produtos com os quais contraem matrimónio pode ser tão importante como parar para pensar em qualquer outro assunto.
Posto isto, eu branquinha Muito Pipi assumo: mudei de opinião. E espero mudar muitas mais vezes.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Entre falta de internet e frio

Fofuras deste mundo, seres doces e pacientes que têm esperado por mim, voltei! Não prometo é que seja por muito tempo.
A Muito Pipi mudou de casa e deixou para trás toda uma vida de alegria com internet da boa, todo o dia a toda a hora. Daqui a pouco tempo deverei ter o meu domicílio totalmente equipado com o que Londres tem para oferecer mas até lá, e enquanto a coisa não arranca, resta-me agarrar momentos de Wi-Fi amigo para partilhar umas imagens e escrever umas palavras do bem. Têm sido mais imagens do que palavras, bem sei. Mas hoje será diferente! 
Ora bem, a cidade de Londres não era propriamente desconhecida para mim. Muito menos o seu simpático e refrescante inverno. Mas meus queridos, nada me podia preparar para a violação que a pele sofre aqui!
Uma pessoa pensa que domina o mundo da beleza. E vem toda pronta, com um manancial de produtos, de técnicas e de ideias infalíveis para resistir ao frio que, no fundo no fundo, nem espera que seja assim tão chocante. Como em qualquer história de terror os primeiros dias correram bem. Pele impecável (eliminadas que estão borbulhas vagabundas do mal!), cabelo bem comportado, corpo quente e protegido. Mas de repente, vá-se lá saber como ou porquê, a loucura desceu à cidade e cravou as suas geladas garras pontiagudas em mim. Uma festa de secura nasal e de orelhas de onde voam com o vento peles e mais peles, como se de infitas peles soltas fossem formadas. E aí uma pessoa inspira e saca das grandes armas: super hidratantes e lã! E besunta-se. E enrola-se toda. E segue o seu caminho. E nisto o pescoço começa a ficar com comichão. E a pessoa coça. E coça mais um pouco. E quando chega a casa é brindada com a maravilhosa oportunidade de se ver ao espelho e de perceber que, onde antes havia um caminho para o rosto, descansa agora uma planície de irritação, vermelhidão e destruição!
Aterrorizada que estava com a possibilidade do horror se estender à zona labial, corri para agarrar um dos melhores hidratantes de sempre: Rêve de Miel (já falado aqui)!
Pois é meus queridos, muito material vai e vem, mas este fofinho permanece. E até pode não morar sempre na mesma casa que eu. Mas nunca abandona o meu coração! É que isto é coisa grossa, forte e profunda. Daquelas que salvam bocas por este mundo fora. E se a coisa funcionava mais que bem em Portugal, posso confirmar que em Londres a minha admiração segue firme.
Imagino que alguns conhecedores deste bálsamo possam estar a achar a embalagem que figura acima um bocado fajuta. Mas não! Este não é um caso de pirataria cosmética. Não não! O caso é outro: edição comemorativa e, permitam-me, super fofa!
Foi com com toda a alegria que, numa farmácia perto de casa (daquelas que vendem Bioderma, Nuxe e coisas que tais) me deparei com isto.
Bem... na verdade não foi com esta torre a fazer lembrar uma escadaria de bolinhos magnificamente recheados que me deparei. Teria sido bom. Teria sido bonito. Mas não! No meu caso havia embalagens com diferentes cores espalhadas pelo balcão. Não tão bonito, mas igualmente bom!
E claro, agarrei logo a versão cor de rosa, ou não fosse eu a pobre louca da "cor das meninas".
Por aqui estas simpáticas surpresas custam 9.5 libras. E... quero todas!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Células mortas? Ou uma sobremesa deliciosa?

A Muito Pipi tem andado fugida. De tal forma que qualquer dia este blog vai ser obrigado a mudar de nome, para "Um Blog Muito Morto". Antes que isso acontença, e porque acredito nos meus poderes reanimadores, desçamos juntos às profunduras da beleza alimentar.
Não meus queridos, esta não vai ser um incursão pelo mundo da nutrição. Não! Por estes lados fala-se de material de beleza comestível. Um pouco ao estilo Nara, aquela maravilhosa invenção das televendas, que prometia depilar e alimentar Portugal. Alguém se lembra? Alguém usou? Alguém comeu? Com pêlos? Sem pêlos? Partilhai, por favor partilhai as vossas histórias (aqui, a prova de que a Muito Pipi não é a única a lembrar-se deste diamante bruto das noites de insónia).
Há algum tempo atrás, Hamburguer (uma das melhores amigas desta pessoa que vos escreve) partilhou comigo, entusiasmada pela sua mais recente descoberta, todo um mundo de pormenores super especiais acerca de uma tal de LUSH, uma marca aparentemente focada no respeito pelos animais e na comercialização de produtos fresquinhos e fofos. Mais: decidida a soltar o vício em mim, a mistura humana de pão, alface e carne, tomou a iniciativa de me brindar (como prova a imagem instagramal) com todo um cabaz de excitantes produtos da marca inglesa. Cada um mais giro que o anterior, cada um mais criativo do que qualquer coisa que eu pudesse realmente imaginar.
De todas as ofertas, uma em particular captou a minha atenção. Bubblegum! Um exfoliante labial com cheirinho (e saborzinho) a... pastilha elástica, pois claro!
Fofuras, exfoliar com este material é uma festa. Um convívio belezístico com direito a cocktail. Um mar doce de sal cor-de-rosa. Uma maneira de manter tudo em movimento para as pessoas com pouco tempo. Porquê? Embeleza e alimenta. Um dois em um como não há igual. Depois de massajar os lábios com esta pastinha rosa, nada de lhes atirar água para cima. Não! É sacar essas línguas para fora e lamber tudo bem lambido, que foi para isso que isto foi feito. "Ah, Muito Pipi, não acho muito bem estar a lamber células mortas e a comer exfoliante!" Se não acha, claramento é porque nunca aqui meteu a boca.
Eu, a outrara nada ligada a exfoliantes labiais, dou por mim, antes de lavar os dentes, a pensar: "Apetece-me qualquer coisa doce!". E é sem qualquer vergonha que me vejo obrigada a confessar que, por mais do que uma vez, passei o dedinho indicador no exfoliante e levei-o à boca. Ao interior mesmo! E sim, ignorei a paragem labial óbvia. E sim, gostei muito! E sim, vou continuar! Lamberei Bubblegum até que a língua me doa. Que os lábios me caiam. Que os dentes se revoltem. Que não haja 7.25 euros para comprar um potinho.
Bubblegum: por um snack no WC!


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Pele minha pele minha, quem fica triste por não fazer nenhuma comprinha?

Na semana passada fiz uma revelação bombástica! Voltei a lavar a cara de manhã!
Não fofuras, o chamamento da limpeza não se apoderou de mim. Lamento desiludir as vossas almas limpas, mas eu sou exactamente a mesma imunda matinal que era há dois anos atrás.
O que mudou? A pele fofuras! A vossa querida Muito Pipi foi surpreendida por um ataque de loucura facial. A outrora algo sensível, mas relativamente calma pele, que só aparvalhava em auto-defesa (como neste episódio negramente vermelho), tem andado a viver um momento de profunda rebeldia.
"Oh, minha querida, estás seca? Toma lá este creminho. Agora estás oleosa? Tudo bem, eu compreendo. Realmente não é fácil ser uma pele. Olha, experimenta isto. Ah... agora entraste em erupção? Não faz mal. Estou aqui para ti. Deita tudo cá para fora. Ai agora estás vermelha? Não te enerves que é pior, meu docinho!"
Meses de carinho, dedicação e investimento financeiro. Semanas passadas com dois cremes diferentes: um para as zonas secas, um para as oleosas. Dias de termalizações calmantes. Fiz tudo por ela e sabem que mais? Não serviu de nada! Presa por ter cão e presa por não ter, decidi correr para o meu dermatologista e fazer o que toda a mulher adulta faz quando se sente injustiçada: queixinhas.
Disse-lhe quão extenuantes tinham sido estes últimos meses e quão cansada estava desta vida. Falei-lhe do meu desejo de me entender com a pele. A resposta foi tão certeira como inesperada: "Está com acne adulta. Ligeira mas ainda assim acne."
Como? Acne? Mas... como? Ohhhhhh... acne? Isto é acne? Passada a surpresa inicial veio a compreensão. Afinal a minha pele não é uma estúpida sem sentimentos. Ela está doentinha! Oh... coitada!
Segundos passados a acarinhar a pele transformaram-se em minutos a tentar perceber as novas regras cutâneas. Ora bem... para começar acabaram-se os testes, as brincadeiras e as intimidades com todo um mundo de produtos.
A partir de agora é lavar o rosto com gel específico, hidratar com um produto específico, proteger a pele do sol com coisas específicas, lavar novamente com um gel específico e aplicar um produto de tratamento antes de dormir. Todo o dia, todos os dias! Sem desvios, rotas novas ou caminhos alternativos. Assim é negada a criatividade a uma pessoa.
Alegria das alegrias é o facto de neste momento estar na fase do tratamento em que tudo o que é borbulha aparentemente incubada vem à superfície. Wiiiii! Loucura! Em vez de 2 ou 3 bestas há agora umas 5 ou 6 a habitar neste rosto que é o meu, sendo que são esperadas mais durante as próximas 2/3 semanas. Uma festa na minha cara portanto, festa essa para a qual claramente não fui convidada mas à qual, ainda assim, tenho de assistir. Ah... e abrir espaço para quem mais queira juntar-se às comemorações. E assim se entra nos 29!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Dica contra brancura desfeita

Uma pessoa levanta-se de manhã, lava a carinha (sim, depois de tempos assumidamente sujos, a Muito Pipi voltou ao mundo da limpeza matinal. Em breve mais pormenores), hidrata-se toda, aplica uma dose simpática de protector solar e, de repente, no meio da aplicação (ou mais tarde no meio da maquiação!), pedaços brancos começam a soltar-se. Nãooooooooooooooooo!
Mas porquêêêêêêêê? Cremes baixo nível? Protectores vagabundos? Pele do mal? Brancura que vem de dentro? Maldição? Possivelmente nada disto fofuras.
Depois de 28 anos de intensa protecção solar percebi que o segredo para evitar o visual borracha dilacerada por fortes apagadelas é não ser uma louca. Pois sim meus queridos, esta é a primeira dica amiga do dia, atirada directamente aos mãos pesadas do mundo (como eu!). Controlem-se fofuras! Eu sei quão emocionante é jorrar uma montanha de hidratante para mão e espalhá-la na cara. Oh se é! Mas não meus queridos, fujam disso! Um super mergulho cremoso, por mais refrescante que seja, pode não ser a melhor opção quando queremos que tudo corra bem na nossa vida facial (e social).
Dicona 2: Dar tempo ao tempo. Se a pessoa já está hidratada é sempre bom fazer uma pausa na beleza e ir comer, beber, desodorizar partes... Dar pelo menos 10/15 minutos à pele antes de ser atacada de novo é sempre simpático. Passado esse tempo força no protector! Com um pequeno cuidado: evitar o esfrega esfrega frenético.  Espalhar é bom, claro! Ninguém quer gotas brancas soltas pela cara. Tudo certo, tudo bem, tudo belo. Mas basta distribuir o produto fofuras. Não é preciso andar a passear com ele numa massagem infinita. Bem sei que alguns protectores antes de secarem deixam uma pessoa com um aspecto meio oleoso e nada gostoso. Não desesperem! Mais uma vez uns 10/15 minutos de pausa nas lides faciais deve resolver o problema. Caso contrário fujam dessa besta e procurem um amigo mais leve!
E é isto fofuras! Se ainda assim se desfazem a cada aplicação do protector ou da maquiagem, corram para o dermatologista mais próximo e falem-lhe da vossa tragédia. Ao que parece há produtos que não se dão muito bem e, no estrafego do conflito, coisas estranhas podem acontecer. Por isso, e porque uma pessoa merece estar protegida e gira, nada melhor do que pedir ajuda especializada a um domador de peles.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Um amor... Azeitoso?

Na loucura que foi a última visita à Selfridges, em pleno Beauty Project (para mais desvarios, basta seguir por aqui), vários objectos embelezadores saltaram para dentro do meu cestinho de compras.
Na realidade uma pessoa não quer envolver-se em nada disto. Uma pessoa vai só para ver coisas bonitas enquanto passeia num local abrigado dos caprichos meteorológicos da capital inglesa. Mas como (como?) pode essa mesma pessoa, cheia de necessidades, desejos e boa educação (sim sim, boa educação!), negar um pouco de dinheiro em troca de doces momentos cheios prazer? Não pode, claro que não! Não só seria indesculpável, como absolutamente rude. Deselegante mesmo.
E foi assim que, com uma profunda dedicação à causa "Educação e Delicadeza para com Produtos de Beleza", e entre MAC, Shu Uemura, EOS e outras coisitas mais, uma embalagem fofamente indecifrável voou da prateleira para a minha mão, arrancando de lá cerca de 5 libras.
Dentro da dita cuja (da autoria da Japonesa DHC) vivem 50 cotonetes, individualmente embalados, embebidos em azeite.
Uma pausa para acalmar os mais agitados. Bem sei que a descrição é estranha. Reconheço também o seu potencial para o amedrontamento de seres humanos (como uma amiga minha, por exemplo, que há umas horas atrás fitou com repugnância a embalagem fofura máxima enquanto eu lhe apresentava a minha mais recente descoberta cotonetal). Mas é bom! Acreditem! Estes pequenos amiguinhos ajudam a tirar maquiagem e a hidratar coisas secas (como cutículas) da vida muitíssimo bem. E sem cheiros aterrorizadores.
Queridos e queridas, contra todos os temores incluídos numa relação com produtos azeitais, a Muito Pipi reafirma: isto é um poder! Ah... e por serem finos, os cotonetes funcionam muito bem na correcção de deslizes de maquiagem. É verdade que no final fica um rasto ligeiramente gorduroso, qual gosminha de caracol andante. Mas sinceramente até aprecio. E a embalagem é tãoooooo (perdoem o emoção/histeria) charmosa! Quem pode não gostar? (Délia, I'm talking to you!)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Polícia Chanel na defesa cutânea

Voltei voltei! Voltei das profundezas do abismo da malandragem onde me tenho deixado ficar nos últimos dias.
Como alguns de vocês Instagramadores devem ter reparado, a Muito Pipi envolveu-se recentemente com um protector solar da Chanel. Depois de muitos anos de partilha de cama, comida, mesa e roupa lavada com um certo Fluido Extremo, eis que outro protector entrou na minha vida.
O UV Essentiel (SPF50+) da Chanel captou a minha atenção quando o fascinante Pedro do Cosme Asia disse que este era o único protector ocidental do qual gostava. Confesso que nunca experimentei nenhum dos ilustres produtos solares orientais, mas se o super Pedro gosta, quem é a Muito Pipi para ignorar?
Meus queridos, reparem na embalagem fofura máxima. Ohhhhh (muitos corações!). Branquinha, prateadinha, pequenininha. Mais: a molhanga que brota lá de dentro é super fácil de aplicar e de espalhar, tem um tempo de secagem muito simpático, um perfume "praia chique" e uma textura leve. Bom, não é? Muito! Posto isto, é sem medos que afirmo: este protector é um portento! Em qualidade e em preço. Haja alegria e paixão para pagar quase 40 euros por 30ml deste líquido branco. Vale a pena? Depende. Se têm um amor que vos mantém seguros, vos faz felizes e não vos leva à insolvência, então talvez não faça muito sentido entrarem por este mundo. Se ainda não encontraram o protector perfeito, se gostam de testar coisas novas e se não se importam de ver o vosso dinheiro voar na direcção de marcas de luxo, então vale a pena experimentar. Com certeza!
Mas antes que corram a entregar o conteúdos das vossas carteiras à primeira perfumaria que vos oferecer este protector, fica uma nota importante para quem tem medo do visual fantasminha: este fofinho tende a esbranquiçar ligeiramente uma pessoa. Não é o fim do mundo, não é coisa para assustar os transeuntes, nem tão pouco para envergonhar os protegidos desta vida, mas pode eventualmente não ser o vosso estilo, em particular para quem não usa maquiagem frequentemente. No caso das assumidamente super branquinhas (presente!) não creio se seja um problema.
Posto isto, o outrora amado Fluido Extremo da Roche Posay mantém o seu estatuto de amor. Mas se antes era o marido, sempre presente, agora passou a amante nas horas de aperto solar. Acredito que nas férias a relação volte a apimentar e as intimidades sejam mais frequentes. Nos entretantos, fico-me com o meu novo esposo.

terça-feira, 25 de março de 2014

Vata? Pitta? Kapha?

Man Love escasseia, bem sei. Uma mulher nem sempre consegue largar por aí amor para os homens do mundo. Mas hoje é o dia. Sentem-se homens meus, relaxem e preparem-se para a inovação que vem por aí!
Há umas semanas, numa tarde fria, deparei-me o Dr. Oz, o médico/personalidade televisiva que tem as orelhas pontiagudas mais fofas de sempre. Deparei-me que é como quem diz: vi o programa. E sobre o que era? Ayurveda. E Doshas! "Oi?" Descrições técnicas à parte, o que percebi é que a medicina tradicional indiana separa as pessoas em três categorias, num misto de características mente-corpo que (dizem!) afectam a saúde de uma pessoa e, mais especificamente a pele. Nada de secas, mistas e oleosas, não não! A partir deste momento podemos ser uma de três coisas (a.k.a um de três Doshas): Vata, Pitta ou Kapha.
"Ai, mas oh Muito Pipi, o que me interessa isso?" Meus queridos (e queridas também!), a parte gira da coisa é a ideia de que a beleza se constrói de dentro para fora. Ou seja: mais do que em cremes, poções e máscaras verdes, este pessoal acredita numa alimentação que permita soltar todo o poder que se encerra debaixo da pele de cada um de nós. Em bom, claro!
Ora bem. Quem é Vata? Pessoas cuja pele seja fina, tenha poros pouco aparentes e tenda à secura. Estão a sentir? Cuidado, muito cuidado então! A Vatalhada tem toda uma tendência para as rugas. Portanto protejam esses vossos rostos. Como? Com muita hidratação, claro. Diz quem sabe que o que é bom (mas mesmo bom!) para humedecer essas peles sedentas são vegetais cozidos e coisinhas que acelerem o metabolismo. Materiais crus? Nunca! Parece que o sistema digestivo Vatal não está preparado para essas brincadeiras.
Se não se sentem Vata, então talvez sejam Pitta. Há vermelhidão nessas peles? Bochechame rosado e alta sensibilidade ao sol? Sim? Então parabéns! Podem ser Pitta, o Dosha mais quente que há (ui ui!). Como já são suficientemente calientes, aquilo que manda a lei Ayurvedica é que fujam de comida picante e que procurem coisinhas frescas e alimentos com muita água para ajudar a acalmar e a desinflamar o corpito.

Ainda não foi desta? Não temam, seus Kaphas. Se têm pele oleosa, pontos negros e borbulhames do mal, este é o vosso caminho. Diz-se pela Índia que suar é bom para vocês e portanto pratos bem condimentados e picantes podem ser excelentes aliados na libertação de toxinas demoníacas. A evitar: comidas oleosas.
Se querem enfiar-se mais a fundo por este mundo, ide ide ao site do Dr. Oz fazer o teste Doshal e beber toda a informação que por lá se passeia.
Da minha parte, assumo-me uma Pittona. De corpo, alma e pele.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Segurança Aérea da Pele

Há que assumir: A Muito Pipi pela-se (literalmente) de medo de aviões. Não meus queridos, não temo trepidações, afundanços no ar ou turbulência anormal. Nada disso! O que mexe comigo, o que dispara o alarme do receio e a campainha da angústia é a promessa de toda uma aridez epidérmica (Ui!). 
Anos de troca de relatos macabros levam-me a crer que não, não sou a única(!), não sou a única a descamar no céu. Uma pessoa entra confiante e linda no avião mas, se não tiver cuidado, sabe-se lá em que estado pode sair. 
Para vos salvar deste perigo, deste atentado à de beleza de todos nós, a vossa querida (a.k.a EU) criou toda uma lista de procedimentos de segurança cutânea, com o objectivo de evitar que aventuras pelo ar vos sequem que nem um figo deixado ao sol. Peço a vossa atenção:
"Senhoras e senhores, em nome de um Blog Muito Pipi sejam bem vindos a este manual de cuidados. Eu sou a Muito Pipi e irei guiar-vos nesta curta, mas com certeza prazerosa, viagem.
Enquanto nos preparamos para a descolagem, por favor assegure-se que não há materiais maquiantes depositados no seu rosto. Como medida de segurança, aconselha-se uma viagem "cara lavada". Recomendamos assim que procure os maiores óculos de sol da sua colecção e que não os retire até ao fim da nossa jornada.
Mesmo que seja um viajante frequente é importante não se descuidar. Dentro da sua mala encontra-se com certeza um hidratante, uma máscara ou um tudo em um. Retire-o cuidadosamente e, antes que a secura se apodere do seu corpo, aplique-o com uma suave massagem. Estas instruções são dirigidas a secos, mistos e oleosos. Por favor, não ignore o poder de uma pele sedenta de água. Descamações e disparos loucos de oleosidade são expectáveis em caso de negligência.
São permitidos a bordo vários tipos de produtos, mas pedimos cuidado. O uso de máscaras coloridas e de hidratantes fortemente perfumados não é incentivado. Lembre-se que pode causar o terror entre os passageiros e, consequentemente, danificar ainda mais a sua pele. Procure ser tão discreto quanto possível.
Não se esqueça de todas as partes do seu corpo que se encontrem descobertas. Mãos e lábios merecem atenção. Mais uma vez pedimos prudência. Retirar botas, meias e collants para aplicar um hidratante nos pés pode não ser a melhor opção.
Nunca, em ocasião alguma, tente hidratar estranhos, por pior aspecto que tenham as suas peles. Lembre-se que se encontra a elevada altitude num local fechado. Uma fuga pode ser fatalmente difícil.
Ao longo da cabine passará um carrinho repleto de líquidos ingeríveis. Não deixe de escolher o seu. Hidrate-se de dentro para fora, sem nunca esquecer que qualquer bebida com álcool deve ser evitada. Lembre-se que compras em aviões são caras, mas não tanto como seria adquirir uma nova pele.
Por favor, evite molhar o seu rosto, a não ser que seja absolutamente necessário. Não há consenso entre os entendidos quanto a práticas termais dentro dos aviões. Neste sentido, aconselhamos que guardem as vossas embalagens de água termal para quando sairem da cabine. Consta que o ar seco procura desesperadamente humidade e que uma pele recém molhadinha corre o risco de ser sugada até ao tutano. Caso o tivesse, claro!
Caso viaje de dia não deixe de se proteger do sol. Ele anda mais perto do que nunca e qualquer desatenção pode ter trágicas consequências na saúde da sua pele. Seja prudente.
Havendo dúvidas não deixe de contactar a Muito Pipi, a sua assistente de bordo. Desejamos-lhe o resto de uma excelente pele."

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Amor eterno pela Kanebo

Depois de ontem ter jurado amor e dedicação aos exfoliantes enzimáticos, hoje apresento-vos um brilhante membro desta família, a.k.a o meu mais recente amor cosmético: Sensai Silk Purifying Peeling Powder da Kanebo.
Queridos e queridas, fofuras e fofuras (hum...), o que tenho para vos dizer é que isto só pode ser coisa do capeta. A marca promete uma espuminha retexturizadora mas ao mesmo tempo hidratante. "Hum... Um exfoliante que deixa a pele hidratada?" Verdade! Pelo menos na pele Muito Pipi que é a minha, as enzimas Kanebianas só fazem coisas boas. Não só não há qualquer secura, irritação ou vermelhidão, como parece que alguém acendeu uma lâmpada por baixo da pele, tal é a iluminadela facial visível após a aplicação do pó maravilha.
Não fosse isto suficientemente emocionante e elouquecedor, eis que o produto ainda é por demais divertido usar! "Ah, mas nunca experimentei nada em pó. Não sei de que quantidade necessito..." Não temam! A Kanebo compreende as vossas dúvidas e claramente não quer que vos falte nada. Basta virar a embalagem que cai lá de dentro a quantidade certa para uma aplicação. Uhhhhhhhh! Não sei que magias negras estiveram envolvidas na criação da embalagem, mas claramente o pessoal da marca sabe como fazer uma pessoa feliz.
Para usar basta misturar com água até fazer uma espuminha. Depois é só massajar pelo rosto, pescoço e quiçá outros locais que mereçam uma atenção especial (cada um sabe de si!).
E é isto fofuras, entre embalagem, conteúdo e acção, não há nada para não gostar. Ainda assim, e embora seja um produto relativamente fácil de encontrar em Portugal, o preço pode dificultar a relação. Pois é. Este pó de perlimpimpim, a não ser que saibam como o sugar magicamente da cara prateleira onde habita com os seus irmãos Sensais, dificilmente irá convosco para casa por menos 60 euros.
Malditos sejam, magos da Kanebo!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Era uma vez um exfoliante que não arranhava...

Daqui Muito Pipi, reanimando este blog!
Fofuras, depois de há vários meses atrás vos ter falado em exfoliação, essa arte de massagem com partículas arranhadoramente prontas a suavizar todas as vossas arestas, eis que hoje vos trago uma proposta um pouco diferente. Pasmem meus queridos, pasmem: Nem sempre é preciso esfolar para exfoliar. Ah ah! Oh oh! Uh uh! 
E é com esta (profundamente elucidativa) introdução que vos apresento a minha melhor descoberta do ano que acabou há uns dias: exfoliante enzimático.
Queridos e queridas, se ainda não tiveram o prazer de travar conhecimento com esta maravilha, isto é coisa para mudar a vossa vida. Mais ainda em caso de existência de relação conflituosa com os exfoliantes arranhadores.
Durante anos ouvi uma amiga queixar-se de sérias dificuldades na interacção com exfoliantes físicos. Ao que parece, todo um mundo de revolta acontecia sempre que ela tentava atacar as células mortas. E pensava eu: "Não faz sentido! Não compreendo! Deve ser um caso especial!". Mas não. Há algum tempo apercebi-me que não, este não é um caso isolado. Há por aí muita gente que vê a sua pele transformar-se num campo de batalha, com tropas borbulhantes a marchar por todo o lado, quando se envolve num raspa raspa facial. Pois bem, vítimas desse mundo, tudo está bem quando acaba bem. E, com esfoliantes enzimáticos, eu creio que a vossa pele vai ficar mais do que bem.
Como usar? Basta jogar para o rosto e massajar, como se de um limpador normal se tratasse. Sem esferas, partículas ou outras coisas que tais. "Mas como é que isto exfolia?" Diz quem sabe que as enzimas presentes no produto são bravas! Tão mas tão bravas que se atiram de unhas e dentes a tudo o que acham que está a mais na pele. E é assim!
A Muito Pipi, como mulher de pele mastigada pelas rebeldes enzimas, está completamente rendida. O grau de luminosidade, suavidade e limpeza da pele é sensacional. Tudo sem qualquer desconforto, vermelhidão ou secura.
Mas atenção muita atenção: é importante procurar produtos em pó. Tal como eu disse antes, as enzimas não são para brincadeiras. E parece que ficam loucas quando misturadas com água. Numa loucura que é bem vinda quando o objectivo é limpar o rosto, mas que pode limitar gravemente o processo de conservação das ditas cujas, tornando-as instáveis. Quietas enzimas! 
Marcas como Kanebo, Tatcha e Dermalogica têm material deste nas suas linhas de cuidados faciais. O drama e o horror é que os exfoliantes enzimáticos em pó não abundam por Portugal. As opções não são muitas e são tendencialmente caras. Ainda assim, palavra de Muito Pipi em como um contacto intimo com as enzimas vale muito a pena.
Se dúvidas houvesse, creio que a imagem acabaria com elas.
Certamente conseguem perceber, pelo sorriso entusiasmado, a alegria do senhor ao vosso lado. Pois meus caros, creio que não há margem para confusões. É do exfoliante! Com toda a certeza!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Por um algodão sem demónios!

Fofuras do mundo, neste que é um dia de dois posts (completo desvario!) cá venho eu, das profunduras do frio que se faz sentir, partilhar convosco informações do mais importante que há!
Queridos meus, vocês que usam algodão, não só para cobrir o corpo como também para limpar o rosto, conhecem certamente os dramas que povoam esta relação.
Há por aí um demónio. É verdade! Um ser claramente das trevas que, com a sua varinha de maldição, transforma fofos pedacinhos de algodão em infernais chupadores de produto, capazes de largar, sem pudor, fiapos pela cara de uma pessoa. Que outra razão poderia causar desmembramentos de material em pleno acto para o qual foi concebido? Não sei! Nada mais faz sentido para mim. 
Assim sendo, voto na existência de um pequenino monstro (desde já as minhas desculpas à criatura à direita caso não seja ela a bicheza maléfica) que vem dentro de muitas embalagens, qual praga para a qual ainda não foi encontrada solução. Para fugir ao drama, resta a uma pessoa percorrer os algodões do mercado, na esperança de encontrar fibras imunes a coisas do mal.
Perdoai amantes apaixonadas do algodão "quanto mais barato melhor", mas eu não consigo. Fibra que me rouba metade do desmaquilhante vai directamente para a minha lista negra. E mais: esparramamentos pelas pestanas ou corridas rumo ao interior da boca não são permitidos cá em casa! Da mesma forma, não há espaço na minha vida para pedaços espalhados pela cara! Já bastam as pilosidades que estão atarrachadas a uma pessoa. Ninguém quer barbarizar por aí com fragmentos de algodão colados às bochechas!
Depois de muitos anos de luta infrutífera, o meu árduo trabalho em nome da pesquisa algodoeira foi compensado. Encontrei dois amores! Que sendo algo semelhantes, claramente não são iguais. Um é mais para o caro, outro mais para o barato. Mas não sei de qual gosto mais (Obrigada pela inspiração Marco Paulo).
Um dos meus queridinhos é da Shiseido e mostra-se às pessoas em forma de quadradões de algodão super suave e farfalhudo. Por não absorverem quantidades loucas de produto permitem que uma pessoa gaste menos desmaquilhante (ou o que quer que se lhes atire para cima), o que é sempre um motivo de alegria. Não tão entusiasmante pode ser o preço, que se localiza entre 7 e 11 euros (80g), dependendo do local de compra.
Antes que me atirem pedras (depois do que aconteceu à Victoria Ceridono ao falar do algodão da Chanel, uma pessoa teme pela sua vida) uma opção mais baratinha: Demak Up Duo +. Estes grandões são acessíveis (aproximadamente 2 euros pela mesma quantidade dos da Shiseido) e circulam pelas grandes superfícies quais borboletas voadoras. O que há de especial neles? São macios. Não se desagregam. Não largam pedacinhos. Não são sugadores desenfreados de líquidos. E depois... são grandes.
Ohhhh, eu adoro um algodão grande. E livre de criaturas sinistras!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Redermic R olhos? Sim sim sim!!!!

Novidades escaldantes para os fãs do Redermic R da Roche Posay. Oh yes! Preparem as vossas carteiras meus queridos, a versão para olhos chegou!
Bem, eu espero que esta seja uma notícia em primeira mão (ou pelo menos nos 100 primeiros blogs). Dado o meu longo historial de atraso no contacto com inovações embelezadoras, a verdade é que este pode bem ser um produto com largos anos de vida em Portugal. Ainda assim, e tendo em conta que o creminho ainda não figura no site português da marca, acho que é seguro falar em novidade. Aliás, sou até pessoa para dizer que isto é uma surpresa tal que nem os representantes da marca em portugal sabem. Ahhhhh, mas eu sei! Wiiiiiiiii! E sei que já está à venda nas farmácias. Wiiiiiiiiiiii! E também sei que custa à volta de 25 euros (15ml). Wiiiiiiiiiii (Wiiii para o facto de saber, não para o preço!)!!!!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Combinação (des)protectora?

Meninos, meus fofos, com um dia de atraso (bem sei! Já me penitenciei com mil chibatadas!) a Muito Pipi vem hoje trazer-vos uma informação escaldante. Assustadora. Apavorante!
Se há coisa horrível no belo mundo da cosmética é uma pessoa pensar que está protegida e não estar. Sim sim. Um ser humano encremalha-se todo, dia após dia, na esperança de permitir que a pele viva na alegria. E ela vive? Não! No silêncio da luz solar a pobre coitada chora. Oh oh! E porquê? Porque não estava protegida coisa nenhuma! Estava era toda desnudada (Na luta contra os danos solares, entenda-se).
Mas o que é isto? Anda uma pessoa a comprar produtada da boa para descobrir que há interacções do demónio ao virar da esquina, como que a querer saltar de faca em punho para a nossa pele e marcá-la para sempre (Muito dramático?).
Ora vejam só a informação à qual eu tive acesso: parece que há dois filtros solares que, quando conjugados, não protegem uma pessoa como seria suposto! Ficam loucos e anulam-se! Oh nãooooooooooooooooooooo! Horror dos horrores! Drama dos dramas. Como ousam rapinar a protecção de uma pessoa desta forma vil e cruel? Como? Como?
Bem, não sei. Mas meus queridos que se querem proteger, Ethylhexylmethoxycinnamate e Butyl Methoxydibenzoylmethane juntos? No no no! Afastem de vós essa combinação duvidosa.
Perdoem pelos nomes, mas são estas as designações que encontrarão na lista de ingredientes dos vossos produtos. Falando de forma mais simples, o primeiro é também carinhosamente tratado por Octinoxate e o segundo por Avobenzone. 
Mas como pode surgir a interacção? Quando por cima do hidratante com FPS, colocamos um protector solar (seja ele em creme ou em pó). Ou, na loucura total, quando os dois ingredientes estão bem juntinhos num mesmo produto.
E perguntam vocês: "Mas se esses dois não se relacionam bem, é possível encontrá-los juntos num só artigo?" É sim! Se há alguma forma de os juntar numa mesma fórmula, mantendo-os estáveis e capazes de fazer aquilo que é suposto, a Muito Pipi não sabe. Mas, por via das dúvidas, nesta que é a minha pele, acabaram-se as misturadas. Octinoxate e Avobenzone estão eternamente de castigo. Se não se sabem comportar adequadamente, então vai cada um para seu lado!
A título de exemplo, posso dizer que La Roche Posay tende a usar Avobenzone nos seus produtos com protecção solar. Por isso fiquem de olho, fãs de fluidos extremos como eu. Cuidado! Muito cuidado!
(Como nota final, acho importante chamar a atenção para a imagem. Claramente o menino da foto acima andou a meter-se em amálgamas! Pobre vítima!)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Argila e Pepino... em 3 minutos!

Fofuras, sejam bem-vindos ao post de hoje: uma diquinha fofinha, rapidinha e baratinha!
Meus queridos, se há local de perdição, cheio de recantos perfumadamente demoníacos, de desejáveis miniaturas e de produtos inesperadamente bons, esse local chama-se Boots! A loucura consumista persegue uma pessoa, é verdade. Mas para mim, a Boots tem qualquer coisa de diferente. 
Na última viagem à capital inglesa tive o prazer de descobrir a máscara 3-minute Clay and Cucumber (Argila e Pepino) e devo dizer que só tenho um arrependimento: não me ter abastecido à séria!
A ideia desta verdinha é desentupir e limpar poros, qual produto para a canalização doméstica. E funciona! Acho até que pode ser uma grande amiga para o pessoal de pele sensível.
Nesta vida Muito Pipi que é a minha, já experimentei muita coisa. E sou testemunha da existência de máscaras purificantes tão mas tão agrestes, que uma pessoa precisa de ter muita coragem para encarar de frente o momento da remoção. Ah pois! Há por aí umas e outras que secam de forma firme, tão mas tão firme, que parece que vão levar com elas não só a sujidade mas também a pele!
Se gostam de todo um endurecimento e sensação de repuxanço, a 3-minute talvez não vos faça felizes. Se, como eu, apreciam a suavidade de um momento zen, se gostam de se barrar com produtos cheirosos e de ver impurezas serem cordialmente retiradas do vossos rosto, então atirem-se ao lamaçal verde que é esta máscara.
Falando de preços: cada 50 ml devem rondar os 2 euros. Na verdade, confesso que não sei bem. Uma pessoa fica tão emocionada perante prateleiras cheias de produtos diferentes, que atira de um tudo para o cestinho de compras sem focar e assimilar bem o preço.
Repetindo a frase de sempre: "Boots, o que há para não gostar?"

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cotonetes com molhanga

Meus queridos, a Muito Pipi está por demais entusiasmada. O mundo da beleza é lindo, sempre cheio de novidades escaldantes e de artigos pensados para satisfazer necessidades inesperadas. É a loucura!
Ora, qual é coisa qual é ela, que caiu encantadora e virtualmente na minha vida? Cotonetes meus senhores, são cotonetes! 
Sim, conheço cotonetes há já algum tempo. E gosto! Encanta-me que o Senhor Leo Gerstenzang tenha decidido amarfanhar algodão nas pontas de pauzinhos e os tenha começado a vender como "Baby Gays" (Hum...). Gosto gosto!
Agora, quase 100 anos passados, há de tudo um pouco: coloridos, em material reciclado, muito farfalhudos, super bicudos e até mesmo pequeninos.
A verdadeira novidade, inovação das inovações, foi conseguida com uma inteligente introdução de molhanga nos pauzinhos (Hum...)! Super especial, certo? Em particular se o líquido introduzido for amigo para desmaquilhar uma pessoa. Maravilha das maravilhas super portáteis!
Confesso ainda não ter experimentado nada disto, mas já imagino uma profunda alegria viajante. Numa hora olhos maquiados, na outra cotonetes húmidos repletos do restolho de uma festa de beleza. Ohhhhhh, vida boa! O que pode correr mal? Bem... se o desmaquilhante for horrendo, ardente e irritante, o sonho pode facilmente transformar-se num cegante pesadelo.
Posto isto, a Muito Pipi sugere: porque não criar um "encha você mesmo" cotonetal? Compram-se os ditos cujos e cada um recheia com o material que quiser! Uhhhhhhh.... loucura!
Enquanto as marcas não me ouvem, nada como experimentar o que existe de facto. Para já, fofinhos como bareMinerals e Sephora são boas opções para quem deseja que a inovação lhe entre olhos dentro.
Aguardemos portanto meus queridos, aguardemos. E rezemos! Que o Bioderma Sensibio versão cotonete esteja connosco (ele está com certeza no meio de nós!).

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Eight Hour Lipstick

Seguindo na linha "Muito Pipi, a contadora de histórias", venho hoje partilhar mais um maravilhoso episódio da minha vida, intitulado "Como perder um avião".
Pois é meus queridos, quase aconteceu! E pensam vocês: "Mas esta rapariga ainda não sabe que é suposto chegar ao aeroporto com bastante antecedência?" Sei meus fofos, sei! E não só tenho conhecimento dessa necessidade, como cumpri com as minhas obrigações de viajante responsável. "Ah, então o aeroporto devia ser enorme!" Não... Não era... "Confuso?" Nada disso. "Então o que sucedeu?" A resposta é simples, mas inusitada: Não faço ideia!
Lembro-me apenas de num momento estar a passar a zona de segurança e no seguinte, como que por magia negra, ter ouvido o assustador aviso "Last Call".
O que se passou entretanto não sei, não sabe ninguém! E não, esta não é uma alarmante história de rapto de bloggers em aeroportos. Não! É mais a narração de uma entrada inocente por caminhos de perdição, a.k.a lojas de cosméticos Duty Free
Pois que em lojas entrei e passeei, por lá muitos produtos experimentei... só não comprei. Realmente não sei como é possível que quase 2 horas tenham passado tão rapidamente, mas a verdade é que, quando me preparava para adquirir produtada, soou o alarme "Última chamada para o voo X com destino a Y".
Indignada, ainda me questionei: "Última chamada? Então mas e a primeira? Foi abduzida? Levada por elfos criminosos?" Não! Claramente a minha mente é que se havia desligado do mundo real, vítima de um encantador transe consumista. E meus fofos, quando vos digo que era a chamada final, era mesmo. Finalíssima. A derradeira!
Não sei se já tinha comentado aqui, mas eu sou uma pessoa que não corre. Nunca! Ou quase nunca. A verdade é que a possibilidade de perder um avião soltou a atleta, até à altura desconhecida, que há em mim. Não fosse a falta de cabelo e a corredora que figura à vossa esquerda podia bem ser eu. Houve direito a tudo. Descabelamento. Coisas a saltar da mala. Documentos a voar. Mas consegui! Consegui entrar no avião e recostar-me no meu lugar.
Passado o susto, formou-se a tristeza. Não tinha comprada nada! Nem um postal!
Enquanto o avião levantava voo eu imaginava as lojas recheadas. A jorrar produtos a preços amigos. A fazer pirraça com a desgrenhada viajante sem tempo. E foi aí que decidi reclamar o poder! Pequei convictamente na revista da companhia aérea e pedi tudo o que me pareceu bem. Felicidade imediata? Não! Era eu por um lado a querer despedir-me do dinheiro e a hospedeira, por outro, a repetir incessantemente a dolorosa frase "Não temos".
Na minha lista de desejos sobrava apenas um pack maravilha com igualmente maravilhosos produtos Elizabeth Arden. E... sucesso! Havia! E mais: custava perto de 25 euros. 25 euros!!!! Meus queridos, 25 euros pelo famoso Eight Hour Cream, por um creme de mãos e por um batom. Loucura! Alegria! Incredulidade!
Sobre o Eight Hour Cream e o seu poder já falei por aqui, no Invicta Maquiagem. Por isso, o meu amor, atenção e dedicação viram-se hoje para o hidratante labial (fica desde já prometida uma notinha sobre o creme de mãos). Oh embalagem encantadora! Oh FPS 15! Oh hidratação prolongada. Oh iluminação bela dos lábios! Oh oh oh!
E mais "oh" haveria, não fosse o facto da fragrância não ser particularmente apelativa (alerta, suave déjà vu Eight Hour Creamiano). Mas calma, também não é horrenda! Nada que um super batom cheio de oitos cinzentos numa embalagem prateada não ajude a esquecer.