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quarta-feira, 8 de março de 2017

Kjaer (Viciante) Weis

Corria o ano de 2014 quando a Muito Pipi teve pela primeira vez a oportunidade de fixar os olhos nas sedutoramente sustentáveis criações da maquiadora dinamarquesa Kjaer Weis.
Confesso não ter uma memória devidamente definida do primeiro contacto, mas creio ter sido através de um artigo que li na minha terceira viagem a Londres. Na altura (prova aqui), esta que vos escreve aguardava ansiosamente a chegada de maravilhosas coisinhas da marca à sua morada portuguesa. E pois que a vida às vezes é tão sinistra como um cavalheiro pintado de palhaço sorridente espreitando num beco escuro de uma estação de metro na calada da noite (maravilhas da vida londrina!). E pois que coisas às vezes sucedem. E pois que o encontro físico entre Weis e Muito Pipi acabou por não se concretizar nessa altura.
Entretanto tempo passou e outros valores consumistas acabaram por se levantar, aumentando assim o espaço entre a Dinamarca e Portugal. Ansiosa por acabar com a distância, esta que vos escreve voou até à Dinamarca. Informei-me, muni-me de coroas dinamarquesas e caminhei a passos largos até à morada onde as embalagens vermelhas de papel reciclado me abraçariam finalmente. E... não. A loja já não existia! Convicta em fazer a ponte e viver este amor que me havia sido negado, movi-me noutra direcção. E, num tsunami de problemas de pronúncia, acabei por receber a dura informação. Não! Não vendiam na loja física, só na online. Sabiam no entando de um outro ponto de venda, a poucos minutos de distância. E lá foi a Muiti Pipi. Mas... não! A loja estava fechada. "Porquê Kjaer, porquê?!!! Porque me escapas das mãos sem dó nem piedade???!!! Porque me partes o coração com a ausência da tua presença???!!"
Entristecida acabei por voltar a Londres. E bem, entre tantas outras emoções e novidades embelezadoras, a marca dinamarquesa acabou por ficar esquecida. 
O desejo reacendeu há umas semanas atrás quando, ao ver uma maravilhosa imagem construída com produtos da Kjaer Weis me decidi a tirar um dia de férias (sim... um dia de férias!) para caçar um destes bichinhos! E sim... posso adiantar que fui bem sucedida! Aaaaleeluia!
Tinha na manga várias opções de lojas, mas a minha primeira opção, a loja escandinava Wild Swans, em Islington, revelou-se uma mina de ouro. Estavámos finalmente juntos!
Uma sombra (Cloud Nine por 32 libras) e um blush (Blossoming por 40 libras) foram os eleitos para um primeiro contacto íntimo. E que escolha! A sombra é uma perfeita embelezadora para dias simples e uma alegre iluminadora de momentos de maior dedicação. O blush por sua vez tornou-se rapidamente no queridinho do momento. A marca descreve-o (aqui) como um tom rosado que proporcionada um visual saudável, resplandecente e fresco. A Muito Pipi confirma! A Muito Pipi confirma tudo! Com uma textura que se funde incrivelmente na pele e que permanece impecavelmente no lugar, o Blossoming escancarou sem dúvida uma caixa de Pandora de insaciável apetite ao melhor nível do Monstro das Bolachas pelo material Kjaer Weisiano.
E as embalagens? Oh... as embalagens! Deliciosas. Prateadas. Pesadas. Graciosamente deslizantes. De uma nível que nenhuma fotografia poderia captar. Para que não vos falte nada, A Muito Pipi pessoa que sou eu criou um lindo GIF para vos mostrar as suas mãos a estonteante dança de sedução prateada criada pelas mentes maléficas da Kjaer Weis.
Como ousam deslizar assim? Como ousam transformar a abertura de uma embalagem num momento de assombroso prazer (não?)? Isto não pode ser obra de Deus meus queridos e queridas. Não pode! 
E com isto me despeço. Tenho umas comprinhas dinamarquesas para fazer.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Sobre igualdade de City Blocks

A Muito Pipi sempre adorou um bom protector solar. Daqueles amigos que envolvem a pele numa névoa de brancura, daqueles suaves e gostosos que confortam uma pessoa, daqueles que brotam de embalagens maravilhosas. Mas fofos, nesta altura da vida confesso que adoro sobretudo qualquer um que não arda!
Antes do episódio acne do mal, eu usava basicamente todo e qualquer protector solar que me apetecesse, com uma forte inclinação para o mundo Antheliano. Com o início da aventura "Revolta Facial", e muito devido à introdução de um certo amiguinho ácido na minha rotina nocturna, esta pele que me cobre tem passado por uns momentos mais sensíveis (a vida Londrina, e a sua água dura de roer, também agitaram a coisa por estes lados). E pois que, de repente, os amados protectores solares de outrora deixaram de poder ser usados diariamente. Estava iniciada uma nova fase belezística, com a procura de alternativas não dolorosas.
Entre erros e acertos, o City Block Sheer SPF 25 da Clinique entrou na minha vida, como que empurrado pelas palavras apaixonadas de vítimas de pele sensível. Não irritante, fácil de espalhar e colorido mas muito leve. Resultado: pele com aspecto de pele. Luminosa, suave e livre de sofrimento. Pontos negativos? A cor única. Ainda que a cobertura seja muito leve, e por isso a cor não tenha o mesmo impacto que teria num produto com maior poder mascarante, a verdade é que para mim (uma branca assumida sem qualquer sombra de vergonha) o City Block Sheer é escuro. Mas bom... uma vez que acaba por ser atirado para todas as zonas que estão expostas, a coisa tende a não chocar.
Para além do City Block Sheer, a Clinique deu igualmente à luz um irmão mais potente, o Super City Block com SPF 40. Todo o carinho, todo o amor, toda a apreciação. Vai Clinique! Mas fofuras, leiam bem o que vos diz a Muito Pipi: eles podem ser irmãos. Mas não são gémeos!
Anda por aí um movimento de pessoas (da Clinique inclusivamente) que afirmam a pés juntos que as duas versões partilham uma mesma fórmula, diferindo apenas no nível de protecção solar. Uma mesma fórmula, uma mesma cor, uma mesma textura. Uma mesma fajutice, digo eu! 
Em termos de fórmula, e focando a atenção apenas no tipo de ingredientes usados para afastar raios solares com potencial maltratador, a verdade é que o City Block Sheer conta com o Dióxido de Titânio e Óxido de Zinco (dois filtros solares físicos) enquanto que o Super City Block vem abastecido com Óxido de Zinco, Octinoxate, Dióxido de Titânio e Octisalate (dois protectores físicos e dois químicos). Estamos a falar da presença de ingredientes bem diferentes fofuras. O que ganha toda uma importância especial pelo facto de muito pessoal de pele sensível ter dificuldades de relacionamento com protectores solares químicos. Então sensíveis do mundo, cuidado!
Como dona das duas versões, posso dizer que o City Block Sheer SPF 25 está muito acima do Super City Block SPF 40 no ranking amoroso Muito Pipi. Porquê? O Super City, embora ligeiramente mais claro, tem uma cobertura maior e é mais difícil de espalhar. O aspecto também é um pouco menos luminoso. E sim... já tive momentos de ardor com ele. Não sempre, mas em dias de pele mais louca a coisa não foi tranquila. Para além disso, e embora a marca grite aos sete ventos que é possível aplicar a versão SPF40 no contorno dos olhos, por estes lados a experiência não corrobora a afirmação Cliniquiana. Já o amigo com SPF 25, quando aproximado dos olhos, não gerou nenhum tipo de comportamento estranho.
Pausa para apreciação de provas. Na mão fantasminha à vossa esquerda vão encontrar não só duas filas de maravilhosas bolinhas como também dois espalhamentos de produto. Acho que não é preciso explicar a ninguém que é assim que se mostram, de forma profissional e científica, as características de um protector solar. Isto caso se estejam a questionar, claro.
A diferença é ligeira, mas as bolinhas mais à esquerda, feitas com o Super City Block SPF 40, são (pelo menos na vida real) mais claras e encorpadas. As da direita, provenientes de uma embalagem de City Block Sheer SPF 25, embora um pouco mais escuras são mais líquidas. Aliás, é fácil de perceber (espero eu!) que quando espalhados, os dois amiguinhos ficam com um aspecto bastante diferente.
Dito e mostrado isto, não se deixem enganar meus queridos! Se mais alguém vos disser que tudo o que tem "City Block" no nome é igual, esguichem-lhe protector para cima e fujam. Fujam!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O retocador de pilosidades oculares

Loucura! Um post! Loucura! Para falar de um assunto com quase 2 anos. Dupla loucura! E pois que é chegado o (atrasado atrasadão) momento de dedicar as próximas linhas ao S Curler da Shu Uemura. Loucura final! Bem sei que passou muito muitoooo tempo desde que falei dele (aqui) e prometi partilhar todos os pormenores escabrosos da nossa relação. Mas bom, este pessoa que vos escreve tem toda uma associação com a lentidão.
A Muito Pipi tem pestanas com alguma curva, é um facto. Mas tem igualmente olhos algo saídos (para usar as palavras de uma querida amiga a quem podemos chamar Janette!). Tudo embrulhado num misto de emoções que culmina num canto externo recheado de pestanas que parecem sair do olho e querer saltar para a pele, tal não é o entusiasmo com que se curvam para fora do espaço que deveriam orgulhosamente ocupar, dificultando profundamente toda e qualquer tentativa de chegar às reles com um curvex normal. 
E aqui entra o fofo do S Curler. Porque se há área em que este pequenino brilha é no ataque a coisas aparentemente indomáveis, particularmente quando enfiadas em locais de difícil acesso. No fundo para mim ele é um aperfeiçoador de pormenores das trevas. E para isso é muitíssimo bom!
Agora, uma coisa muito importante: manejar o material exige alguma experiência. Na verdade acho-o bem mais assustador do que um curvador de pestanas normal, em particular porque é suposto pressioná-lo contra a pálpebra para estabilizar o bicho. E esse momento tende a ser um bocado perturbador. Mas bom, com algum treino, amor e carinho a pessoa passa a aceitar que um esmagamentozinho ocular não é nada em comparação com a alegria que um bom empurrão nas pestanas causa.

Para o pessoal que se questiona se um destes substitui um dos grandes posso dizer, sem qualquer dúvida, que não. Para mim não mesmo! Acho o S Curler um excelente jogador de equipa. Um retocador sempre ao serviço da causa belezística. Mas nesta cara não é claramente a estrela da educação pestanal.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Burt's Bees, ou o cheiro que amedronta a Roberta

Fofuras deste mundo, semanas depois da bomba residencial ter sido largada neste estaminé, eis que a Muito Pipi reaparece, vinda do frio das nuvens londrinas, para partilhar uma super maravilha invernal.
Há algum tempo atrás, numa das costumeiras mas sempre excitante promoções Bootianas, consegui arrecadar um pack da Burt's Bees pelo magnífico preço de... tchanananã! Zero libras! Oh yes! Alegria das alegrias! Tão emocionante quanto a experiência com o recheio da caixinha amarela de cartão: um bálsamo labial suuuuper mentolado, um creme para cutículas numa caixinha bem fofa e uma bisnaga recheada de material capaz de salvar muita manúpula negligenciada. Tudo bem bom, tudo bem simpático, tudo bem eficiente. E assim entrou a Burt's Bees alegremente para a minha mala londrina, sempre a precisar de protectores para o frio.
No meio disto tudo a única infeliz é a Roberta. É verdade! A minha querida irmã não ficou nada contente com esta situação. E não por ser uma bruxa invejosa, de nariz comprido e verruga peluda. Não por querer ver o meu mal em forma de tristeza ressequida. Não por querer assistir, rindo maleficamente, enquanto as minhas mãos e lábios largam pedaços qual réptil rastejante a ofertar pele (como esta história pode fazer suspeitar).
Não! É tudo uma questão de cheiro. Uma pessoa encremalha-se, aproxima-se ingenuamente da irmã amada e eis que uma voz aterrorizada exclama: "Cada vez que ela vai a Londres traz cremes de mãos mal cheirosos!" Credo! Infâmia das infâmias! Como assim? Como ousa Roberta sequer colocar a hipótese da Muito Pipi andar por aí com perfumes chocantes? Bem me parecia que esta cria tinha sido encontrada no caixote do lixo! Só um trauma desse calibre pode explicar tamanha desfaçatez.
Mas tudo bem! Porque a vingança se serve fria, aproveito para deixar uma mensagem à minha doce e querida irmã: Meu amor, agora que eu vivo em Londres, imagina tu o pantanal de fragrâncias asquerosas com as quais te vou poder brindar no Natal! Merry (Smelly) Christmas darling!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dior Show

Há mais de um ano atrás foi com toda a emoção que partilhei aqui um desejo ardente: ter uma Flash Corrector (a.k.a canetinha apagadora de emporcalhamentos diabólicos) só para mim.
Os dias passaram, a vida avançou, outros objectos do mal foram sendo comprados e a vontade que outrora parecia irresistível, foi sendo substituída por mil e uma outras paixões arrebatadoras. Perdão Dior, perdão!
Entretanto, há umas semanas atrás, na loucura já partilhada que são as promoções fortes e belas da Perfumes & Companhia, cruzei-me com a Flash Corrector. Linda, fofa e por metade do preço habitual! "Custava 20 euros, agora custa 10?" Wiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Emoção forte! Amor renascido! Necessidade imediata! Afinal, como pode uma pessoa negar a adopção de uma coisa que sempre quis ter (mesmo que dela se tenha esquecido)?
Agora, depois de várias semanas de partilha de intimidade, estou pronta para soltar a minha sentença. Condeno pois a canetinha preta à reclusão numa casa Muito Pipi durante a vida útil das suas 4 pontas húmidas, sendo a sua principal função a correcção pouco profunda e pontual de erros nada bonitos. Terá ainda oportunidade de gozar de saídas ocasionais, sempre que se antecipar a necessidade de correcção no exterior do imóvel.
E é isto! Mas não temam fofuras, o bicho pode ser usado sem medo em coisas escuronas, tipo delineador ou rimmel e tudo correrá bem desde que o limpem antes de o voltarem a utilizar. Caso contrário há uma forte probabilidade da vossa cara ficar mais suja do que limpa. Nunca!
No fundo a Flash Corrector é um extra. Não é um bem absolutamente necessário que muda a vida de uma pessoa. Que faz um ser humano apaixonado por maquiagem questionar-se como foi possível sair de casa decente sem ele? Não! Na prática é uma forma mais bonita e arrumadinha de resolver problemas técnicos. Mas não faz mais do que um cotonete molhado (em água, desmaquilhante, baba, azeite (como estes) ou em qualquer outra coisa que vos faça felizes). As diferenças entre a Flash Corrector e um pauzinho envolvido em algodão são duas: o aspecto e o preço.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

De volta à vaselina

Fofuras, é oficial! A Muito Pipi desenterrou um amor antigo e está neste momento a viver uma fase "Vaselina".
Com certeza não será difícil para os meus amigos mais antigos abrir a gaveta das memórias e arrancar lá de dentro mais do que uma imagem da minha pessoa com uma bisnaga de vaselina na mão. Grandes e pequenas, usualmente mais feias do que bonitas, se há coisa que durante anos nunca faltou na minha mala foi pelo menos uma embalagem recheada com a pastinha branca.
Muitas piadas foram feitas, muitos comentários duvidosos foram proferidos, muitos olhares de vergonha alheia foram lançados. "Dá-me mais vaselina!" cantavam entusiasmadamente colegas e amigos de liceu, possivelmente na esperança de que eu e a minha queridinha seguíssemos caminhos opostos. Mas não! Nada abalou este amor. Bem. Mais ou menos. Na verdade aquilo que parecia uma relação de partilha, forte e duradoura, acabou no dia em que comecei a interessar-me seriamente por coisas hidratantes versão cheirosa e belamente embalada.
Com tempo, e de forma natural, a vaselina foi perdendo espaço na minha vida. Saindo das malas. Ficando largada em cima de qualquer mesa. Esquecida em qualquer casa de um qualquer amigo, familiar ou conhecido, qual plantação de indiferença. Entretanto as visitas à farmácia com intenções vaselinais terminaram. Era oficial: eu e a, outrora amada, vaselina haviamos seguido caminhos diferentes. E assim foi durante anos.
Há algum tempo atrás, enquanto vasculhava as prateleiras de um SuperCOR do mundo que é Portugal, deparei-me com esta embalagem fofa e com a promessa de me poder besuntar e perfumar ao mesmo tempo. Vaselina Neutra Perfumada. Ohhhhh (muitos coraçõezinhos..)!
E assim, do interior da cova profunda para onde havia sido atirada, a vaselina conseguiu encontrar o seu caminho de volta para dentro da minha mala e da minha vida.
Agora, depois de me ter rebolado com ela, num enrolanço carregado de saudade mas também de receio de desilusão, posso dizer, escrever e gritar bem alto que isto é material do bom!
O cheiro é poderosamente agradável. Muito ao estilo da Moranguinho, aquela boneca pequena que soltava um cheiro delicioso de borrachinha com outras coisitas mais (Hum... muito elucidativo!). Muito viciante!
De resto, é uma vaselina normal enfiada numa caixinha rosa e vermelha de plástico, cujos 40ml não chegam a custar 4 euros.
Posto isto, por estes lados reina a loucura vaselinal. É vaselina na mão, no pé, na unha, no cabelo. Vai vaselina em todo o lado que não a recebe desde que a última bisnaga foi atirada para o lixo. Vai um esfrega esfrega por aqui como nunca antes se viu. E vai muito bem, obrigada!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Um amor... Azeitoso?

Na loucura que foi a última visita à Selfridges, em pleno Beauty Project (para mais desvarios, basta seguir por aqui), vários objectos embelezadores saltaram para dentro do meu cestinho de compras.
Na realidade uma pessoa não quer envolver-se em nada disto. Uma pessoa vai só para ver coisas bonitas enquanto passeia num local abrigado dos caprichos meteorológicos da capital inglesa. Mas como (como?) pode essa mesma pessoa, cheia de necessidades, desejos e boa educação (sim sim, boa educação!), negar um pouco de dinheiro em troca de doces momentos cheios prazer? Não pode, claro que não! Não só seria indesculpável, como absolutamente rude. Deselegante mesmo.
E foi assim que, com uma profunda dedicação à causa "Educação e Delicadeza para com Produtos de Beleza", e entre MAC, Shu Uemura, EOS e outras coisitas mais, uma embalagem fofamente indecifrável voou da prateleira para a minha mão, arrancando de lá cerca de 5 libras.
Dentro da dita cuja (da autoria da Japonesa DHC) vivem 50 cotonetes, individualmente embalados, embebidos em azeite.
Uma pausa para acalmar os mais agitados. Bem sei que a descrição é estranha. Reconheço também o seu potencial para o amedrontamento de seres humanos (como uma amiga minha, por exemplo, que há umas horas atrás fitou com repugnância a embalagem fofura máxima enquanto eu lhe apresentava a minha mais recente descoberta cotonetal). Mas é bom! Acreditem! Estes pequenos amiguinhos ajudam a tirar maquiagem e a hidratar coisas secas (como cutículas) da vida muitíssimo bem. E sem cheiros aterrorizadores.
Queridos e queridas, contra todos os temores incluídos numa relação com produtos azeitais, a Muito Pipi reafirma: isto é um poder! Ah... e por serem finos, os cotonetes funcionam muito bem na correcção de deslizes de maquiagem. É verdade que no final fica um rasto ligeiramente gorduroso, qual gosminha de caracol andante. Mas sinceramente até aprecio. E a embalagem é tãoooooo (perdoem o emoção/histeria) charmosa! Quem pode não gostar? (Délia, I'm talking to you!)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Abaixo a ignorância!

Depois de duas semanas de faltas injustificadas (menina feia!), a Muito Pipi regressa hoje para cumprir uma promessa: Falar de cabelo!
Respeitando as mais recentes directrizes de Roberta, a irmã mais espectacular de sempre, o post que se segue será curto, sintético e certeiro.
Cabelos há muitos (idealmente!). E com eles surge toda uma panóplia de dores. Eu, por exemplo, desempenho neste momento (ainda que sem sucesso) o papel de domadora de criaturas selvagens. Os bichos? Cabelos bebés. Aqueles pequenos amiguinhos que se transformam facilmente em corninhos peludos. Este é o ponto de situação. Este é o drama do momento!
Mas nem sempre foi assim. Houve ocasiões em que foi o malvado frizz que me fez chorar lágrimas de sangue. Hoje em dia as coisas encontram-se relativamente calmas, mas fofuras, na dúvida húmida, nada como prevenir.
Há quase um ano atrás, numa visita a um corredor da Boots rechado de Friedalhada, a minha doce irmã tomou a liberdade de agarrar e tomar como seu um tal de Frizz Ease Original Serum.
Na altura, colada ao meu super queridinho FlyAway Tamer, ignorei completamente os encantos do produto desconhecido. E assim foi durante algum tempo. Dias passados na ignorância, sem noção dos poderes do semi-oleoso líquido transparente. Sem sentir a calma depois de uma tempestade de cabelos loucamente organizados numa rebelião jubesca.
Um dia, numa básica troca de informações entre irmãs, descobri toda a verdade. Roberta havia encontrado um fiel aliado capilar, daqueles que não falham, que não fogem ao primeiro sinal de guerra e que não arrancam das nossas contas tudo o que lá há (a não ser que mais não exista do que uns 8 euros). E é esta a história meus queridos.
Se procuram alguma coisa que anestesie cabelos transtornados por uma vida de dureza, então vale sem dúvida a pena experimentar este amiguinho. Fica uma advertência: se comprarem no Reino Unido é possível que a embalagem que figura à vossa direito não seja o contentor do produto em causa. Mas não temam. Encontraram um serum Frizz Ease que se auto-intitula "Original"? Agarrem-no e levem-no convosco para onde forem. Não há erro.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Bio-Oil is here!

Muito depois de ter declarado o meu amor (duas vezes - 1 e 2) e quase um ano passado desde que foi anunciado aqui que o Bio-Oil vinha para Portugal, eis que chegou o momento! A molhanga cor de pêssego, que tantas alegrias tem dado por esse mundo fora, já se passeia por cá!
Por onde anda tamanha doçura cosmética (perguntam vocês, ofegantemente entusiasmados)? Pelas Wells. Por cerca de 12 euros podem agarrar uma destas coisinhas e levá-la para casa sem medo de ser feliz.
Eu, que nem uma fã louca, stalker atenta do óleo Sul Africano, não quis perder a oportunidade de assistir ao lançamento oficial do dito cujo. Emocionada, elouquecida e super entusiasmada, lá fui eu. Fresca e fofa. Bem... mais ou menos. Na verdade, fui mais fofa do que fresca.
Meus queridos e queridas, não sei como anunciar isto, mas a realidade é que, no meio da loucura que é poder abraçar um produto amado, quando cheguei ao local do evento, já estava mais para lá do que para cá. Não, não falamos de álcool, que a Muito Pipi sabe comportar-se (por favor!). O drama, o horror, a surpresa assustadora aconteceu ao nível da pegajosidade transpirante. Pois é! Vá-se entender esta vida. Uma pessoa vive anos de alegria sem grande suor. Exercita o corpo: nada acontece. Anda num entra e sai de calor e frio: tudo se mantém ok. Caminha por locais tão quentes, mas tão quentes, que quase vislumbra miragens, e mal transpira. É convidade para um evento, num dia fresco e húmido: vamos lá mostrar ao mundo o que pode sair deste corpo. Posso não ter amedrontado os convidados do evento, mas a verdade é que claramente não estava no meu melhor. E assim, porque pela boca morre o peixe (e as Muito Pipis), peço perdão a todos os ofendidos pelo post sobre a necessidade de controlar odores. Realmente há momentos em que o corpo de uma pessoa se treslouca e coisas inesperadas acontecem. Perdão, infinito perdão!
Porque nem só de um corpo peganhento foi feito este evento (vamos acreditar!), voltemos ao lançamento do Bio-Oil. Para além de ter estado cercada por algumas dezenas de garrafinhas do produto maravilha, tive ainda a oportunidade de conhecer a giríssima Andreia, do Projecto Pele de Princesa, um blog com um toque mais científico na abordagem aos assuntos de beleza (que uma pessoa gosta de uma boa cowboyada, mas não resiste a uma tecnologizada cosmética).
No meio de todo este estrafego de sudação, amor oleoso e conhecimentos blogueiros, consegui descobrir mais uma área de influência do Bio-Oil: picadas de insectos. Pois é fofuras, para além de todos os outros usos (cicatrizes, estrias, securas variadas, cutículas revoltadas, cabelo seco, rosto sedento de coisas boas...), parece que pode ser bom besuntar com óleo as dentadinhas de bichezas voadoras sedentas de sangue. É sempre bom saber, que o quentinho anda a soltar-se aos poucos e não há-de tardar muito para as vítimas do costume sejam papadinhas vivas.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Perdoa Jo!

Na vida da Muito Pipi há produtos que são amor ao primeiro bombeamento. É a emoção total, uma sintonia entre desejos cosméticos e efeitos embelezadores que culmina num avassalador mar de paixão. E depois há outros: os maus, os mais ou menos, os que não impressionam. No fundo os que têm como triste destino o esquecimento indefinido.
Quando comprei o Protect & Shine Leave In Conditioner da Jo Hansford (uma super potência humana ao serviço da coloração capilar) não fiquei nada satisfeita. Borrifei, borrifei, mas não senti nenhum tipo de atracção pelo líquido de odor cítrico. Decidi ignorá-lo portanto, esconjurando a cabeleireira loura pela sua incapacidade para domar os meus fios.
Vários anos passados, e muitas ofensas depois, tive de me confrontar com uma dura realidade: nada há de errado com a leave-in da Jo!
E perguntam vocês: "Oh Muito Pipi, mas onde está a dureza nisso?" Meus queridos, a dor, o horror e o sofrimento surgem nesta história da forma mais vil e cruel que possam imaginar. Não era a Jo que não funcionava... era eu que não sabia trabalhar com ela. Eterna vergonha! Eterna vergonha e uma triste conclusão: a Muito Pipi é uma incapaz no que diz respeito ao doseamento de produtos capilares líquidos.
Não sei exactamente porquê, mas acredito que anos e anos de proximidade com cremes pode ter danificado seriamente a minha eficácia em relações líquidas.
Pois é meus queridos, o que eu descobri (no canal da Jo Hansford no YouTube) é que com fluidos é no borrifanço à séria que está o ganho. Nada de poupanças! Molhanga para cima! Sem medos. Força no reganço dessas madeixas.
Conclusão após aplicação generosa do Protect&Shine: este condicionador é absolutamente maravilhoso. Deixa o cabelo super brilhante, macio e composto, ao mesmo tempo que afasta frizados indesejados. Mesmo em locais cheios de humidade! Ahah! Palavra de Muito Pipi!
Mas atenção: há algo de detergental no perfume deste leave-in. Algo tipo Fairy Limão. Algo que não é exactamente a melhor coisa do mundo, mas que ao mesmo tempo não é potente o suficiente para ofender. Algo aceitável portanto!
Para adquirir o amiguinho, que custa cerca de 17 libras por 150ml há duas opções: comprar online ou ir a Londres (Sim! Sim! Sim!). Escolha muito difícil!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Argila e Pepino... em 3 minutos!

Fofuras, sejam bem-vindos ao post de hoje: uma diquinha fofinha, rapidinha e baratinha!
Meus queridos, se há local de perdição, cheio de recantos perfumadamente demoníacos, de desejáveis miniaturas e de produtos inesperadamente bons, esse local chama-se Boots! A loucura consumista persegue uma pessoa, é verdade. Mas para mim, a Boots tem qualquer coisa de diferente. 
Na última viagem à capital inglesa tive o prazer de descobrir a máscara 3-minute Clay and Cucumber (Argila e Pepino) e devo dizer que só tenho um arrependimento: não me ter abastecido à séria!
A ideia desta verdinha é desentupir e limpar poros, qual produto para a canalização doméstica. E funciona! Acho até que pode ser uma grande amiga para o pessoal de pele sensível.
Nesta vida Muito Pipi que é a minha, já experimentei muita coisa. E sou testemunha da existência de máscaras purificantes tão mas tão agrestes, que uma pessoa precisa de ter muita coragem para encarar de frente o momento da remoção. Ah pois! Há por aí umas e outras que secam de forma firme, tão mas tão firme, que parece que vão levar com elas não só a sujidade mas também a pele!
Se gostam de todo um endurecimento e sensação de repuxanço, a 3-minute talvez não vos faça felizes. Se, como eu, apreciam a suavidade de um momento zen, se gostam de se barrar com produtos cheirosos e de ver impurezas serem cordialmente retiradas do vossos rosto, então atirem-se ao lamaçal verde que é esta máscara.
Falando de preços: cada 50 ml devem rondar os 2 euros. Na verdade, confesso que não sei bem. Uma pessoa fica tão emocionada perante prateleiras cheias de produtos diferentes, que atira de um tudo para o cestinho de compras sem focar e assimilar bem o preço.
Repetindo a frase de sempre: "Boots, o que há para não gostar?"

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Com a Kate nos lábios

Dor, horror e luto informático têm assolado um lar Muito Pipi. É verdade, meus queridos, é com muito pesar que informo que o meu computador (paz à sua Mother Board), companheiro de muita blogada e outras coisitas mais, faleceu. Assim é a vida.
Numa tentativa de seguir em frente, vi-me obrigada a adoptar uma nova cria, desta vez um aparelho tão cor de rosa como este blog. "Rosa? Ai,que coisa mais pindérica!" Seja! Viva a piroseira, viva o brilho, vivam as luzes de teclado que transformam computadores em árvores da Natal encantadas.
Têm sido dias de muita alegria e excitação, exceptuando tudo o que se relaciona com a edição de imagens. Nesse campo existe apenas tormento. Tem sido muito duro. Tanto que neste momento tudo o que inclui modificações a imagens é o elefante azul na sala que é a minha relação com este Vaio que é meu. Ainda assim, decidi hoje que, com edição ou sem ela (é sem ela mesmo!), tenho de falar de uma bela descoberta londrina que, pasmem, nada teve a ver com o poder desconcertante de uma embalagem maravilhosa.
Ora, há um bom tempo atrás a Kate Moss aliou-se à Rimmel para criar uma linha de batonzada. Confesso não ser admiradora da modela britânica e assumo também o meu total desconhecimento face aos produtos da marca com a mesma nacionalidade. Chamem-se ranhosa sem limites, mas comprar maquiagem em grandes superfícies não faz muito o meu género. A razão que me leva a preferir produtos de perfumaria relaciona-se com uma poderosa necessidade de experimentar, tocar e cheirar tudo aquilo que desperta o meu desejo (Hum...). Ora, num supermercado está tudo embalado. Tudo escondidinho! Tudo recatado! Comigo não!!!! Preciso de ser aliciada, entusiasmada e seduzida. E como é isso possível quando entre mim e o objecto embelezador existe uma embalagem de plástico inviolável? Sou toda a favor do escancaramento de cosméticos! Dos produtos oferecidos (a.k.a assanhados), que se mostram e se deixam tocar sem pudores.

Ora, desta vez decidi atirar-me com unhas, dentes e lábios (ah, e dinheiro, claro) aos batons mate de la Kate, nos números 107 e 110. Segundo parece estas duas cores não vieram para Portugal. Mas não temam, a Muito Pipi investigou e pode dizer que é possível comprar os ditos cujos on-line (na Asos, por exemplo).
Meus queridos, ainda que a embalagem não seja particularmente interessante, o conteúdo é bem bom! Surpreendentemente bom. Em particular se pensarmos que cada um destes fofinhos custa cerca de 6 euros. 
Em primeiro lugar o cheirinho é gostoso. De um gostoso estranhamente semelhante ao dos Météorites, mas não muito duradouro.
A grande notícia, sendo um batom mate barato é que não há encravamentos nos lábios. Não! O bastão de cor desliza suavemente. Oh oh! E o uso durante o dia não é desconfortável. Nada de securas, de reacções estranhas, de acumulanços inesperadamente deselegantes. Ah, e a cor dura! Claro que não resiste a grandes estrafegos. Beijos sôfregos e refeições apaixonadas têm algum poder apagador. Ainda assim, encontro-me muito impressionada! Muito mesmo.
Lição de hoje: Claramente não se pode julgar um batom pela sua embalagem.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Resposta rápida

No post sobre os salva pés da Compeed, surgiu uma pergunta muito pertinente: Seria o stick protector capaz de acudir uma pessoa cujos pés foram detonados por maravilhosos saltos?
Como prometido, a Muito Pipi experimentou e... não! O bastão compeedeano funciona em muitos casos, mas não neste.
Ainda assim, não temam! Neste mundo, cheio de ofertas criativas, moram umas pequenas fofuras específicas para plantas fulminadas por acrobacias pézais. Qual é coisa qual é ela que acalma as dores da beleza? Umas palmilhas tipo almofadinha gostosa.
Para usar é só enfiar as ditas cujas no sapato, na zona onde a planta do pé vai ficar esborrachada. Mas atenção: pessoal com peito do pé alto pode deparar-se com dificuldades na inserção de tudo o que é suposto (pés e palmilhas, entenda-se) dentro do sapato. É verdade. Ainda que muito úteis, estas amiguinhas tendem a levantar ainda mais o peito. Do pé. Claro!
De resto, há de várias marcas, a vários preços. É só escolher.
Da minha parte, afirmo com convicção o meu amor pelas Party Feet. Oh, embalagem fofa!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Hidratação dos pés com virilidade

Há uns 3 mesinhos atrás a Muito Pipi partilhou, com todo o amor e carinho, o seu super favorito no mundo do cuidado pézal. De lá para cá mantém-se o amor. Mas como o coração cosmético de uma pessoa é grande, não há razão para não sair para conhecer novos produtos e, quem sabe, iniciar um relacionamento mais íntimo com alguns. Traição chamarão vocês, poliamor afirmarei eu!
Em nome do bem estar masculino (sim meus fofos, tudo por vocês) decidi percorrer o mundo da beleza em busca de um creme para os pés cuja embalagem não envergonhasse os homens mais sensíveis à presença de uma caixinha de "cor feminina" sua colecção.
Ora, se a Muito Pipi procura, a Muito Pipi acha. Posto isto, devo informar que o escolhido, testado e muito apreciado, dá pelo nome de Bálsamo Lao Tze e é um dos filhotes da Rituals (a marca do meu queridinho Hammam Hot Scrub). 
Como podem ver pela imagem, não há nada a temer! A embalagem é discreta, verdinha com letras pretas e vermelhas (ah cores de macho!). Dentro dela habita um leve creme branco de odor mentolado (menta é de homem!).
Para os meninos que têm pesadelos com cremes gordurosos ou de difícil absorção: sem medo! O Bálsamo da Rituals é sugado rapidamente pelo corpo e não deixa nada oleoso. Ainda assim, suaviza bem os pés. Para além disso, como qualquer produto com menta, há sempre o bónus refrescante a espreitar. Tudo isto (e mais alguma coisa que me pode eventualmente ter escapado) por 10 euros cada 75ml.
Da minha parte fica o conselho: homens do mundo, força no Lao Tze, é másculo, bem cheiroso e acalma a loucura do pé!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Hask Argan Oil já anda por Portugal

Sim, este é mais um post oleoso. Fujam enquanto podem ou, maravilha das maravilhas, untem-se por aqui com a Muito Pipi.
Acho que já tinha partilhado a minha adoração por embalagens pequeninas. São tão mais fofas e cheias de potencial. Pois sim sim... Podem ser enfiadas em qualquer espacinho minúsculo (falamos de malas e locais semelhantes, meus queridos) e tornam a experimentação de produtos desconhecidos numa aventura pouco dispendiosa.
Bem sei que ecologicamente as embalagens pequenas não são nada interessantes. Compreendo também que, no fundo no fundo, acabam por ter um custo superior ao das grandonas. Ainda assim, revelo-me um total e completa fã!
50 euros por um produto desconhecido é notícia para arrepiar uma pessoa. Mas se me aliciarem com uma miniatura a 5 euros, aí sou rapariga para a atirar para dentro da mala sem medo.
Depois de já ter ouvido falar das maravilhas do Óleo de Argão da Hask, eis que me deparei com ele na Primark, pequenino, fofinho e castanhinho. Trouxe-o comigo para casa e a verdade é que foi uma bela surpresa. Meus queridos, a coisa é boa, bem boa. Especialmente se pensarmos que pagamos 2.50euros por embalagem. São apenas 18ml, bem sei, mas uma pessoa não vai tomar banho em óleo. Umas gotinhas amigas e há toda uma explosão de suavidade de mãos dadas com um aumento de brilho.
O cheiro é algo como chocolate e laranja. Mas não temam, pessoas sensíveis a fragrâncias super fortes, esta não é dessas. A suavidade permanece, mas o cheiro nem por isso.
A má notícia é que a versão mini é a única disponível. Má notícia para alguns. Que a Muito Pipi adora esta coisinha pequenina e fofinha.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Soap & Glory (ou possivelmente a marca mais inspiradora dos últimos tempos)

O mundo da beleza é lindo, entusiasmante e super interessante. Mas também pode ser chatinho, demasiado sério e até motivar dos maiores arranca rabos entre o pessoal. "O champô X é uma riqueza, o Y é uma pobreza!", "Toda a gente sabe que é uma verdade absoluta que para exfoliar bem há que fazer movimentos circulares, tendo cada círculo o raio de 5 milímetros". Uh, medo! 
Como vocês sabem, a Muito Pipi não se identifica muito com esta abordagem. Há em mim todo o amor por coisas sedutoramente maravilhosas, mas calma! Calma! Ofensa e enxovalhamento? Maus tratos tendo por base opiniões (porque é isso que realmente são) cosméticas? Afasta-te Satanás, e sai do corpo destas pessoas, por favor!
Se gostam de se cuidar, mas com uma pitada de boa disposição, Soap & Glory para cima!
Meus queridos, como se uma enormidade de embalagens lindamente cor de rosa não fossem um motivo suficiente para sucumbir aos prazeres da cosmética, as denominações (absolutamente geniais) merecem com certeza toda a atenção.  Ah... e  sim, a qualidade dos ditos é boa (Ups, quase me esquecia do mais importante).
Do famoso gloss Sexy Mother Pucker, passando pelo exfoliante Pulp Friction e acabando no condicionador Glad Hair Day, há todo um mundo de trocadilhos inteligentemente ilustrados por maravilhosas imagens retro. Uma delícia! Para o corpo, para os olhos e para a mente.
Uma visita ao site da marca permite perceber o conforto sentido ao fazer pouco da expectável futilidade do mundo do cuidado embelezador: "Soap & Glory recommends applying products with happiness and abandon, because while beauty absolutely matters, it doesn't matter absolutely" (algo do género: A Soap & Glory recomenda que a aplicação da produtada seja feita com alegria e despreocupação, porque ainda que a beleza seja absolutamente importante, não importa absolutamente).
Que a Muito Pipi saiba, estas coisas do bem não andam por Portugal. Mother Puckers! Mas com certeza deviam! Até porque os preços praticados são muito amigos. 
Soap & Glory sim sim sim. Por uma diversão embelezadora. 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Iluminar e hidratar? Oh yes!

Problemas informáticos afastaram-me de vocês ontem, mas hoje ninguém se colocará entre nós. Não não!
Queridos e queridas, há marcas que nos cativam. Que criam em nós um carinho especial. Que nos preenchem, como se tivessem sido criadas para satisfazer todas as nossas necessidades. Para mim há várias que se enquadram nessa categoria. Obviamente a Dior e, num outro nível (mais controlado e menos ofensivo para a carteira), a Nuxe.
Na verdade já experimentei muitas coisas da marca. Há coisas melhores e piores, mas do que eu conheço, não há nada mau.
Hoje apresento-vos um super amigo da pessoa que sou. É uma amizade recente, mas creio que vai ser duradoura.
Ora ora, quem é ele? Quem? O creme de olhos para as primeiras linhas de expressão da linha Nirvanesque.
Meus queridos e queridas, é uma coisinha que vale muito a pena ter. A sério. Verdade seja dita que não é o mais hidratante dos produtos para olhos, não é o mais potente, mas é, sem dúvida, o mais fofo.
Em vez de ser transparente, branca ou amarela, esta coisinha do bem é meio rosada, com delicadas partículas de brilho. Tipo um iluminador em forma de creme.
A Muito Pipi não é pessoa que sofra profundamente com escuridões olheirais, então pode ser esse o facto que explica o meu maravilhamento.
Talvez para rapaziada mais atacada pelo mundo da olheira este creme não seja tudo de bom. Mas, ainda assim, acredito que uma iluminadela nunca é demais. Especialmente quando é um efeito suave e discreto. Do tipo: "há algo belo ali mas não sei bem o quê".
Não posso pronunciar-me quanto ao seu efeito anti-rugas. Não faço ideia. Mas que deixa o contorno dos olhos com um excelente aspecto, isso com certeza.
O preço ronda os 20 euros (15ml) e basta uma pequena quantidade para haver toda uma iluminação.
O cheiro é a puxar para o verde, tipo ervas e florinhas. Mas não é nada de muito potente ou dominante.
A embalagem é das violáveis (vocês sabem que eu gosto) e acho que é um amiguinho bom para andar na malinha, para um refrescanço de última hora.
Hidratante iluminador com cheirinho a prado? O que há para não gostar

terça-feira, 28 de maio de 2013

Mel Natural com o seu Óleo de Argão

Estão a ver como às vezes passam por nós pessoas super cheirosas? Tão tão bem perfumadas que sentimos que seriamos muito mais felizes se conseguissemos usurpar aquele cheiro?
Nestes momentos bate secretamente (em mim) um desejo de correr atrás do ser desconhecido e perguntar educada, mas entusiasticamente, qual é coisa qual é ela que perfuma daquela forma. Quanto a vós não sei, meus queridos, mas eu já me vi muitas vezes inclinada na direcção de estranhas e a um passinho de as abordar para saber tudo sobre o seu odor (pois, isto não funciona só para os bons cheiros...).
Não havendo coragem, fica uma tristeza, só conhecida por aqueles que cheiraram mas não perguntaram.
O bom do cheiranço de outrem é quando a super cheirosa é nossa amiga. Oh yes!
E aí, alegria total! A pessoa pergunta, intimida e não larga o osso até saber exactamente qual é o produto super perfumado que está a ser usado. A bem ou a mal, arranjam-se os dados necessários. Depois? Depois é o momento da imitação sem medos.
E pois que, passando a introdução, posso contar-vos que foi assim que a Muito Pipi travou conhecimento com um óleo corporal maravilhoso. Uma fofinha amiga chegou-se a mim e eu senti um chamamento consumista. Perguntei, recheirei (pois foi) e comprei! Toma, agora também vou cheirar bem!!!! Wiiiii!
Ciúmes perfumados à parte, o cheiro da coisa (ai...) é qualquer coisa (uiii) de viciante. A sério. Algo oriental, mas não exageradamente forte. Gostoso para a primavera e para o verão. Ah, e muito, muito hidratante, sem ser malvadamente peganhento.
O preço? Uns 7 euros, penso eu. E com o bónus de existir também em loção e em gel de banho.
Falo pois do Óleo Corporal de Argão, da Natural Honey, uma marca à venda pelos supermercados do país que é Portugal.
Para ser perfeito bastava que viesse numa embalagem spray.
Confesso que por vezes tenho dificuldades com embalagens grandes de óleo. É todo um potencial para derramamentos descontrolados.
E uma pessoa fica com medo. Por esse terror, que me assola cada vez que pego na embalagem, não me sinto confortável para afirmar o meu amor eterno por este produto. Por isso (e por ainda só o ter há dois dias) fica para já arrumado na categoria de Hot Damn. Ainda assim, desconfio que vai rapidamente subir de posição.
Mais um aliado de Satanás? Acredito que sim.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cereja por todo o lado só pode ser bom

Partilhando uma dicona da melhor amiga da Muito Pipi (a morena de quem já falei aqui e em mais um ou outro sítio), trago-vos hoje cerejas. Oh yes!
Cerejas pelo ar. Oi? Como? O novo perfume da Escada. Cherry In The Air.
Não sou super fã da marca, mas bastou uma cheiradela no dito cujo (opah...) para ter ficado rendida. Coisa mais fofamente fresca. Tipo salada de frutas de qualidade. Tipo creminho delicadamente perfumado. Muito muito boa opção veranil (Atenção atenção: a menina/boneca do vídeo pode parecer algo estranha. Entre a louca e a travesti. Mas tudo bem. Todos nós sabemos como cerejeiras em flor mexem com a cabeça (e a maquiagem) de uma pessoa).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Suavidade pintante

Questões acerca do pontiagudo mundo dos lápis de olhos têm surgido. E, claro, a Muito Pipi corre para responder. Bem, correr correr não é bem o meu estilo (como alguns Color Runers poderão ter percebido) mas vá, ando bem rápido. Tudo para vos responder.
Ora, cá por casa há material em forma de lápis de várias marcas. Yo no soy esquisita. Só há uma coisinha que não aceito: arranhamentos. Hell to the no!
Ao falar sobre meu amor por lápis claros já tinha partilhado a minha incapacidade para relações com coisas violentadoras. Pontiagudos sim, por favor, mas suavemente deslizantes também. Pagar para ver as minhas pálpebras picotadas? Não obrigada. A portinha do masoquismo é mais abaixo.
Como sei que muitas pessoas do mundo andam a viver em agonia com os olhos esburacados por bicos afiadamente martirizantes, é neste conceito que me vou focar hoje. Sobre durabilidade e afins falaremos noutro dia, sim?
Ponto número um para uma relação alegre e prazerosa com lápis: experimentar. Risquinho na mãozinha mostra um pouco do que vai acontecer no olhinho. Portanto, se arranha a manápula, devolvam-no calmamente ao escaparate de onde o tiraram e avancem para o próximo. O olho é tendencialmente mais sensível do que a mão. Portanto não devemos permitir qualquer tipo de dor. Afinal, o objectivo é encontrar um amiguinho respeitador da saúde das vossas pálpebras.
Da parte da Muito Pipi pessoa em mim, cá vão as marcas favoritas por ordem de amor:
-Dior - Nada de estranho neste blog, não é? Dior é amor de toda a vida e desconfio que para toda a vida também. Quem usou disto sabe que a suavidade do lápis é maravilhosa. A coisa desliza que nem manteiga. O que neste caso é bom. Muito bom.
-Yves Saint Laurent - Sou dona de um riscador rosa e posso assegurar que pinta mas não pica. Falta-lhe qualquer coisa para ser um Dior da vida, mas vá, estão muito próximos em termos de suavidade.
-KIKO - Óptima opção super barata para quem não quer ter de entrar pelos malvados mundos das duas marcas anteriores. Óptima textura, profundamente respeitadora dos nossos queridos olhos.
-Sephora - Uma marca querida que tem lápis muito amigos a um preço bem simpático. Sem dúvida uma boa ideia para quem não quer assistir à destruição da sua conta bancária.
-Estée Lauder - não sei se é dos lápis que tenho (que vieram num extraordinário coffret natalício), mas não sou super fã. Estée Lauder é uma marca hiper mega fofa, mas na área do lapisame está no fim da minha lista. Atenção: não quero com isto dizer que o material não é bom. Simplesmente há cá por casas coisas que deslizam melhor (frase estranha...).
Resumindo e concluindo, se tivesse de colocar as minhas mãos no fogo (ou os meus olhos no bico) por alguma marca, é claro que seria pela Dior. Os lápis são maravilhosos. Ainda assim, se o que procuram é um solução simpaticamente mais barata, eu iria com KIKO. E acreditem que se vai muito bem por esse caminho também.