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quarta-feira, 8 de março de 2017

Kjaer (Viciante) Weis

Corria o ano de 2014 quando a Muito Pipi teve pela primeira vez a oportunidade de fixar os olhos nas sedutoramente sustentáveis criações da maquiadora dinamarquesa Kjaer Weis.
Confesso não ter uma memória devidamente definida do primeiro contacto, mas creio ter sido através de um artigo que li na minha terceira viagem a Londres. Na altura (prova aqui), esta que vos escreve aguardava ansiosamente a chegada de maravilhosas coisinhas da marca à sua morada portuguesa. E pois que a vida às vezes é tão sinistra como um cavalheiro pintado de palhaço sorridente espreitando num beco escuro de uma estação de metro na calada da noite (maravilhas da vida londrina!). E pois que coisas às vezes sucedem. E pois que o encontro físico entre Weis e Muito Pipi acabou por não se concretizar nessa altura.
Entretanto tempo passou e outros valores consumistas acabaram por se levantar, aumentando assim o espaço entre a Dinamarca e Portugal. Ansiosa por acabar com a distância, esta que vos escreve voou até à Dinamarca. Informei-me, muni-me de coroas dinamarquesas e caminhei a passos largos até à morada onde as embalagens vermelhas de papel reciclado me abraçariam finalmente. E... não. A loja já não existia! Convicta em fazer a ponte e viver este amor que me havia sido negado, movi-me noutra direcção. E, num tsunami de problemas de pronúncia, acabei por receber a dura informação. Não! Não vendiam na loja física, só na online. Sabiam no entando de um outro ponto de venda, a poucos minutos de distância. E lá foi a Muiti Pipi. Mas... não! A loja estava fechada. "Porquê Kjaer, porquê?!!! Porque me escapas das mãos sem dó nem piedade???!!! Porque me partes o coração com a ausência da tua presença???!!"
Entristecida acabei por voltar a Londres. E bem, entre tantas outras emoções e novidades embelezadoras, a marca dinamarquesa acabou por ficar esquecida. 
O desejo reacendeu há umas semanas atrás quando, ao ver uma maravilhosa imagem construída com produtos da Kjaer Weis me decidi a tirar um dia de férias (sim... um dia de férias!) para caçar um destes bichinhos! E sim... posso adiantar que fui bem sucedida! Aaaaleeluia!
Tinha na manga várias opções de lojas, mas a minha primeira opção, a loja escandinava Wild Swans, em Islington, revelou-se uma mina de ouro. Estavámos finalmente juntos!
Uma sombra (Cloud Nine por 32 libras) e um blush (Blossoming por 40 libras) foram os eleitos para um primeiro contacto íntimo. E que escolha! A sombra é uma perfeita embelezadora para dias simples e uma alegre iluminadora de momentos de maior dedicação. O blush por sua vez tornou-se rapidamente no queridinho do momento. A marca descreve-o (aqui) como um tom rosado que proporcionada um visual saudável, resplandecente e fresco. A Muito Pipi confirma! A Muito Pipi confirma tudo! Com uma textura que se funde incrivelmente na pele e que permanece impecavelmente no lugar, o Blossoming escancarou sem dúvida uma caixa de Pandora de insaciável apetite ao melhor nível do Monstro das Bolachas pelo material Kjaer Weisiano.
E as embalagens? Oh... as embalagens! Deliciosas. Prateadas. Pesadas. Graciosamente deslizantes. De uma nível que nenhuma fotografia poderia captar. Para que não vos falte nada, A Muito Pipi pessoa que sou eu criou um lindo GIF para vos mostrar as suas mãos a estonteante dança de sedução prateada criada pelas mentes maléficas da Kjaer Weis.
Como ousam deslizar assim? Como ousam transformar a abertura de uma embalagem num momento de assombroso prazer (não?)? Isto não pode ser obra de Deus meus queridos e queridas. Não pode! 
E com isto me despeço. Tenho umas comprinhas dinamarquesas para fazer.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Favoritões - Parte 2

Continuando a prometida e demorada lista de amados do momento (iniciada aqui), deixo-vos agora, esparramados que nem lagartixas ao sol, os restantes queridos:
- Stick Labial Coco (Dermophil Indien) - Comprei este queridinho no sempre amigo Cocooncenter, depois de ter ouvido as melhores coisas acerca da marca. Cheira super bem, hidrata muito e custa pouco (3.7€). Um total amor de Verão que acredito que vá arrastar-se pelo Outono e pelo Inverno, de preferência com novas aquisições familiares. 
- Secret de Maquilleurs Éclait du Regard (Embryolisse) - Este é um daqueles desnecessários sem os quais uma pessoa deixa de conseguir viver (#malucagem). O que isto refresca tudo o que é pele à volta dos olhos... Ohhhhhhhhhhh! Alegria, amor e carinho eternos. Não acho que hidrate como manda a lei. E não sei até que ponto alisa o que quer que seja. Mas é tão fantasticamente viciante que não há como lhe negar um contacto mais íntimo todas as manhãs. Como que em jeito de preparação para a festa de produtos que virá a seguir. Problema: por ser em stick, a dada altura deixa de ser possível esfregar o material nos olhos. Porquê? Estão a ver como no fim dos batons uma pessoa tem de enfiar o dedinho na base interna para conseguir alcançar o produto que por lá ainda se encontra? Aqui acontece exactamente o mesmo. A questão é que esfregar o material nos dedos e depois nos olhos não tem o mesmo efeito que passar a coisa directamente na carinha. Compreendo e respeito o design, mas choro por dentro quando deixo de conseguir dar-lhe forte com a embalagem (que custa uns 12.50 euros).
- Instant Radiance Highlighter(Nº7) - Estou viciadona neste iluminador. Na altura em que apareceram os sticks de contorno da Clinique, deparei-me com esta belezura e apaixonei-me. Fofuras londrinas e visitantes, vocês metam as mãos nisto. É bom. Mas bom. Mas boooooommmm! Por 9.95 libras, esta doçura reluzente merece com toda a certeza um lugar de destaque na minha vida. Até porque desde que entrou cá em casa tem sido usado e abusado seriamente. De aplicação simples e com uma cor que funciona muito bem para mim (alerta branquinhas do mundo!), esta foi sem dúvida uma das melhores descobertas dos últimos meses.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Frog Prince time

Uma partilha rapidinha: a Muito Pipi está a viver um momento de desejo louco. Daqueles que nada acalma. Daqueles que fazem bater forte o tambor (dizem!) que é o coração de uma pessoa. Daqueles que nos fariam correr para a loja mais próxima, não estivesse a insensível fechada a sete chaves.
O querido platónico do momento é um batom. De embalagem fofamente rosa. E material verde. Não a embalagem. O próprio batom. Sim sim. Um batom verde.
Antes que começem a questionar o estado mental desta vossa doce e fofa blogger, fica o esclarecimento: não, meus queridos, não quero esverdejar por essas (ou estas!) ruas fora, que nem lagartixa linda e cosmopolita. Não!
O desejado é o Frog Prince, da Lipstick Queen, que com a cor louca traz a promessa de deixar os lábios personalizadamente rosa. Supostamente o comportamento do bicho vai ser diferente dependendo dos lábios onde tocar. Não sei o que vocês acham disso, mas eu sou toda a favor de coisas diferentes, mesmo que isso implique esfregar sticks verdes em partes do meu rosto. Posto isto, aguardem aguardem que eu vou mas eu volto. 
(Hum... questão pós desejo: que tipo de fenómeno colorífico terá lugar se uma pessoa passar, inadvertidamente, o Frog Prince nos dentes? Hum... Hum...)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O retocador de pilosidades oculares

Loucura! Um post! Loucura! Para falar de um assunto com quase 2 anos. Dupla loucura! E pois que é chegado o (atrasado atrasadão) momento de dedicar as próximas linhas ao S Curler da Shu Uemura. Loucura final! Bem sei que passou muito muitoooo tempo desde que falei dele (aqui) e prometi partilhar todos os pormenores escabrosos da nossa relação. Mas bom, este pessoa que vos escreve tem toda uma associação com a lentidão.
A Muito Pipi tem pestanas com alguma curva, é um facto. Mas tem igualmente olhos algo saídos (para usar as palavras de uma querida amiga a quem podemos chamar Janette!). Tudo embrulhado num misto de emoções que culmina num canto externo recheado de pestanas que parecem sair do olho e querer saltar para a pele, tal não é o entusiasmo com que se curvam para fora do espaço que deveriam orgulhosamente ocupar, dificultando profundamente toda e qualquer tentativa de chegar às reles com um curvex normal. 
E aqui entra o fofo do S Curler. Porque se há área em que este pequenino brilha é no ataque a coisas aparentemente indomáveis, particularmente quando enfiadas em locais de difícil acesso. No fundo para mim ele é um aperfeiçoador de pormenores das trevas. E para isso é muitíssimo bom!
Agora, uma coisa muito importante: manejar o material exige alguma experiência. Na verdade acho-o bem mais assustador do que um curvador de pestanas normal, em particular porque é suposto pressioná-lo contra a pálpebra para estabilizar o bicho. E esse momento tende a ser um bocado perturbador. Mas bom, com algum treino, amor e carinho a pessoa passa a aceitar que um esmagamentozinho ocular não é nada em comparação com a alegria que um bom empurrão nas pestanas causa.

Para o pessoal que se questiona se um destes substitui um dos grandes posso dizer, sem qualquer dúvida, que não. Para mim não mesmo! Acho o S Curler um excelente jogador de equipa. Um retocador sempre ao serviço da causa belezística. Mas nesta cara não é claramente a estrela da educação pestanal.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Petit, I love you!

A Muito Pipi esperava ansiosamente pelo entrada da colecção da Júlia Petit no site da MAC. O plano incluía rapinar dois dos batons e o blush. E pois que aguardei. E pois que a dita cuja chegou. E pois que me devo ter distraído porque quando me apercebi tudo o que eu queria já estava esgotado. Nããããããããããõooooooooooooo! Maldição! Mas como? Como?! 
Desanimada, mas cheia de vontade, joguei-me para dentro da Harvey Nichols. E eis que, num espacinho perto de uma das portas, encontrei a Júlia. Linda e maravilhosa, sentada nuns nenúfares, com o seu cabelo volumoso e vestido transparente. Pequeniiiina, mas quase quase de carne e osso. A emoção foi tal que não consegui conter um guinchinho de entusiasmo. E pois que corri para encontrar os meus objectos de desejo e pois que, alegria das alegrias, consegui tudo o que desejava.
Depois de vários dias a usar intensivamente os batons e o blush (que é como quem diz uma vez ao dia), posso agora afirmar aquilo que já previa: a colecção Petit está mesmo um poder! Embora seja fã da MAC, a verdade é que as embalagens não me costumam deixar louca. Já as da Júlia, não fugindo muito ao habitual, têm pequenos toques que me encantaram. A cor das letras, o brilho do preto. Amor amor amor! E as cores? Oh, as cores!
O blush, carinhosamente conhecido como Linda, é muito maravilhoso. É este o poder das explicações profissionais. Não sei bem como descrever a cor (talvez um bege/coral/pêssego com brilhos dourados quase imperceptíveis), mas posso atestar o seu poder pintante. Na verdade eu sou uma branquinha à séria, portanto por norma não me queixo grandemente da capacidade dos produtos para largar cor em mim. Mas neste caso a pigmentação é forte de facto.
O Petite Red, um batom vermelho, cujo nome homenageia o pai da ruiva maravilha, foi outro tiro certeiro. Bom, descrever cores é sempre uma aventura. Até porque as pessoas percepcionam os tons de forma diferente. Mas para mim ele tem sem dúvida um toque rosado. Segundo a própria da Júlia, esta cor já existiu outrora, em forma de lápis retráctil. Abençoada seja pois a recriação do bicho, que isto é cor potente.
No estilo suave, lábios gostosamente naturais, o Boca é o senhor. Confesso que não sou uma mega fã de nudalhadas. Por isso mesmo achei que podia ser giro dar uma oportunidade a uma criação da inspirada (e inspiradora) Júlia. E ainda bem fofuras! Este está a transformar-se rapidamente num queridinho, em particular em dias de maior elaboração maquiante.
A fórmula de ambos os batons é algo meio mate. Na aplicação parecem cremosos e deslizam bem, mas depois de secos ficam sem brilho. São fáceis de aplicar e mantém-se bem nos lábios.
Seguindo os conselhos da Coisas & Cenas, importa dizer que, usando o Boca num dia de almoço indiano super gorduroso, a coisa correu bem. Reapliquei-o depois de ter comido tudo aquilo a que tinha direito (e passadas umas 4 horas do primeiro contacto com o dito cujo) e nessa altura ainda havia uma mancha bonita de batom. Já o Petite Red foi posto à prova num dia de sushi e portou-se igualmente que nem um bom menino. A minha boca não é muito grande, pelo que quando há comida volumosa envolvida é praticamente impossível evitar um forte roçanço alimentar nos lábios. Ainda assim, o vermelhinho rosado manteve a sua gostosidade, com uns ligeiros arrancamentos no centro dos lábios. Ou seja, não são de super longa duração, mas também não desaparecem da boca sem uma pessoa saber como nem porquê.
De resto, devo dizer que na MAC meti as minha mãos em tudo o que havia da Júlia. Claramente não veio tudo comigo para casa, mas a verdade é que mesmo as coisas que não trouxe deixaram saudades. Mais uma razão para voltar à Harvey Nichols. Ou a qualquer MAC. Senhores da marca americana, por favor guardem-me os restos!

terça-feira, 24 de março de 2015

Pestanizando por medida parte 2

E pois que já tenho o meu material Bespoke!
Depois da partilha entusiasmada do último post, eis que há uns dias atrás deixei que a Eyeko tomasse conta das minhas pestanas.
O processo é de facto muito semelhante ao que descrevi aqui, mas sem a presença do editor de pestanas. Ohhhhhhhhhhhhh.... onde andaria ele? Terá fugido, assustado pelas batidas fortes do meu pestaname? Não sei... Terá a existência dele sido fruto da minha imaginação pesquisante? Não sei... Só sei que não estava lá!

De qualquer forma, fui muito bem atendida por uma animada senhora de sotaque francês a quem disse não ser muito fã de pêlos super coladinhos, preferir volume a alongamento e desejar uma coisa mais naturalzinha. Posto isto, a estilista pestanal soltou a sua descrição do material Muito Pipi: pestanas volumosas, muito longas e medianamente curvadas. Ah bom! Partilhas escaldantes e imprevistas.
A meio do processo a simpática senhora achou por bem perguntar qual era a minha nacionalidade. Revelação feita, choque do outro lado: "Portuguesa? Nunca imaginaria! Parece-me irlandesa."
Aparentemente há toda uma pele que nega a minha nacionalidade. E com isto vai daqui todo um rimmel carregado de solidariedade para os branquinhos portugueses. Sim! Porque há pessoas de pele clara em Portugal. E por mais que o mundo da maquiagem nos negue um espaço no nosso próprio país, a verdade é que existimos! Somos brancos, até mesmo transparentes, mas somos residentes. Bem... alguns de nós.
De volta à experiência Bespoke. Experimentei duas escovinhas: uma grossona e uma curvada. Achei logo a curvada mais gira e escolhi-a, claro, que uma pessoa gosta de ter coisas giras a roçar no seu olho. E também porque gostei do efeito "as minhas pestanas mas melhores".
Tenho usado o bicho todos os dias desde 6ª feira e devo dizer que sinto que este pode ser o início de uma grande história de amor. Daquelas poligâmicas, mas ainda assim cheias de sentimento. Entretanto ando ainda a aprender a dominar a escova que, segundo me explicaram, pode ser usada de várias formas.
E agora, num momento de inovação iniciado no instagram (aqui) deliciem-se com o poder das imagens. Tentei aproximar bem a coisa do olho para que pudessem ver o melhor possível o material depois de bespokado. O olho de cima (hum...) não se aproximou de nenhum tipo de curvador de pestanas. O de baixo levou uma curvadela amiga antes da aplicação do rimmel. As pestanas inferiores, em ambos os casos, encontram-se completamente desnudadas. Passou-me!
Considerações finais: a experiência é muito gira mesmo! Aconselho a qualquer pessoa que não se sinta ofendida pelo preço e, mais ainda, a quem vive dramas pestanais.
O horror dos horrores é que, depois desta experiência inovadora, quero mais! Quero muitas máscaras. De estilos diferentes. Em diversas cores. Todas feitas para mim! Quão estranho pode ser ter várias Bespoke? Até podia voltar à Harvey Nichols amanhã... Mas tenho medo que a senhora francesa ache que, para além de falsa portuguesa, sou louca. Talvez deixe passar um tempinho... talvez um tempão.
Eyeko, I will be back!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Pestanizando por medida

Se há coisa que entusiasma a Muito Pipi (em conjunto com miniaturas e outros materiais deliciosos), é uma boa, velha e amiga personalização. Como não adorar coisas feitas para nós? E, mais ainda, com o nosso nome? Como, pergunto eu? Como?!
Será fácil compreender toda a alegria, emoção e (admita-se) alguma histeria que tomaram conta de mim quando recebi a notícia de que a Eyeko andava desde o início do mês a criar máscaras de pestanas customizadas. Bespoke! "Ai, mas como assim?" perguntei eu ao meu próprio ser, numa salada de perturbação e excitação.
Ora bem fofuras, pois que a coisa parece funcionar da seguinte maneira: quando em Londres, uma pessoa vai até Knightsbridge, dirige-se à Eyeko da Harvey Nichols e deita para fora as pestanas (que idealmente já deverão estar para fora, até porque qualquer outro cenário me parece profundamente doloroso!). À vossa espera estarão um estilista pestanal, preparado para ouvir todas as vossas queixas e anseios, e um editor de máscaras de pestanas, treinado para percorrer os aplicadores e fórmulas da marca e criar o produto perfeito. Ohhhhhhhhhhhhh! Siiiiimmmm!
Vale partilhar todas as vossas dores, todos os vossos sonhos e quaisquer desejos escaldantes que envolvam pêlos oculares. Depois disso há espaço para toda uma pré-selecção de material, que culmina com um momento lúdico, recheados de escovinhas limpas e fórmulas mascarantes. Tudo isto em cerca de 15 minutos. O resultado: uma prescrição em forma de mistura de emoções para pestanas, protegida por uma caixa fofamente identificada com as iniciais do respectivo dono. Ohhhhhhhhhhhhhhhhh! Quero tanto!
Aguardem-me fofuras, que para a semana será a minha vez de meter os olhos num Bespoke. Vou soltar a franga na Harvey Nichols! Se também quiserem soltar coisas (o que quer que seja!) por lá, podem simplesmente aparecer ou fazer uma marcação através de bespoke@eyeko.com, que foi basicamente o que eu fiz.
Todo este serviço de amor custa 28 libras (quase 40 euros). Que horror gritarão alguns! Que maravilha, gincharei eu, aguardando ansiosamente pelo encontro entre as minhas pestanas e o seu príncipe encantado.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Solta-se o Oscar

Confesso que este ano a passadeira vermelha dos Oscars não me fez soltar a franga decapitada da paixão e correr por essa blogosfera fora a pregar o meu amor.
Ainda assim, como houve algumas escolhas que captaram a minha atenção, cá me encontro para partilhar belos pedaços. Pedaços de rosto. De cabelo. E de roupa. 
Na categoria favoritos maquiantes, para mim a estrela da noite foi sem dúvida a linda Chloë Moretz. Fiquei maravilhada com a forma jovem, suave e naturalmente bonita como a actriz norte americana se apresentou.
Seguindo a ideia de simplicidade embelezadora, desta vez na secção cabelo, Gwyneth Paltrow saiu à rua sem grandes piruetas capilares. Impecável, elegante, com um toque especial (e uns brincos muuuuiiito bons!). Maravilhosa!
Maquiagem desafiadoramente neutra + cabelo assimetricamente equilibrado + vestido sofisticadamente sensual = Emma Stone. Para mim a combinação resultou num visual belo, cheio de luz, cor e detalhes.


Confesso que não concordo de todo com a máxima "com um vestido preto nunca me comprometo". Acho que o preto nos pode comprometer sim. Como o branco. O azul. O verde. O laranja. Como qualquer cor!
Para mim claramente Rosamund Pike esteve longe de se comprometer. Pelo menos em qualquer sentido pejorativo. E assim lá veio ela, vermelhona, sedutora e polida. E muito, muito bonita!
Bem sei que a blogosfera elouqueceu com comparações entre o belíssimo vestido de Jennifer Lopez e o, para mim mais interessante, modelo de Luciana Pedraza. Pela cor, pela ausência de cinto e pelo pormenor da barra perto do chão, este tornou-se sem dúvida um dos meus favoritos da noite.
E Felicity Jones? O que dizer deste vestido poder total? Deslumbrante! A combinação da elaboração justa ao corpo na parte de cima com a suavidade princesal da parte de baixo entusiasmaram-me realmente. Mais: a actriz só não faz parte das minhas queridinhas faciais porque sinto que a proposta da Marlene Vinha (um batom de famílias laranjais) teria funcionado bastante melhor.
E eis que chegámos ao momento "vestido maravilhoso que fica bem até com o fato e a estatueta do marido", protagonizado por Hannah Bagshawe. Um vestido subtil mas especial, com aquilo que me parecem ser umas belas penas. Haja mulher pássara na passadeira vermelha. Sublime!


E para terminar, Chloë de novo, agora por amor ao vestido. Embora reconheça algum peso ao dito cujo, a verdade é que gosto muito dele. Suave, romântico e com um toque renascentista. Super amor!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Papel?

Maquiagem. Esse mundo de tonalidades impressionantes. Essa floresta de embalagens absurdamente sedutoras. Essa caverna de perdição deliciosamente perfumada. Oh... maquiagem. Doce e bela maquiagem. Líquida. Em creme. Em pó. Em pó e... papel?!
Pois que parece que sim, queridos e queridas. Pelo menos há uma marca, a Mai Couture, que anda a soltar folhinhas coloridas desde 2011.
Aparentemente a ideia é simplificar a aplicação de material embelezador. Sem mãos cheias de produtada, sem pinceladas fora do lugar, sem ocupar muito espaço.
 E nessa missão inovadora pois que há de um tudo! Base, blush, iluminador e bronzeador enfiados em bloquinhos dourados, em forma de papelinhos empoeirados, recheados de pigmentos prontos a ser esfregados na cara de uma pessoa.
Hummmm... Será que isto é material do bom? Não faço ideia. Mas quero muito descobrir.
Bloquinhos bonitinhos, que devem ser fáceis de acomodar dentro de uma mala e de sacar para fora em qualquer lugar, e que podem ser enfiados em bolsinhas giras comercializadas pela marca, merecem sem dúvida uma inspecção.
Prepara-te Londres, vou desfolhar pela cidade! Que comece o esfrega esfrega!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Pushing up

Passageira tardia no comboio do amor a certos produtos, a Muito Pipi mantém-se igual a si mesma. Vários meses depois de ouvir e ler juras de fidelidade ao delineador da Benefit, o They're Real! push-up, eis que só agora o pretinho fofinho entrou neste lar londrino de onde vos escrevo.
E por falar em lar londrino, ai meus queridos! Preciso muito de partilhar o horror dos horrores que é procurar (e encontrar!) casa nesta cidade. O que há de espelunca caríssima, de bairro vagabundo e de pormenores escaldantemente inesperados (estou a falar contigo prédio sem luz, com corrimão abanador e janelas partidas!) é uma alegria. Posto isto, está decidido! Muito brevemente sairá para o mundo um blog dedicado a aventuras londrinas. Há muita coisa que tem de ser contada. Muita coisa de beleza com certeza. Mas igualmente muita coisa de outras áreas de interesse. Mais pormenores para breve!
Regressando à Benefit e ao material. Confesso que não sei até que ponto isto é produto para mudar a vida de uma pessoa que domine tudo o que é delineação. Eu não sou claramente um desses seres e é sem pudores que partilho publicamente a minha entrada no comboio de amor a este queridinho. Acho que o facto de ser um produto em gel, jorrado através de uma borrachinha com um corte esplendoroso, torna este delineador numa pequena maravilha. É fácil de controlar, seca bem e mantém-se no lugar o dia todo. Bem... na verdade todo todo não sei, que eu costumo envolver-me com ele entre a tarde e a noite. E como não permito entrada de maquiagem no meu leito de amor, invariavelmente livro-me do delineador antes de dormir. Ainda assim, pela amostra que tenho tido, acredito que ele se porte igualmente bem quando envolvido em relações mais duradouras.
Resumo dos resumos: ide, ide e comprai fofuras, em particular se temem delineadores, se já se viram violentamente borrados na vida (quem nunca?) e se apreciam o formato caneta. Podia até dizer que não há como enganar. Mas na verdade, mesmo com um delienador amigável como este, continua a ser preciso treinar e experimentar. Portanto borrem, borrem toda uma pálpebra (ou duas... só por uma questão de simetria) com este fofinho.
Quanto a preços, não faço ideia de que loucuras se praticam em Portugal mas o meu, rapinado numa Boots, rondou as 19 libras.

sábado, 25 de outubro de 2014

Algures entre uma dica e uma novidade

Diquinha amiga, rapidinha, super (mas super mesmo!) inovadora! Inesperada. Loucamente surpreendente. Algo nunca antes visto! Ui ui!
Fofuras deste mundo, vive com vocês todo um comboio de batonzada (castanha, creme, laranja que nem um fruto redondo, rosona ou vermelhona sangue fresco) que não sabem como usar?
Durante muitos anos a Muito Pipi não comprava maquiagem, em grande parte porque a família fofura máxima de onde venho fazia o favor de encher a minha vida com produtada da boa. Dior, Estée Lauder, Yves Saint Laurent, Lâncome e afins iam aparecendo embrulhadas duas vezes por ano: Natal e Aniversário.
Agradecimentos eternos por esses anos de oferendas divinas. Mas uma coisa que sucede com as ofertas é a inevitável impossibilidade de escolher. E no meio de paixões à primeira vista, vieram também cores que durante anos não conseguia usar.
Ora fofuras, pasmem com a revelação escaldante que tenho para soltar aqui: basta misturar! Cores muito escuras com outras clarinhas. Batons sem grande cor com gritantes amigos deslizantes. Uhhhhhh! Quanta criatividade! Bem sei meus queridos, bem sei!
Também sei que há pessoas que não apreciam a sujadela que acaba por se dar quando se misturam cores na boca. Mas nada que um dedinho simpático ou um doce e amigo pincel não possam resolver. E nisto cria-se uma infinidade de cores. Um pouco mais vivas, com um toque de morte ou um soltanço da franga em forma de brilhantes.
Como nota final, uma novidade refrescante (em consonância com o tempo que se faz sentir): A Muito Pipi vai mudar-se para Londres! Oh sim senhores, a paixão à distância vai transformar-se num casamento, com tudo o que isso implica. Excitação pela partilha, convivência diária, noites loucas de diversão, zangas ocasionais resolvidas com lembranças de amor e, claro, saudades de outras paixões.
Este blog continua pois numa casa física diferente, mas no mesmo espaço interior de sempre. E em jeito de conclusão, sempre atenta a pessoas fofas que disseram que gostariam muito de me ver (escrever) noutro registo, quem sabe se não sai um blog novo? Oh no, not another emigration blog (carinha sorridente, olhinho piscador)! Bem sei que isto tem estado lento que nem um caracol coxo e embriagado. Sabe-se lá o que a entrada de um novo filho pode fazer a uma pessoa. A ver vamos! Que as águas do Tamisa me inspirem!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O camaleão da Dior


Perdoem pelo comboio de fotografias que se segue, mas há produtos que merecem ser mostrados loucamente sem medo de cair na obsessão.
Linhas suaves de delicadeza surpreendente e uma cor simplesmente bela, aliada a um relevo encantador, fazem do blush Rosy Glow da Dior um caso de amor Muito Pipizal.
Vejam quão absolutamente maravilhosa é esta embalagem. Um misto de prata e transparência. Brilho e subtileza. Oh (muitos corações!), haja bom gosto. Haja simplicidade. Haja leveza.
Não há como negar que o que motivou a compra da caixinha maquiante foi a embalagem. Ah... e também o preço. Não, a Muito Pipi não é uma insana que só compra coisas caras. Fofuras do mundo, esta pequena maravilha foi adquirida num momento "promoção louca". Posto isto, quem seria capaz de a abandonar numa prateleira iluminada? Que ser vil e cruel negaria um lar a esta pequena sensualona francesa? Eu não. Eu não. Claramente eu não!
A Dior diz que o Rosy Glow, numa dança única de envolvimento com a pele, é capaz de transformar a sua cor de forma a favorecer a pessoa que o está a usar, qual camaleão bochechal. Na verdade não posso confirmar se diferentes pessoas causam diferentes reacções blushísticas. Até agora só eu tive o prazer de o espalhar pela carinha (não toda, calma!). Ainda assim, posso dizer que isto é material do bom. E do bem! Do bem diabolicamente pensado para apatetar os amantes de coisas embelezadoras, mas ainda assim do bem.
O pó, temido por muitas meninas e meninos de pele seca, é muito bom e nada rapinador de humidades amigas. Aguardo para ver como se vai comportar este réptil dinâmico no Inverno, mas acredito que vá manter o (recentemente conquistado) posto de super favorito bochechal. 
Para já o único problema é a saudade antecipada das letras em relevo. Bem sei que vão sair. Bem sei que foram feitas para isso. Mas porquê???? Porque não pode uma pessoa usar sem gastar?

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dior Show

Há mais de um ano atrás foi com toda a emoção que partilhei aqui um desejo ardente: ter uma Flash Corrector (a.k.a canetinha apagadora de emporcalhamentos diabólicos) só para mim.
Os dias passaram, a vida avançou, outros objectos do mal foram sendo comprados e a vontade que outrora parecia irresistível, foi sendo substituída por mil e uma outras paixões arrebatadoras. Perdão Dior, perdão!
Entretanto, há umas semanas atrás, na loucura já partilhada que são as promoções fortes e belas da Perfumes & Companhia, cruzei-me com a Flash Corrector. Linda, fofa e por metade do preço habitual! "Custava 20 euros, agora custa 10?" Wiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Emoção forte! Amor renascido! Necessidade imediata! Afinal, como pode uma pessoa negar a adopção de uma coisa que sempre quis ter (mesmo que dela se tenha esquecido)?
Agora, depois de várias semanas de partilha de intimidade, estou pronta para soltar a minha sentença. Condeno pois a canetinha preta à reclusão numa casa Muito Pipi durante a vida útil das suas 4 pontas húmidas, sendo a sua principal função a correcção pouco profunda e pontual de erros nada bonitos. Terá ainda oportunidade de gozar de saídas ocasionais, sempre que se antecipar a necessidade de correcção no exterior do imóvel.
E é isto! Mas não temam fofuras, o bicho pode ser usado sem medo em coisas escuronas, tipo delineador ou rimmel e tudo correrá bem desde que o limpem antes de o voltarem a utilizar. Caso contrário há uma forte probabilidade da vossa cara ficar mais suja do que limpa. Nunca!
No fundo a Flash Corrector é um extra. Não é um bem absolutamente necessário que muda a vida de uma pessoa. Que faz um ser humano apaixonado por maquiagem questionar-se como foi possível sair de casa decente sem ele? Não! Na prática é uma forma mais bonita e arrumadinha de resolver problemas técnicos. Mas não faz mais do que um cotonete molhado (em água, desmaquilhante, baba, azeite (como estes) ou em qualquer outra coisa que vos faça felizes). As diferenças entre a Flash Corrector e um pauzinho envolvido em algodão são duas: o aspecto e o preço.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Light Makeup

Se há coisa que entusiasma a rapariga Muito Pipi que sou eu, que me faz soltar gritinhos histéricos e descabelar a minha juba interior é material novo. Há material físico capaz de despoletar este tipo de comportamentos. Mas aquilo que enlouquece mesmo esta pessoa que vos escreve é perceber como as coisas funcionam, descobrir novidades escaldantes e enfiar-me por novas abordagens adentro.
Uma das maiores embaixadoras de inovação da minha vida é a Joana do See Music. E pois que ontem foi exactamente ela quem me brindou com o conceito de maquiagem electrónica. "Oi? Como? Quando? Onde? Porquê?" questionei-me eu. A resposta a (quase) todas as questões está aqui:

Acredito que alguns dos apaixonados por maquiagem possam não se sentir particularmente animados com esta técnica. Afinal, muito do prazer maquiante está na brincadeira, na experimentação e na criação. Ainda assim, para mim a maquiagem digital é absolutamente fascinante do ponto de vista artístico e cénico. Imaginar o potencial deste tipo de aplicação é um exercício deveras estimulante.
De resto, desejo muito ver na prática aquilo que me deslumbra em teoria. De preferência confortavelmente sentada numa plateia e impecavelmente maquiada. Por mim. Manualmente.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A terra prometida

A lua brilha lá fora. O calor abafa uma pessoa. O tempo convida a actividades veranis e refrescantes. Porque Um Blog Muito Pipi gosta de vos dar tudo aquilo de que precisam para atingir a felicidade eterna, hoje o foco vai ser atirado para cima de... descontos! Dos bons. Dos fortes. Daqueles que fazem as almas sedentas de beleza salivar de desejo. Daqueles que podem retirar das nossas costas 60% do valor inicial de um produto. Oh yes! Onde? Na Perfumes & Companhia!
Ontem, via Facebook, partilhei a versão (mais ou menos!) embalada desta fotografia. Fofuras minhas, o que veem mais não é do que o resultado de uma semana de intenso trabalho comprístico. Mal tenho tido tempo para descansar, tal tem sido a azáfama.
Para apoiar meninas e meninos desavisados e desconhecedores do festival de emoção que decorre duas vezes por ano na Perfumes & Companhia, aqui vos deixo um elaboradíssimo, envolvente e por demais útil "Guia monetariamente mortal para compras felizes". Aqui vão 8 dicas do bem para o afundanço geral:
1. Esperar o inesperado - Fofuras, uma pessoa acredita na uniformidade de preços e de descontos dentro de uma cadeia de lojas. Erro! Entre a saída de um estaminé e a entrada noutro tudo pode mudar. Produtos disponíveis, descontos aplicados, variedade de cores. É de levar um ser humano à loucura! A título de exemplo: na imagem acima figura o blush Rosy Glow da Dior, compradinho por metade do preço habitual. Tudo lindo, tudo maravilhoso, tudo emocionante. Mas não tanto como a descoberta que fiz uns dias depois de o ter adquirido. Então não é que noutra loja da Perfumes & Companhia o mesmo fofinho mantém o seu preço de sempre? Horror dos horrores (e orgulho dos orgulhos por o ter conseguido rapinar no sítio certo!).
2. Viajar, viajar, viajar - Esta podia bem ser a parte b da primeira dica. Não digo que seja necessário calcorrear todas as lojas da Perfumes & Companhia do país (hum...). Mas se viverem numa zona com mais do que um estabelecimento da marca, vale super a pena fazer uma ronda de reconhecimento. Acreditem, nunca se sabe de onde podem saltar as melhores e maiores jóias maquiantes.
3. Aceitar o aparente desinteresse dos outros - Estranhamente, pelo menos na zona onde vivo, as prateleiras carregadinhas de pequenas maravilhas não parecem entusiasmar muita gente. Estarão as pessoas a viver no desconhecimento, qual Muito Pipi antes de Dezembro de 2013? Será que desconfiam da qualidade e, quiçá, da proveniência dos produtos em promoção? Sentir-se-ão ultrajados com a redução de preço das marcas caras? Estarão a viver um momento de total descapitalização? Tantas questões. Nenhuma resposta.
Qualquer que seja a verdade, na realidade pouco importa. Mais sobra (se bem que encontrar uma situação semelhantee à da imagem poderia ser profundamente enriquecedor)!
4. Ser paciente e dar tempo ao tempo - Os descontos são uma emoção! Em bom, porque claramente comprar coisas a metade do preço é sempre excitante e em mau, porque a organização não costuma abundar na zona saldística. Na realidade, as prateleiras dedicadas às maravilhas (mais) baratas têm por norma um toque de caos, que pouco ou nada se deve à passagem descontrolada de centenas de mãos frenéticas, em busca do batom perfeito. A questão é que, em vez de belos expositores cheios de testers, há toda uma amálgama de caixas empilhadas. Isto significa que é preciso mexer e remexer, investigar a fundo e, sobretudo, verificar embalagem a embalagem o preço. Diferentes cores, de uma mesma linha de uma mesma marca, podem apresentar descontos chocantemente distintos. 
5. Dedicar algum tempo a uma investigadela básica - Uma coisa que eu tenho sentido que ajuda no momento do estrafego que é a visita aos saldos é (supondo que uma pessoa não quer estar muito tempo em poses estranhas, atarrachada qual lapa a uma prateleira) pesquisar um pouquinho antes. Passear pela internet, dar uma vista de olhos em sites cheios de imagens de produtos (como o Temptalia e o KarlaSugar), conhecer melhor as marcas que mais vos interessam, ler opiniões sobre coisinhas que captaram a vossa atenção e fazer uma listinha de interesses especiais pode facilitar em muito a vida de um comprador em tempo de descontos.
6. Não sair de casa sem um aparelho com ligação à internet - Em particular se não tiverem tempo e/ou paciência para o conselho anterior, acreditem que uma pesquisa móvel em plena loja pode ajudar a tomar grandes decisões. Sim sim, meus queridos. É que a quantidade de produtos é grande, mas os testers nem sempre abundam. Porquê? Entre outras razões, parece que em vez de aproveitar as promoções, o pessoal usa a época de descontos para rapinar o material que deveria ajudar quem quer comprar as coisinhas. E pergunto eu: "Mas porquê?" Quem é o ser higienicamente alienado que quer usar nos lábios um batom que, para além de ter passado horas a fio aberto num local cheio de luzes, pode ainda ter percorrido os lábios, dentes, rosto e (quem sabe que mais partes do) corpo de meia cidade? Eu não!
7. Chatear sem medos - Nem sempre há amostras. As embalagens estão seladas. Uma pessoa não conhece todas as cores que as marcas inventaram até hoje. Nem sempre a pesquisa virtual consegue responder a todas as nossas questões. Por isso, fofuras minhas, na dúvida peçam a um dos vendedores que tenha a bondade de abrir as embalagens que vos interessam. Afinal, uma pessoa precisa de condições para fazer um bom trabalho!
7. Espreitar com atenção perfumes e cremalhada - Não só de maquiagem vive um indivíduo, não é verdade? A Perfumes & Companhia sabe! A variedade pode não ser enorme, mas mesmo assim vale sempre a pena uma visitinha à secção não maquilhística. Nem que seja para ouvir a indignação sonora de um rapaz que, perturbadíssimo, se recusava a acreditar que um BB cream de olhos da Dior pudesse custar 20 euros. "20 euros? Está tudo parvo?", disse ele horrorizado. Ao que eu respondi, interiormente claro, "Haja respeito... isto é Dior!"
8. Guardar a carteira no fundo mais profundo da mala - Um grande problema neste mundo de descontos é o carteirismo. De um tipo especial, mas ainda assim inegavelmente uma forma de carteirismo. Aqui os larápios não são profissionais de mãos leves. Não! São amadores de consciência pesada cuja alma grita "fiquem-me com tudo!". Meus queridos, se há em vós uma paixão por produtos de beleza, vai chegar inevitavelmente o momento em que, de cestinho dourado cheio, vão querer entregar todos os vossos bens (e roubar mais alguns) para poder pagar tudo. Se, e quando chegarem a esse estado, aconselho inspiração, expiração, reflexão e, em último caso, forte poder de selecção.
E agora vão... vão em busca da terra prometida! Boas compras!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

KissKiss?

Depois de verificar que os posts deste blog se iniciam muitas vezes com "depois de...", eis que hoje não só respeito a tradição, como a triplico, num perturbador bis de palavras preferidas.
E assim, "depois de" ter partilhado acima a constatação do óbvio, eis que "depois de" já ter falado sobre primers aqui, venho hoje partilhar a minha tranquila relação de amor com um primer labial (e viva a repetição!).
Confesso que demorei a interessar-me verdadeiramente por este tipo de produto. Mas tudo mudou, num belo dia dedicado ao visionamento de vídeos, quando a escandalosamente fabulosa Julia Petit do Petiscos, falou com entusiasmo do Kiss Kiss Liplift Smoothing Lipstick Primer (ufa!) da Guerlain.(Momento pausa para adoração: que mulher mais maravilhosa! Divertida, criativa e sempre focada no público. Deliciosa! Estou evidentemente a viver um momento de super paixão lesbomaquilhística. Quem me pode censurar?)
Se la Julia fala dele, a Muito Pipi, como menina obediente que é, não poderia deixar de experimentar o batom bege, cheiroso e fino que a Guerlain promete ser capaz de preparar a bocarra para todo o estrafego que vem depois. Promete e cumpre. O KissKiss uniformiza, camufla a cor natural e ajuda a fixar o batom, como se fosse capaz de transformar o dito cujo numa sanguessuga sedenta de sangue. Bem... a parte da sanguessuga talvez seja algo exagerada, mas tudo o resto é a mais pura (e não hiperbolizada) das verdades.
Acho que uma das características que mais me fascina neste primer é o facto de ser capaz de dar uma apagadela boa na cor dos lábios. É que às vezes uma pessoa só quer ser feliz com a cor de batom que comprou. Uma pessoa só quer afastar lábios impertinentes do caminho e evitar um mix inesperado de cores. Claro que é sempre possível usar um outro apagador (base, corrector ou batom claro) para acalmar cores bocais mais rebeldes. Ainda assim, acho que não há nada como um produto feito a pensar nas necessidades de uma pessoa vítima de lábios não claros.
No meio de toda esta alegria, e para aumentar o poder de sedução do produto, os mefistofélicos (a Muito Pipi está a aprender palavras e ofensas novas) da Guerlain ainda decidiram espremer o primer para dentro de uma das mais belas embalagens que andam por aí. Dourada, comprida e super elegante, como pode uma pessoa negar-se a trazê-la para casa? Mesmo quando o charme cobra 30 euros por embalagem, a atracção fala mais alto.
"Carne fraca", diriam alguns. "Necessidades básicas", argumentaria eu.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Transat ou a saudade lusitana


Na última visita à capital inglesa, a Muito Pipi teve a oportunidade de cravar os olhos (e a alma!) na nova colecção da Dior.
Uma forte inspiração naval, com um toque de sofisticação veranil, entre azuis, vermelhos e dourados, foi mais do que o suficiente para tocar fundo este coração cheio de pipizada. Se em vídeo são bonitas, ao vivo as cores são absolutamente magníficas! Fortes mas algo descontraídas. Vivas, mas versáteis. E o relevo? Um entrançado, a fazer lembrar uma corda. Fofura máxima! Muito à semelhança de uma colecção antiga da Dior, cujo quintento de sombras mostrei no Instagram no dia da mãe (aqui). 
Com o regresso a Portugal reparei que estas doçuras ainda não bombam por cá. Com o regresso a Portugal fica a saudade. A saudade e o arrependimento.
Vejo agora que nunca deveria ter tomado como um dado adquirido a presença destas cores na perfumaria mais próxima da minha casa. Mas a vida é assim. Só damos valor ao que perdemos (momento dramático)! Espero que nos reencontremos em breve. Que possamos tocar-nos de novo.
Até lá, resta-me suspirar! E porventura soltar uma ou outra gotinha salgada de saudade.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Tom Ford is in the house

Depois de ter partilhado aqui o retorno das esplendorosas embalagens brancas do maravilhoso Tom Ford, eis que venho agora, como orgulhosa detentora de uma destas fofuras, partilhar a minha saga.
Ter coisas giras não é fácil! Uma pessoa apaixona-se por um produto. Ruma a outra cidade, noutro país, para o comprar (bem... não só para isso, mas também!). Leva consigo um cartão multibanco e dinheiro, não vá alguma coisa falhar no momento da verdade. Uma pessoa sobrevive à viagem de avião. Chega viva ao hotel. Sai linda e maravilhosa para comprar tudo aquilo a que tem direito. Chega ao local do crime, prepara-se para o golpe. E... "Não há!" Como não?! Uma pessoa revolta-se, mas não desiste. Usa o telemóvel para localizar o ponto de venda mais próximo. A bandida da rede não funciona. Horror dos horrores! Wifi? Nada! Ofendida pela vida, rejeitada pela sociedade e ferida de morte, uma pessoa decide dar uma volta para se recompor do choque. E é aí que, entre entradas e saídas de metro, debaixo de chuva e vento, percorrendo o longo, pedregoso e espinhoso caminho do consumo louco, o desejado ponto de venda é surpreendentemente encontrado. O pedido é feito. O produto é entregue. Sucesso! 
Momento para um alerta sonoro (tanto quanto possível) a todos os que desejam um batom enfiado nesta embalagem: as cores da edição limitada têm voado das lojas que nem pãezinhos quentes gratuitos. Portanto fofuras, corram para agarrar as cores que restam (pelo menos a Paradiso e a Summer Fling parecem andar totalmente desaparecidas em combate). Por um lado é bom. Assim uma pessoa não tem tanta oportunidade para soltar a frangona de forma irremediavelmente empobrecedora e comprar dois ou três exemplares. Por outro é sempre doloroso não poder espetar as unhas (e esfregar os lábios) em belos artigos de edição limitada.
No meu caso, consegui trazer o Sweet Spot. Não sou grande especialista na descrição de cores, portanto limito-me a dizer que é um laranjinha coral, mais para o coral do que para o laranjão. Muito elucidativo, portanto!
A textura é suave, super agradável. A pigmentação é boa e a duração média. Tudo óptimo, não fosse custar tanto utilizar! Malvados sejam os que decidiram largar o logotipo na zona da aplicação do batom. Assim vai desaparecer! Tristeza das tristezas!
Posto isto, Tom Ford é claramente uma super armadilha. Desde a embalagem de cartão, passando pelo saquinho perfumado onde os vendedores colocam as compras, terminando na pesada, mas docemente colorida, embalagem recheada do que há de melhor, para a Muito Pipi é amor total!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Descobrindo Kjaer Weis

Confesso que, em contexto maquiante, não sou uma pessoa com preocupações ecológicas. Bem sei quão tresloucadamente idiota é esta frase. Posto isso, é a mais pura das verdades!
Acho excelente que as marcas se sirvam dos recursos naturais de forma consciente, que respeitem os animais e que recheiem os seus produtos de materiais cuidadosamente escolhidos para cuidar da pele. Sim, que a Muito Pipi pode ter um toque de loucura, mas não está totalmente perdida. O respeito pelo ambiente é por demais importante, mas aquilo que procuro num produto é que seja eficaz. Que cumpra o propósito para o qual foi criado. E que seja capaz de seduzir enquanto o faz. Com uma embalagem impecável, uma fragrância elegante ou uma textura irresistível.
É isso que consegue a Kjaer Weis, uma marca criada pela maquiadora dinamarquesa (surpresa das surpresas!) Kirsten Kjaer Weis, uma senhora que claramente sabe das coisas! Como poderia não saber, se decidiu soltar por esse mundo fora uma linha de produtos maquiantes orgânicos e sustentáveis, sem comprometer de forma nenhuma a experiência de luxo que os Muito Pipis da vida procuram?
O resultado? Embalagens modernamente sofisticadas, pesadas na mão (e na carteira - a do dinheiro), mas ao mesmo tempo recarregáveis. Sim sim, quero com isto dizer que podemos comprar as recargas e enfiá-las dentro da embalagem outrora terminada. As vantagens? Poupar recursos e resguardar o vosso dinheiro (as recargas são incomparavelmente mais baratas do que a versão com a embalagem robustamente maravilhosa).
Da colecção fazem parte sombras unitárias em cores classicamente belas, blushes cremosos super pigmentados, lip tints suaves, bases (que desconheço!), uma máscara de pestanas preta e um pincel labial.
Os preços iniciam-se nas 13 libras (para uma pincelada) e crescem até às 49, em troca de uma base. Mas calma, alegrem-se fofuras aterrorizadas com estes preços! Querendo recarregar a vossa embalagem vazia com uma nova base já só terão de largar 29 librinhas. Gostoso, certo?
Quanto a mim, vou ter em breve um destes demónios em minha posse. Prometo nessa altura voltar para partilhar (as sempre inspiradas) imagens e opiniões. Aguardeis, não fujais, a Muito Pipi volta amanhã!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Da Charlotte para Um Blog Muito Pipi

A Muito Pipi encontra-se um pouco em modo férias. Um misto de fim de semana prolongadão cheio de sol. Mas meus queridos, se há novidades escaldantes, eu venho partilhar. Em modo rapidinho, claro, que a praia chama e uma pessoa educada não ignora tentativas de contacto da natureza!
Ontem a super maquiadora Charlotte Tilbury partilhou no seu instagram esta imagem. Eu vi, e dentro de mim todo um mundo de emoção se acendeu, ao estilo "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça!".
Fofuras minhas, a Nars soltou por aí um stick que parece não só controlar oleosidades do mal, como disfarçar linhas, poros e quiçá mais alguma coisinha que indesejadamente tome conta do nosso rosto!
Nome? Instant Line & Pore Perfector (faz sentido!). Preço? 26 euros. Destino? Uma casa Muito Pipi!