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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Descoberta refrescante (ou a Pharmacie de la Mairie)

Numa recente viagem familiar a Paris (um pouco menos recente do que o recentíssimo último post deste blog) oferecida pelas irmãs maravilha, A Muito Pipi e a Extremamente Roberta, grandes aventuras foram vividas. O post de hoje, porque este é um blog Muito abandonado Pipi, dedicar-se-á a uma grande descoberta do mundo da beleza.
Na minha lista de prioridades, em estreita competição com uma boa e recheada visita ao Éclair de Génie, estava um passeio descontraído mas muito profissional por uma das estrondosas farmácias Parisienses.
Por razões da esfera do "não quero não desejo e não gostarei de ser esfregada contra a minha vontade em produtos e em visitantes", decidi evitar a conhecida Citypharma e entregar a minha alma a outros locais de culto.
Depois de uma dedicada pesquisa poliglota, e entre muitas outras fortes concorrentes, a Pharmacie des Archives foi a escolhida. As razões? Excelentes críticas, acesas referências a promoções maravilha e proximidade à minha habitação parisiense.
E foi assim que, num dia de chuva louca, daquelas que entram em malas de viagem fechadas e obrigam à entrega de roupa já usada a máquinas de secar, eu e a minha fiel escudeira Roberta, decidimos aventurar-nos por poças passíveis de se transformar em cosmopolitas tsunamis. Lá fomos nós, de laguinho em laguinho, em saltitamentos interiores de entusiasmo e arrepios exteriores de frio, dada a conjugação do estado das nossas vestes com as condições atmosféricas da capital francesa.
Imparáveis, chegámos à farmácia dos sonhos. E lá estava ela, linda e brilhante, em todo o seu esplendor. Tal qual a imaginava. Lá dentro um manancial de emoções a preços tão refrescantes como a chuva parisiense nos nossos pés. Não havia um arraial de promoções, mas na verdade a magia era tanta que nada mais interessava. O único obstáculo entre mim e tudo o que, sentia, já era meu por direito? Montras fechadas.
Passado o terror inicial de não poder ler rótulos, meter as mãos na massa e cheirar todos os meus mais recentes amiguinhos, a experiência revelou-se deliciosa. Não sei se pelo nível do gasto ou simplesmente pela simpatia dos funcionários, eu e Roberta fomos brindadas com vários presentes, entre os quais um saco térmico azulão, um champô da René Furterer de tamanho grande, uma água micelar da Bioderma de 250ml e mais um conjuntão de miniaturas. Foi muita emoção. Muito amor!
Saímos da farmácia e o sol havia substituído a chuva, como que numa homenagem ao nosso pote de ouro belezístico. E nisto olhei para a esquerda. E vi o inimaginável: a Pharmacie des Archives! Olhei para a direita: a Pharmacie de la Mairie. Horror dos horrores! A Muito Pipi, numa ansiedade de escapar aos terrores da chuva parisiense para mergulhar no mar dourado das marcas francesas, havia entrado na primeira farmácia que vislumbrou na Rue des Archives. Ao invés do número 9, foi no número 2 que tudo aconteceu.
Fiquei inconformada. Não podia ser. Depois de tanta pesquisa tinha feito as minhas compras na farmácia errada?! Nãããããããoooooo! A passo apressado movi-me para a Pharmacie des Archives arrastando Roberta e decidida a continuar as minhas compras, custasse o que custasse. Lá dentro uma farmácia cheia de promoções e com tudo à mão de semear. Mas para meu espanto, o aspecto, a selecção de produtos e a tabela de preços eram bem menos entusiasmantes do que os da Pharmacie de la Mairie. Alívio! O erro Pipiano afinal mais não era do que um estrondoso sucesso! E foi assim que, sem mais compras farmacêuticas, me movi pesada mas feliz, rumo à Sephora da Avenue des Champs-Élysées.
Não me entendam mal fofuras, ambos os estabelecimentos valem muito uma visita. Ambos estão num nível incomparavelmente superior ao das farmácias portuguesas no que a produtos franceses diz respeito. Simplesmente a Pharmacie de la Mairie é uma senhora elegantemente introvertida, cujo aspecto requintado esconde uma grande generosidade, enquanto que a Pharmacie des Archives é uma contagiante e extrovertida jovem, sem paciência para mistérios e cheia de amor para dar. Por questões de identificação, a primeira cumpre melhor o papel de Santa Farmácia Pipiana, mas ambas merecem muito um lugar no céu das melhores farmácia de Paris.







quarta-feira, 17 de junho de 2015

Favoritões - parte 1

Inaugurando um novo estilo neste (quase) abandonado estaminé, A Muito Pipi brinda-vos hoje com uma listinha de queridos, amados e abusados do momento.
Em homenagem à minha querida Roberta (que podem conhecer virtualmente aqui e ali), decidi dividir esta partilha em duas partes. Não fosse a minha doce irmã tentar esquivar-se à leitura das maravilhosas linhas que se seguem.
Espelho meu, espelho meu, quem são os produtos com os quais a Muito Pipi endoideceu?
 
- Curl Conscious Defining Creme for fine curls (Bumble and bumble) - Este produto é de um nível muito muito bom. Em particular quando tudo o que querem na vida é ter um amigo que ajude a definir caracóis, mantendo o volume e a forma dos ditos cujos até à lavagem seguinte. Sem rigidez, sem sensações colantes, sem pesar. O preço (cerca de 30€) não é o mais amigo, mas pela qualidade e quantidade de produto, vale muito a pena.
- Lemon Butter Cuticle Cream (Burt's Bees) - Esta coisa do bem, que já foi referida rapidamente por aqui, tem andado na minha mala desde que vim para Londres. Com um cheiro cítrico bem simpático, esta pastinha amarela trata das cutículas como manda a lei. Mais uma vez não se pode dizer que seja a mais barata das coisas do mundo (8 euros por 17g) mas é dinheiro que atiro alegremente para cima de qualquer item que cumpra tão bem o seu propósito como esta fofura.
- Gel de Duche de Figo (Korres) - Amantes de figos, corram para isto! O meu lema é: com figos vale tudo. Fincar-lhes os dentes, esfregá-los no corpo, tomar banho com eles, usá-los para perfumar a casa. Tudo! Se têm algum tipo de desejo de intimidade com figalhada, vocês ponham as vossas mãos e os vossos corpos neste gel sensacional. E sim, também não é baratão (£8 - 250ml), mas é absolutamente delicioso!
- Olive Virgin Oil Swabs (DHC) - Comprados numa visita Londrina há algum tempo atrás, estes cotonetes nunca mais faltaram cá em casa, em particular na hora de tirar restos maquiantes. Toda a história de amor aqui.
 

No próximo episódio "Favoritões - parte 2", com a ilustre presença de Dermophil Indien, Nº7 e Embryolisse.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Protector quando? Talvez depois

Estávamos em Maio de 2013. A Muito Pipi desculpava-se por não escrever no blog há 4 dias (mal se sabia a avalanche de ausência postiana que se faria sentir mais à frente) e partilhava algumas ideias relacionadas com o dilema "protector solar - antes ou depois do hidratante" (desejosos de regressar ao passado? É por aqui).
Na altura fazia todo o sentido para mim proteger primeiro e hidratar depois. Mas fofuras, tal como aconteceu com o drama da lavagem matinal, a verdade é que de lá para cá muitas coisas mudaram. O filme agora é outro. E inclui imagens fortes de hidratadela antes da protecção solar.
De uma forma geral tenho uma postura muito cuidadosa no que diz respeito aos cuidados de pele. Ao contrário da maquiagem, que tende a saltar das prateleiras para a minha mala no calor do momento, quando o assunto é pele pura e dura a metodologia é bem menos livre. Como escolhe então a Muito Pipi os seus produtos? Pesquisando meus queridos. Pesquisando forte e feio. Lendo rótulos. Ignorando ingredientes que são vendidos como ouro e jorrando para a cara activos cuja eficácia é suportada pela ciência. 
E é exactamente por isso que sou fã fanzona do Pedro (já idolatrado aqui), do Cosme Asia. E sim... foi ele, no meio de muitas outras opiniões, que me fez rever a posição do protector solar na rotina belezística, com um belíssimo texto escrito para o Stash (este). Por lá, entre outras coisas, é feita referência a um artigo científico que apresenta a hidratação como uma amiga impulsionadora do protector solar. Obviamente isto não significa que estamos perante uma verdade absoluta e incontestável. Nem que quem se protege do sol de forma diferente é um louco sem noção, que merece ser enjaulado num cave escura e apedrejado com frascos de hidratante (até porque apedrejar com frascos pode ser difícil!).
Para mim o mais importante é a informação. Se se preocupam com cuidados de pele, conseguir tomar decisões informadas e reflectir acerca dos produtos com os quais contraem matrimónio pode ser tão importante como parar para pensar em qualquer outro assunto.
Posto isto, eu branquinha Muito Pipi assumo: mudei de opinião. E espero mudar muitas mais vezes.

sábado, 25 de outubro de 2014

Algures entre uma dica e uma novidade

Diquinha amiga, rapidinha, super (mas super mesmo!) inovadora! Inesperada. Loucamente surpreendente. Algo nunca antes visto! Ui ui!
Fofuras deste mundo, vive com vocês todo um comboio de batonzada (castanha, creme, laranja que nem um fruto redondo, rosona ou vermelhona sangue fresco) que não sabem como usar?
Durante muitos anos a Muito Pipi não comprava maquiagem, em grande parte porque a família fofura máxima de onde venho fazia o favor de encher a minha vida com produtada da boa. Dior, Estée Lauder, Yves Saint Laurent, Lâncome e afins iam aparecendo embrulhadas duas vezes por ano: Natal e Aniversário.
Agradecimentos eternos por esses anos de oferendas divinas. Mas uma coisa que sucede com as ofertas é a inevitável impossibilidade de escolher. E no meio de paixões à primeira vista, vieram também cores que durante anos não conseguia usar.
Ora fofuras, pasmem com a revelação escaldante que tenho para soltar aqui: basta misturar! Cores muito escuras com outras clarinhas. Batons sem grande cor com gritantes amigos deslizantes. Uhhhhhh! Quanta criatividade! Bem sei meus queridos, bem sei!
Também sei que há pessoas que não apreciam a sujadela que acaba por se dar quando se misturam cores na boca. Mas nada que um dedinho simpático ou um doce e amigo pincel não possam resolver. E nisto cria-se uma infinidade de cores. Um pouco mais vivas, com um toque de morte ou um soltanço da franga em forma de brilhantes.
Como nota final, uma novidade refrescante (em consonância com o tempo que se faz sentir): A Muito Pipi vai mudar-se para Londres! Oh sim senhores, a paixão à distância vai transformar-se num casamento, com tudo o que isso implica. Excitação pela partilha, convivência diária, noites loucas de diversão, zangas ocasionais resolvidas com lembranças de amor e, claro, saudades de outras paixões.
Este blog continua pois numa casa física diferente, mas no mesmo espaço interior de sempre. E em jeito de conclusão, sempre atenta a pessoas fofas que disseram que gostariam muito de me ver (escrever) noutro registo, quem sabe se não sai um blog novo? Oh no, not another emigration blog (carinha sorridente, olhinho piscador)! Bem sei que isto tem estado lento que nem um caracol coxo e embriagado. Sabe-se lá o que a entrada de um novo filho pode fazer a uma pessoa. A ver vamos! Que as águas do Tamisa me inspirem!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Dica contra brancura desfeita

Uma pessoa levanta-se de manhã, lava a carinha (sim, depois de tempos assumidamente sujos, a Muito Pipi voltou ao mundo da limpeza matinal. Em breve mais pormenores), hidrata-se toda, aplica uma dose simpática de protector solar e, de repente, no meio da aplicação (ou mais tarde no meio da maquiação!), pedaços brancos começam a soltar-se. Nãooooooooooooooooo!
Mas porquêêêêêêêê? Cremes baixo nível? Protectores vagabundos? Pele do mal? Brancura que vem de dentro? Maldição? Possivelmente nada disto fofuras.
Depois de 28 anos de intensa protecção solar percebi que o segredo para evitar o visual borracha dilacerada por fortes apagadelas é não ser uma louca. Pois sim meus queridos, esta é a primeira dica amiga do dia, atirada directamente aos mãos pesadas do mundo (como eu!). Controlem-se fofuras! Eu sei quão emocionante é jorrar uma montanha de hidratante para mão e espalhá-la na cara. Oh se é! Mas não meus queridos, fujam disso! Um super mergulho cremoso, por mais refrescante que seja, pode não ser a melhor opção quando queremos que tudo corra bem na nossa vida facial (e social).
Dicona 2: Dar tempo ao tempo. Se a pessoa já está hidratada é sempre bom fazer uma pausa na beleza e ir comer, beber, desodorizar partes... Dar pelo menos 10/15 minutos à pele antes de ser atacada de novo é sempre simpático. Passado esse tempo força no protector! Com um pequeno cuidado: evitar o esfrega esfrega frenético.  Espalhar é bom, claro! Ninguém quer gotas brancas soltas pela cara. Tudo certo, tudo bem, tudo belo. Mas basta distribuir o produto fofuras. Não é preciso andar a passear com ele numa massagem infinita. Bem sei que alguns protectores antes de secarem deixam uma pessoa com um aspecto meio oleoso e nada gostoso. Não desesperem! Mais uma vez uns 10/15 minutos de pausa nas lides faciais deve resolver o problema. Caso contrário fujam dessa besta e procurem um amigo mais leve!
E é isto fofuras! Se ainda assim se desfazem a cada aplicação do protector ou da maquiagem, corram para o dermatologista mais próximo e falem-lhe da vossa tragédia. Ao que parece há produtos que não se dão muito bem e, no estrafego do conflito, coisas estranhas podem acontecer. Por isso, e porque uma pessoa merece estar protegida e gira, nada melhor do que pedir ajuda especializada a um domador de peles.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

De volta à vaselina

Fofuras, é oficial! A Muito Pipi desenterrou um amor antigo e está neste momento a viver uma fase "Vaselina".
Com certeza não será difícil para os meus amigos mais antigos abrir a gaveta das memórias e arrancar lá de dentro mais do que uma imagem da minha pessoa com uma bisnaga de vaselina na mão. Grandes e pequenas, usualmente mais feias do que bonitas, se há coisa que durante anos nunca faltou na minha mala foi pelo menos uma embalagem recheada com a pastinha branca.
Muitas piadas foram feitas, muitos comentários duvidosos foram proferidos, muitos olhares de vergonha alheia foram lançados. "Dá-me mais vaselina!" cantavam entusiasmadamente colegas e amigos de liceu, possivelmente na esperança de que eu e a minha queridinha seguíssemos caminhos opostos. Mas não! Nada abalou este amor. Bem. Mais ou menos. Na verdade aquilo que parecia uma relação de partilha, forte e duradoura, acabou no dia em que comecei a interessar-me seriamente por coisas hidratantes versão cheirosa e belamente embalada.
Com tempo, e de forma natural, a vaselina foi perdendo espaço na minha vida. Saindo das malas. Ficando largada em cima de qualquer mesa. Esquecida em qualquer casa de um qualquer amigo, familiar ou conhecido, qual plantação de indiferença. Entretanto as visitas à farmácia com intenções vaselinais terminaram. Era oficial: eu e a, outrora amada, vaselina haviamos seguido caminhos diferentes. E assim foi durante anos.
Há algum tempo atrás, enquanto vasculhava as prateleiras de um SuperCOR do mundo que é Portugal, deparei-me com esta embalagem fofa e com a promessa de me poder besuntar e perfumar ao mesmo tempo. Vaselina Neutra Perfumada. Ohhhhh (muitos coraçõezinhos..)!
E assim, do interior da cova profunda para onde havia sido atirada, a vaselina conseguiu encontrar o seu caminho de volta para dentro da minha mala e da minha vida.
Agora, depois de me ter rebolado com ela, num enrolanço carregado de saudade mas também de receio de desilusão, posso dizer, escrever e gritar bem alto que isto é material do bom!
O cheiro é poderosamente agradável. Muito ao estilo da Moranguinho, aquela boneca pequena que soltava um cheiro delicioso de borrachinha com outras coisitas mais (Hum... muito elucidativo!). Muito viciante!
De resto, é uma vaselina normal enfiada numa caixinha rosa e vermelha de plástico, cujos 40ml não chegam a custar 4 euros.
Posto isto, por estes lados reina a loucura vaselinal. É vaselina na mão, no pé, na unha, no cabelo. Vai vaselina em todo o lado que não a recebe desde que a última bisnaga foi atirada para o lixo. Vai um esfrega esfrega por aqui como nunca antes se viu. E vai muito bem, obrigada!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

De Gata "Borrateira" a Cinderela de Olhos Secos

Fofuras, a Muito Pipi descobriu a melhor coisa de sempre! Bom... mais ou menos. Na verdade eu descobri que alguém já tinha descoberto. Não tão entusiasmante, mas igualmente interessante.
Nos últimos meses, os meus olhos têm vivido um interminável momento "horror dos horrores". Secura? Vermelhidão? Dor? Outros horrores oculares? Por aqui é só escolher e misturar! Há simpáticos dias secos. Assustadoras horas vermelhas. Odiosos momentos de deserto doloroso. Num bom dia posso até surpreender o público com um potente lacrimejamento unilateral.
Vive em vocês um olho seco? Daqueles que parecem empenhados num infinito raspa raspa? Daqueles que só sossegam com uma esguichadela lubrificante para cima? Daqueles que usam rimmel, lápis e outras coisas com potencial borrador? Irmãos e irmãs de sofrimento, este post é todinho dedicado a vós!
Não sei o que acontece com as pessoas do mundo, mas eu sou particularmente eficaz no falhanço de alvos. É preciso deitar um gota para um olho? Nada a temer. A Muito Pipi derrama para cima do ouvido. Ou para a bochecha. Para a boca. Para o peito também dá! Não sei como nem porquê, mas a verdade é que muita gota já se desviou da rota desejada. Quando se parte um copo espalham-se pedaços de vidro por todo o lado. Quando a Muito Pipi atira uma gota para o olho é igual!
Porque uma pessoa gosta inovar mas não tanto, tento colocar gotas em frente ao espelho. É bom, é gostoso, é simpático. E permite ver o que está a acontecer, o que para mim é claramente imprescindível. Por outro lado, a posição não é a melhor. E, entre cabeças de lado, olhos esbugalhados e mãos abrutalhadas, mais tarde ou mais cedo algo acaba por transbordar para fora do olho. E aqui entra a dica escaldante!
Soem os alarmes, acendam-se as luzes e soprem-se esses apitos (Hum...), a vossa vida vai mudar! Ora bem fofuras, para fugir ao rolamento indisciplinado de molhangas arruinadoras de maquiagem pela vossa cara, qual avalanche destruidora do bom nome de uma pessoa, basta inspirar no momento em que largam o bicho. Tão simples quanto isto. A gota é sugada, o olho fica feliz e as pessoas à vossa volta não temem pela vossa sanidade mental. 
O lado menos divertido desta técnica é o facto de poderem ter de usar mais gotas. Na verdade, talvez por o líquido desaparecer rapidamente, parece-me que este método não lubrifica tão bem os olhos como a técnica do jorramento despreocupado. Por isso mesmo pode ser interessante repetir o processo duas ou três vezes. 
Da minha parte, tudo bem. Antes gastadora do que borradora!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A terra prometida

A lua brilha lá fora. O calor abafa uma pessoa. O tempo convida a actividades veranis e refrescantes. Porque Um Blog Muito Pipi gosta de vos dar tudo aquilo de que precisam para atingir a felicidade eterna, hoje o foco vai ser atirado para cima de... descontos! Dos bons. Dos fortes. Daqueles que fazem as almas sedentas de beleza salivar de desejo. Daqueles que podem retirar das nossas costas 60% do valor inicial de um produto. Oh yes! Onde? Na Perfumes & Companhia!
Ontem, via Facebook, partilhei a versão (mais ou menos!) embalada desta fotografia. Fofuras minhas, o que veem mais não é do que o resultado de uma semana de intenso trabalho comprístico. Mal tenho tido tempo para descansar, tal tem sido a azáfama.
Para apoiar meninas e meninos desavisados e desconhecedores do festival de emoção que decorre duas vezes por ano na Perfumes & Companhia, aqui vos deixo um elaboradíssimo, envolvente e por demais útil "Guia monetariamente mortal para compras felizes". Aqui vão 8 dicas do bem para o afundanço geral:
1. Esperar o inesperado - Fofuras, uma pessoa acredita na uniformidade de preços e de descontos dentro de uma cadeia de lojas. Erro! Entre a saída de um estaminé e a entrada noutro tudo pode mudar. Produtos disponíveis, descontos aplicados, variedade de cores. É de levar um ser humano à loucura! A título de exemplo: na imagem acima figura o blush Rosy Glow da Dior, compradinho por metade do preço habitual. Tudo lindo, tudo maravilhoso, tudo emocionante. Mas não tanto como a descoberta que fiz uns dias depois de o ter adquirido. Então não é que noutra loja da Perfumes & Companhia o mesmo fofinho mantém o seu preço de sempre? Horror dos horrores (e orgulho dos orgulhos por o ter conseguido rapinar no sítio certo!).
2. Viajar, viajar, viajar - Esta podia bem ser a parte b da primeira dica. Não digo que seja necessário calcorrear todas as lojas da Perfumes & Companhia do país (hum...). Mas se viverem numa zona com mais do que um estabelecimento da marca, vale super a pena fazer uma ronda de reconhecimento. Acreditem, nunca se sabe de onde podem saltar as melhores e maiores jóias maquiantes.
3. Aceitar o aparente desinteresse dos outros - Estranhamente, pelo menos na zona onde vivo, as prateleiras carregadinhas de pequenas maravilhas não parecem entusiasmar muita gente. Estarão as pessoas a viver no desconhecimento, qual Muito Pipi antes de Dezembro de 2013? Será que desconfiam da qualidade e, quiçá, da proveniência dos produtos em promoção? Sentir-se-ão ultrajados com a redução de preço das marcas caras? Estarão a viver um momento de total descapitalização? Tantas questões. Nenhuma resposta.
Qualquer que seja a verdade, na realidade pouco importa. Mais sobra (se bem que encontrar uma situação semelhantee à da imagem poderia ser profundamente enriquecedor)!
4. Ser paciente e dar tempo ao tempo - Os descontos são uma emoção! Em bom, porque claramente comprar coisas a metade do preço é sempre excitante e em mau, porque a organização não costuma abundar na zona saldística. Na realidade, as prateleiras dedicadas às maravilhas (mais) baratas têm por norma um toque de caos, que pouco ou nada se deve à passagem descontrolada de centenas de mãos frenéticas, em busca do batom perfeito. A questão é que, em vez de belos expositores cheios de testers, há toda uma amálgama de caixas empilhadas. Isto significa que é preciso mexer e remexer, investigar a fundo e, sobretudo, verificar embalagem a embalagem o preço. Diferentes cores, de uma mesma linha de uma mesma marca, podem apresentar descontos chocantemente distintos. 
5. Dedicar algum tempo a uma investigadela básica - Uma coisa que eu tenho sentido que ajuda no momento do estrafego que é a visita aos saldos é (supondo que uma pessoa não quer estar muito tempo em poses estranhas, atarrachada qual lapa a uma prateleira) pesquisar um pouquinho antes. Passear pela internet, dar uma vista de olhos em sites cheios de imagens de produtos (como o Temptalia e o KarlaSugar), conhecer melhor as marcas que mais vos interessam, ler opiniões sobre coisinhas que captaram a vossa atenção e fazer uma listinha de interesses especiais pode facilitar em muito a vida de um comprador em tempo de descontos.
6. Não sair de casa sem um aparelho com ligação à internet - Em particular se não tiverem tempo e/ou paciência para o conselho anterior, acreditem que uma pesquisa móvel em plena loja pode ajudar a tomar grandes decisões. Sim sim, meus queridos. É que a quantidade de produtos é grande, mas os testers nem sempre abundam. Porquê? Entre outras razões, parece que em vez de aproveitar as promoções, o pessoal usa a época de descontos para rapinar o material que deveria ajudar quem quer comprar as coisinhas. E pergunto eu: "Mas porquê?" Quem é o ser higienicamente alienado que quer usar nos lábios um batom que, para além de ter passado horas a fio aberto num local cheio de luzes, pode ainda ter percorrido os lábios, dentes, rosto e (quem sabe que mais partes do) corpo de meia cidade? Eu não!
7. Chatear sem medos - Nem sempre há amostras. As embalagens estão seladas. Uma pessoa não conhece todas as cores que as marcas inventaram até hoje. Nem sempre a pesquisa virtual consegue responder a todas as nossas questões. Por isso, fofuras minhas, na dúvida peçam a um dos vendedores que tenha a bondade de abrir as embalagens que vos interessam. Afinal, uma pessoa precisa de condições para fazer um bom trabalho!
7. Espreitar com atenção perfumes e cremalhada - Não só de maquiagem vive um indivíduo, não é verdade? A Perfumes & Companhia sabe! A variedade pode não ser enorme, mas mesmo assim vale sempre a pena uma visitinha à secção não maquilhística. Nem que seja para ouvir a indignação sonora de um rapaz que, perturbadíssimo, se recusava a acreditar que um BB cream de olhos da Dior pudesse custar 20 euros. "20 euros? Está tudo parvo?", disse ele horrorizado. Ao que eu respondi, interiormente claro, "Haja respeito... isto é Dior!"
8. Guardar a carteira no fundo mais profundo da mala - Um grande problema neste mundo de descontos é o carteirismo. De um tipo especial, mas ainda assim inegavelmente uma forma de carteirismo. Aqui os larápios não são profissionais de mãos leves. Não! São amadores de consciência pesada cuja alma grita "fiquem-me com tudo!". Meus queridos, se há em vós uma paixão por produtos de beleza, vai chegar inevitavelmente o momento em que, de cestinho dourado cheio, vão querer entregar todos os vossos bens (e roubar mais alguns) para poder pagar tudo. Se, e quando chegarem a esse estado, aconselho inspiração, expiração, reflexão e, em último caso, forte poder de selecção.
E agora vão... vão em busca da terra prometida! Boas compras!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mascarando

Uma coisa que eu percebi desde cedo foi quão perigoso é confiar amados fios de cabelo a cabeleireiros desconhecidos.
Meus queridos trabalhadores do sector capilar, infinito perdão vos peço. Bem sei quão violenta é a frase que inicia este post, mas quem já foi várias vezes ofendido por tesouras perdidas pelos trilhos pilosos de uma cabeça, sabe bem do que falo.
Não me entendam mal: há pelo mundo maravilhosos profissionais. Daqueles que ouvem e respeitam (ai sim, por favor!) os seus clientes. Que não nos levam o cabelo todo quando o pedido foi "um cortezinho pequenininho". E que não nos deixam sair do salão, aos 26 anos, com cara de velhota doente, resultado de uma descoloração que claramente passou do ponto. Daqueles que aconselham. Daqueles que sabem de facto o que fazem e que têm prazer em oferecer o melhor serviço possível. É graças a uma dessas pessoas que a Muito Pipi raramente usa condicionador.
Não. Não ando por aí a dar a dar com cabelo acabadinho de sair do champô, directamente para a realidade seca. Nada disso! Também não tenho absolutamente nada contra condicionadores. Antes pelo contrário. Simplesmente, e de forma geral, sinto que a peruca se comporta melhor quando interage com máscaras.
Cabelos finos, encaracolados e super longos (como são os meus) não costumam ser os mais hidratados ou comportados do mundo. Parece que o formato espiralado dificulta o escorregâncio do óleo para as pontas! Rezas, preces, danças da chuva... nada! O maldito não desce o suficiente. Mas com a Muito Pipi, se não vai a bem vai a mal! "Ai não queres descer, nojentinho indolente? Então também não preciso de ti!" E foi assim que as máscaras ganharam um lugar encantado na minha banheira.
Um pequeno (grande) desvio para alertar os utilizadores de máscaras capilares que habitam com outros seres humanos. Cuidado! Uma pessoa unta o cabelo com materiais potentes e, no meio desse estrafego, há todo um besuntamento colateral de banheiras.
Ditam bons hábitos de convivência que uma pessoa proceda à higienização do local onde se lavou, antes que outros para lá se enfiem. Mas há coisas meus queridos, há coisas que não vão pelo ralo abaixo com uma pequena chuveirada. Depois de muitas escorregadelas masculinas, a última das quais culminou com a aterragem de um pulso em cima de uma torneira, eu não poderia deixar de vos avisar. Se querem manter as vossas relações, e os corpos dos vossos mais do que tudo intactos, cuidado, muito cuidado! Se, por outro lado, são obrigados a conviver com pessoas que preferiam ver longe, então o meu conselho é: não limpem! Deixem que o vossa máscara faça o trabalho sujo!
No mundo após retirada do champô, uma das minhas super queridinhas Armadilhas de Satanás é a máscara Time Restore da Schwarzkopf.
Não deixem que a embalagem vos confunda fofuras. Apesar da marca indicar o uso desta linha em cabelos maduros e frágeis, a experiência diz-me que isto é material para fazer muitos encaracolados felizes! Em particular se fazem coisas malvadas aos vossos cabelos, seus diabinhos destruidores de crinas.
Eu conheci-a depois de uma terrível experiência de mudança de visual e a verdade é que revitalizou fios que estavam sedentos de ajuda. Sedentos tipo zombies a brotar do chão, de bracinhos ossudos levantados para o céu, tentando agarrar qualquer oportunidade para sobreviver. Assim estavam os meus amigos peludos, assim estava a minha alma, terrivelmente esfaqueada por uma cabeleireira do mal!
Confesso que não sei como se comporta em fios mais velhotes. Mas em novinhos louquinhos e enroladinhos, é do melhor! O resultado são cabelos com bom aspecto, com movimento, com volume e muito, muito, bem cheirosos! Tudo por menos de 20 euros.
 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Um amor... Azeitoso?

Na loucura que foi a última visita à Selfridges, em pleno Beauty Project (para mais desvarios, basta seguir por aqui), vários objectos embelezadores saltaram para dentro do meu cestinho de compras.
Na realidade uma pessoa não quer envolver-se em nada disto. Uma pessoa vai só para ver coisas bonitas enquanto passeia num local abrigado dos caprichos meteorológicos da capital inglesa. Mas como (como?) pode essa mesma pessoa, cheia de necessidades, desejos e boa educação (sim sim, boa educação!), negar um pouco de dinheiro em troca de doces momentos cheios prazer? Não pode, claro que não! Não só seria indesculpável, como absolutamente rude. Deselegante mesmo.
E foi assim que, com uma profunda dedicação à causa "Educação e Delicadeza para com Produtos de Beleza", e entre MAC, Shu Uemura, EOS e outras coisitas mais, uma embalagem fofamente indecifrável voou da prateleira para a minha mão, arrancando de lá cerca de 5 libras.
Dentro da dita cuja (da autoria da Japonesa DHC) vivem 50 cotonetes, individualmente embalados, embebidos em azeite.
Uma pausa para acalmar os mais agitados. Bem sei que a descrição é estranha. Reconheço também o seu potencial para o amedrontamento de seres humanos (como uma amiga minha, por exemplo, que há umas horas atrás fitou com repugnância a embalagem fofura máxima enquanto eu lhe apresentava a minha mais recente descoberta cotonetal). Mas é bom! Acreditem! Estes pequenos amiguinhos ajudam a tirar maquiagem e a hidratar coisas secas (como cutículas) da vida muitíssimo bem. E sem cheiros aterrorizadores.
Queridos e queridas, contra todos os temores incluídos numa relação com produtos azeitais, a Muito Pipi reafirma: isto é um poder! Ah... e por serem finos, os cotonetes funcionam muito bem na correcção de deslizes de maquiagem. É verdade que no final fica um rasto ligeiramente gorduroso, qual gosminha de caracol andante. Mas sinceramente até aprecio. E a embalagem é tãoooooo (perdoem o emoção/histeria) charmosa! Quem pode não gostar? (Délia, I'm talking to you!)

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Maquiagem oculante

Há óculos neste mundo Muito Pipi. Dos graduados mesmo! Não o tempo todo, nem para tudo. Mas que os há há!
Há uns dias atrás fui auxiliar a escolha de umas armações alheias. Ora, uma pessoa está comprometida com certas funções mas não é cega. E eis que, entre uma ajuda e outra, acabei por cravar os olhos numa armação Dior grandona. Olhei. Resisti. Olhei outra vez ("Experimentar não faz mal!"). Experimentei. Gostei! Fotografei. Adorei! Saquei a referência (errada!), não fosse o diabo tecê-las e querer voltar a vê-los. E pronto: rumei a casa, a 80 km de distância da Óptica. Resultado: um dia depois fiz a viagem de volta para os buscar (Nota: os elouquecedores de pessoas são estes).
No meu caso, e por mais maravilhosos que sejam, a verdade é que não estou habituada a usar óculos sempre. Ainda assim, há momentos em que sabe bem abraçar umas lentes graduadas e respectivos aros. E sim fofuras, é possível sair porta fora, linda, maravilhosa e oculada. Não só há óculos absolutamente maravilhosos (dos discretos aos mais coloridos, dos pequenos aos assumidamente nerd), como há maneiras de mostrar o que uma pessoa tem de melhor, mesmo por detrás de umas armações.
Então, como? Como esbanjar charme maquiado quando entre os olhos e o mundo há umas lentes? A Muito Pipi ajuda! Começa aqui o momento "Diquinhas de uma míope", em três, dois, um. Já!
Fofuras, as armações podem aumentar a percepção de escuridão na zona do olheirame. Não só porque criam um sombreado extra, mas também porque chamam a atenção para essa área. Para fugir do horror dos horrores e levantar qualquer véu obscurecido: Corrector de olheiras iluminador ou misto corrector + iluminador. No meu caso, sou sempre fã dos mais líquidos. Exemplos amigos: Radiant Creamy Concealer da Nars,Touche Éclat da Yves Saint Laurent (sozinho ou acompanhado por algum corrector) e Touche Veloutée By Terry.
Para além da zona abaixo do olho, também a área logo acima fica evidenciada. Sobrancelhas minha gente, são elas! Ora, se uma pessoa quer brilhar com óculos, pode ser um pouco contraproducente deixar a sobrancelha loucamente peluda e descontrolada, como que a brotar das armações. Ter tudo arrumadinho, bem depiladinho e gostosinho tende a facilitar a inclusão dos óculos no visual. Pode ser apenas um arranjinho básico, uma fixadela, ou uma coisa mais potente, com preenchimento do sobrancelhame e tal. O que fizer sentido para vocês.
Na área dos olhos propriamente não há regras rígidas tipo: "Ah, se a armação é colorida a pálpebra tem de estar limpinha!", "Se a lente faz o olho parecer maior, então nada de brilhos!" ou (loucura das loucuras!) "Maquiar o olho só vai fazer focar mais a atenção nos óculos!". Meus queridos, vão sem medo. Experimentem aquilo que vos parece bem e o que tem a ver convosco. Ainda assim, e porque é de dicas que se fala aqui, há duas coisas que tendem a funcionar bem atrás das lentes: delineador e rimmel com afinco.
O delineador dá sempre uma sensualizada na pessoa, certo? E com óculos isso pode ser muito especial. Aquilo que eu sinto é que dá para usar um delineador grosso sem grandes problemas. Na verdade ele vai acabar por ficar meio escondido atrás das lentes, portanto pode ser giro soltar a franga, libertar a mão e ser feliz. 
No caso da rimmelada, vale dar-lhe forte também. Tudo certo, tudo lindo, tudo maravilhoso. Mas cuidado, pestanudos do mundo! Rimmel alongador pode ser uma escolha perigosa, pela forte probabilidade das pestanas passarem o tempo a agredir as vossas lentes. Lente suja e impressão de violação ocular? Nada sensual! Assim, eu iria mais para um mix curvador de pestavas e rimmel volumizador (que bonito!). Peluda mas limpinha!
Seguindo a inspiração maravilha da imagem acima, uma coisa que funciona muito bem com oculame é um batom poderoso. Tudo o resto pode estar simples, básico e calmo, mas entra uma boca colorida e tchanã: aspecto renovado. Meus queridos, uma cor nos lábios é capaz de acender qualquer produção. Portanto, se tudo o resto falhou, se não há desejo (ou tempo) para grandes intimidades com o rosto, batom pode ser o caminho. E não tem de ser obrigatoriamente vermelho. Mais uma vez vale aquilo que vos fizer sentir bem. Rosa, castanho, laranjão. Um mundo de emoções!
Outra coisa importante, mais em jeito de notinha final: os óculos acabam inevitavelmente por arrancar pedaços de maquiagem. Estão ali no roça roça e portanto coisas vão acontecer. Neste campo, não há muito a fazer a não ser ter atenção e retocar as zonas ofendidas. Bem, não há muito que eu saiba! Se alguém conhece truques infalíveis para obrigar a produtada maquiante a resistir às investidas de uma armação, por favor partilhai.
Ide fofuras, ide enfiar os óculos nessas caras!

terça-feira, 25 de março de 2014

Vata? Pitta? Kapha?

Man Love escasseia, bem sei. Uma mulher nem sempre consegue largar por aí amor para os homens do mundo. Mas hoje é o dia. Sentem-se homens meus, relaxem e preparem-se para a inovação que vem por aí!
Há umas semanas, numa tarde fria, deparei-me o Dr. Oz, o médico/personalidade televisiva que tem as orelhas pontiagudas mais fofas de sempre. Deparei-me que é como quem diz: vi o programa. E sobre o que era? Ayurveda. E Doshas! "Oi?" Descrições técnicas à parte, o que percebi é que a medicina tradicional indiana separa as pessoas em três categorias, num misto de características mente-corpo que (dizem!) afectam a saúde de uma pessoa e, mais especificamente a pele. Nada de secas, mistas e oleosas, não não! A partir deste momento podemos ser uma de três coisas (a.k.a um de três Doshas): Vata, Pitta ou Kapha.
"Ai, mas oh Muito Pipi, o que me interessa isso?" Meus queridos (e queridas também!), a parte gira da coisa é a ideia de que a beleza se constrói de dentro para fora. Ou seja: mais do que em cremes, poções e máscaras verdes, este pessoal acredita numa alimentação que permita soltar todo o poder que se encerra debaixo da pele de cada um de nós. Em bom, claro!
Ora bem. Quem é Vata? Pessoas cuja pele seja fina, tenha poros pouco aparentes e tenda à secura. Estão a sentir? Cuidado, muito cuidado então! A Vatalhada tem toda uma tendência para as rugas. Portanto protejam esses vossos rostos. Como? Com muita hidratação, claro. Diz quem sabe que o que é bom (mas mesmo bom!) para humedecer essas peles sedentas são vegetais cozidos e coisinhas que acelerem o metabolismo. Materiais crus? Nunca! Parece que o sistema digestivo Vatal não está preparado para essas brincadeiras.
Se não se sentem Vata, então talvez sejam Pitta. Há vermelhidão nessas peles? Bochechame rosado e alta sensibilidade ao sol? Sim? Então parabéns! Podem ser Pitta, o Dosha mais quente que há (ui ui!). Como já são suficientemente calientes, aquilo que manda a lei Ayurvedica é que fujam de comida picante e que procurem coisinhas frescas e alimentos com muita água para ajudar a acalmar e a desinflamar o corpito.

Ainda não foi desta? Não temam, seus Kaphas. Se têm pele oleosa, pontos negros e borbulhames do mal, este é o vosso caminho. Diz-se pela Índia que suar é bom para vocês e portanto pratos bem condimentados e picantes podem ser excelentes aliados na libertação de toxinas demoníacas. A evitar: comidas oleosas.
Se querem enfiar-se mais a fundo por este mundo, ide ide ao site do Dr. Oz fazer o teste Doshal e beber toda a informação que por lá se passeia.
Da minha parte, assumo-me uma Pittona. De corpo, alma e pele.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Bio-Oil is here!

Muito depois de ter declarado o meu amor (duas vezes - 1 e 2) e quase um ano passado desde que foi anunciado aqui que o Bio-Oil vinha para Portugal, eis que chegou o momento! A molhanga cor de pêssego, que tantas alegrias tem dado por esse mundo fora, já se passeia por cá!
Por onde anda tamanha doçura cosmética (perguntam vocês, ofegantemente entusiasmados)? Pelas Wells. Por cerca de 12 euros podem agarrar uma destas coisinhas e levá-la para casa sem medo de ser feliz.
Eu, que nem uma fã louca, stalker atenta do óleo Sul Africano, não quis perder a oportunidade de assistir ao lançamento oficial do dito cujo. Emocionada, elouquecida e super entusiasmada, lá fui eu. Fresca e fofa. Bem... mais ou menos. Na verdade, fui mais fofa do que fresca.
Meus queridos e queridas, não sei como anunciar isto, mas a realidade é que, no meio da loucura que é poder abraçar um produto amado, quando cheguei ao local do evento, já estava mais para lá do que para cá. Não, não falamos de álcool, que a Muito Pipi sabe comportar-se (por favor!). O drama, o horror, a surpresa assustadora aconteceu ao nível da pegajosidade transpirante. Pois é! Vá-se entender esta vida. Uma pessoa vive anos de alegria sem grande suor. Exercita o corpo: nada acontece. Anda num entra e sai de calor e frio: tudo se mantém ok. Caminha por locais tão quentes, mas tão quentes, que quase vislumbra miragens, e mal transpira. É convidade para um evento, num dia fresco e húmido: vamos lá mostrar ao mundo o que pode sair deste corpo. Posso não ter amedrontado os convidados do evento, mas a verdade é que claramente não estava no meu melhor. E assim, porque pela boca morre o peixe (e as Muito Pipis), peço perdão a todos os ofendidos pelo post sobre a necessidade de controlar odores. Realmente há momentos em que o corpo de uma pessoa se treslouca e coisas inesperadas acontecem. Perdão, infinito perdão!
Porque nem só de um corpo peganhento foi feito este evento (vamos acreditar!), voltemos ao lançamento do Bio-Oil. Para além de ter estado cercada por algumas dezenas de garrafinhas do produto maravilha, tive ainda a oportunidade de conhecer a giríssima Andreia, do Projecto Pele de Princesa, um blog com um toque mais científico na abordagem aos assuntos de beleza (que uma pessoa gosta de uma boa cowboyada, mas não resiste a uma tecnologizada cosmética).
No meio de todo este estrafego de sudação, amor oleoso e conhecimentos blogueiros, consegui descobrir mais uma área de influência do Bio-Oil: picadas de insectos. Pois é fofuras, para além de todos os outros usos (cicatrizes, estrias, securas variadas, cutículas revoltadas, cabelo seco, rosto sedento de coisas boas...), parece que pode ser bom besuntar com óleo as dentadinhas de bichezas voadoras sedentas de sangue. É sempre bom saber, que o quentinho anda a soltar-se aos poucos e não há-de tardar muito para as vítimas do costume sejam papadinhas vivas.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Radiante com a Nars

Há uns dias, a Muito Pipi pessoa em mim soltou no Instagram uma foto onde figurava o Radiant Creamy Concealer da Nars (na claríssima cor Chantilly). Nessa altura a Marina, uma leitora que conhece de outros carnavais esta blogger que daqui vos escreve, pediu que eu partilhasse a minha opinião sobre o produto que tem um séquito de seguidores. Pois bem, eu sou apenas mais uma, fofuras. Uma submissa (mas activa!) súbdita de sua magestade, o Cremoso Radiante.
Para além da variedade de cores, o produto tem uma cobertura potentemente flexível. Ou seja, funciona muito bem para toquezinhos suaves, mas também é capaz de fazer a alegria de vigorosos camufladores de escuridão.
Eu acredito que entre uma olheira e um corrector tem de haver uma relação de profunda confiança. Para as coisas resultarem, ela tem de acreditar que ele não a vai abandonar. Que não vai sair para comprar cigarros e nunca mais voltar, deixando atrás de si marcas da fuga. Já ele, precisa que ela se comprometa a recebê-lo sempre bem, na suavidade ou na secura, deixando-o espalhar-se nela, custe o que custar. 
No caso do Radiant Creamy Concealer, há tudo para que as coisas resultem: a fusão com a pele dá-se facilmente, não há corridas rumo ao infinito e mais além, nem tão pouco marcação de linhas de expressão. Mas como em qualquer relação, há ajustes que têm de ser feitos. No caso do Cremoso Radiante, para tudo acabar bem, rapidez é a palavra-chave. É que depois de seco, o que quer que esteja coberto vai ficar coberto durante longas horas. Toda uma loucura de produto estátua que não mexe. O que é bom, se a coisa estiver bem aplicada, mas tem muito potencial para horror caso uma pessoa se aperceba tardiamente de coisas do mal. Ainda assim, não é nada que uma aplicação paciente de várias camadas finas não resolva. 
É portanto o favorito? Não! Mas está no top 5 dos correctores amigos. O amor da vida fica para outro dia (pista: já mostrou o rabinho no insta. O devasso!).

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Impulso Instagramal

Inspirada pelo Instagram do Into The Gloss (Um Blog Muito Pipi já tem Instagram. Loucura!), a Muito Pipi vem por este meio revelar o seu total amor pelos Stylo Yeux Waterproof da Chanel (para outros amores em forma de lápis, é favor seguir por aqui).
Haja variedade de cor. Haja lápis a aguentar firme no olho de uma pessoa. Haja suavidade e deslizamento. Meus queridos, risco na pálpebra, na linha de água ou onde mais vos apeteça, a verdade é que a cor vai colar.
A embalagem é uma típica Chanel, minimalista mas robusta. Fofura das fofuras, a parte oposta ao bico é desatarrachável. E porquê? Para revelar um pequeno mas trabalhador afiador. Ohhhhhh!
Cá em casa habitam 3 seres destes. O primeiro foi comprado na era pré amor Chanel (melhor descrita aqui), por ter lido algures que era um bom substituto do preto e do castanho. Os outros dois vieram comigo numa loucura de peddy-saldos Perfumes & Companhia.
(Pausa para momento descrença: não sei explicar como mas eu, a perdida da maquiagem, desconhecia o maravilhoso festival dos descontos. Verdade. Mais acrescento que só em 2014 travei conhecimento com estas prateleiras de emoção maquiante (cremalhante e perfumante). Para todos os que, como eu, entram num perfumaria e ignoram as coisas giras que por lá acontecem, atenção: época de saldos é época de saldos! É na roupa, é nos sapatos, é nos acessórios, é nos produtos de beleza. E há de um tudo. A preços inovadoramente agradáveis. Na minha opinião, esta é que é a verdadeira loucura dos preços baixos! Não, não é num hipermercado! Não!!!! É numa perfumaria mesmo!
Emoção divulgada, dica partilhada, peço que voltem comigo, tranquilamente, à realidade liner.)
A Muito Pipi tem o prazer de apresentar abaixo, da esquerda para a direita:
-o versátil Taupe (84), um roxinho cinzentoacastanhado (é uma palavra!) que funciona muito bem em vários olhos que se passeiam por este mundo. Uma cor óptima para delinear ou esfumar.
-o básico, mas nada banal, Or Rose (89), um douradinho levemente rosado óptimo para iluminadelas estratégicas.
-o incompreendido Béryl (102), um lavanda clarinho, que funciona muito (muito!) bem na linha de água. Porque nem só de lápis branco, bege e rosa vive a pessoa que deseja espalhar por aí uma aparência descansada. Para além disso, o roxinho bebé (que é uma cor que inventei agora) suga amarelamentos do mal. Mais! Se não acreditam, ouçam a potentíssima maquiadora Lisa Eldrigde. Se não quiserem ver tudo, não há o que temer. Andem cerca de 5 minutos e 15 segundos para a frente e observem o que sucede. Uma pista: É bom!!!

Notícias monetárias: os Stylo Yeux Waterproof vendem-se às pessoas por cerca de 20 euros. Mas meus queridos, mantenham-se atentos! Os meus exemplares comprados em saldos custaram aproximadamente 8 euros. Loucuraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Segurança Aérea da Pele

Há que assumir: A Muito Pipi pela-se (literalmente) de medo de aviões. Não meus queridos, não temo trepidações, afundanços no ar ou turbulência anormal. Nada disso! O que mexe comigo, o que dispara o alarme do receio e a campainha da angústia é a promessa de toda uma aridez epidérmica (Ui!). 
Anos de troca de relatos macabros levam-me a crer que não, não sou a única(!), não sou a única a descamar no céu. Uma pessoa entra confiante e linda no avião mas, se não tiver cuidado, sabe-se lá em que estado pode sair. 
Para vos salvar deste perigo, deste atentado à de beleza de todos nós, a vossa querida (a.k.a EU) criou toda uma lista de procedimentos de segurança cutânea, com o objectivo de evitar que aventuras pelo ar vos sequem que nem um figo deixado ao sol. Peço a vossa atenção:
"Senhoras e senhores, em nome de um Blog Muito Pipi sejam bem vindos a este manual de cuidados. Eu sou a Muito Pipi e irei guiar-vos nesta curta, mas com certeza prazerosa, viagem.
Enquanto nos preparamos para a descolagem, por favor assegure-se que não há materiais maquiantes depositados no seu rosto. Como medida de segurança, aconselha-se uma viagem "cara lavada". Recomendamos assim que procure os maiores óculos de sol da sua colecção e que não os retire até ao fim da nossa jornada.
Mesmo que seja um viajante frequente é importante não se descuidar. Dentro da sua mala encontra-se com certeza um hidratante, uma máscara ou um tudo em um. Retire-o cuidadosamente e, antes que a secura se apodere do seu corpo, aplique-o com uma suave massagem. Estas instruções são dirigidas a secos, mistos e oleosos. Por favor, não ignore o poder de uma pele sedenta de água. Descamações e disparos loucos de oleosidade são expectáveis em caso de negligência.
São permitidos a bordo vários tipos de produtos, mas pedimos cuidado. O uso de máscaras coloridas e de hidratantes fortemente perfumados não é incentivado. Lembre-se que pode causar o terror entre os passageiros e, consequentemente, danificar ainda mais a sua pele. Procure ser tão discreto quanto possível.
Não se esqueça de todas as partes do seu corpo que se encontrem descobertas. Mãos e lábios merecem atenção. Mais uma vez pedimos prudência. Retirar botas, meias e collants para aplicar um hidratante nos pés pode não ser a melhor opção.
Nunca, em ocasião alguma, tente hidratar estranhos, por pior aspecto que tenham as suas peles. Lembre-se que se encontra a elevada altitude num local fechado. Uma fuga pode ser fatalmente difícil.
Ao longo da cabine passará um carrinho repleto de líquidos ingeríveis. Não deixe de escolher o seu. Hidrate-se de dentro para fora, sem nunca esquecer que qualquer bebida com álcool deve ser evitada. Lembre-se que compras em aviões são caras, mas não tanto como seria adquirir uma nova pele.
Por favor, evite molhar o seu rosto, a não ser que seja absolutamente necessário. Não há consenso entre os entendidos quanto a práticas termais dentro dos aviões. Neste sentido, aconselhamos que guardem as vossas embalagens de água termal para quando sairem da cabine. Consta que o ar seco procura desesperadamente humidade e que uma pele recém molhadinha corre o risco de ser sugada até ao tutano. Caso o tivesse, claro!
Caso viaje de dia não deixe de se proteger do sol. Ele anda mais perto do que nunca e qualquer desatenção pode ter trágicas consequências na saúde da sua pele. Seja prudente.
Havendo dúvidas não deixe de contactar a Muito Pipi, a sua assistente de bordo. Desejamos-lhe o resto de uma excelente pele."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Pela saúde do cabelo de uma pessoa (em meio aquático)

A Muito Pipi, uma cabeluda encaracolada da vida, sabe quão difícil é manter tudo no lugar! São cabelos que voam treslocados rumo ao infinito, caracóis que mais parecem pequenos chifres, pontas secas que ofendem tudo onde tocam... é uma realidade difícil esta, a de um mundo de descabelamento.
Se tudo isto já é coisa para chocar uma pessoa, então imagine-se em que estado pode um cabelo ficar depois contactar in loco (e em louco mesmo!) com o mundo da praia e da piscina. 
Por terras portuguesas, com o frio que paira, o mergulho no mar vai sendo cada vez mais difícil. Mas uma grande ameaça mantem-se: piscinas cheias de cloro a dar a dar! Meus queridos, isto não é material para brincadeira. Uma pessoa tem de proteger o que tem. E se há coisa que a Muito Pipi tem é cabelo. 
Posto isto, cá vão as dicas, para usar em conjunto ou em separadamente (é à escolha do freguês) o que importa é não dar espaço ao diablo para que teça tramas de horror com as vossas madeixas.
1. Apanhar é que está a dar - Há momentos em que (não há como negar) desce em nós o espírito sereia, num grito pelo nadanço na campanhia de cabelos esvoaçantes. Tudo bem!
Que a Ariel esteja connosco! Mas meus queridos, não nos podemos esquecer da realidade: ela é uma princesa da Disney. O cabelo dela não é como os nossos. Bem, pelo menos não é como o meu. Rebolar-me na água com cabelo livre termina sempre da mesma forma: "Monhenhos de cavelos!" 
2. Criando camadas - Há no mercado produtos específicos para cabelo que vai ser jogado ao cloro. Valem muito a pena! Mas na dúvida, posso dizer que uma coisa que funcionou para mim no estrafego que é o Verão, foi uma boa oleadela. Toda a gente já sabe (senão veja-se aqui, aqui e aqui) que gosto por demais de coisas bem oleosas. É uma festa de alegria ao espalhar. A pessoa dá no cabelo e trata logo das mãos também. Uma maravilha. No caso dos mergulhos, o óleo pode ajudar a afastar cloros do mal das madeixas.
3. Vai para a água? Molha primeiro - Diz quem sabe (e que não sou eu concerteza) que dar uma molhadela no cabelo antes de entrar na piscina é bom. Ao que parece, se os fios estiverem cheios de água, a probabilidade de entrarem numa relação sequiosa com o cloro diminui.
4. Duplo toucamento - Se vivem num alvoroço com toucas de pano porque deixam entrar água qual barco roto e se, por outro lado, sentem todo um puxa puxa com toucas de silicone, não chorem mais, a Muito Pipi tráz a solução. Enfiem primeiro a de pano e a seguir a de silicone. Sem puxões e sem águas. Sem dor? Mais ou menos. Ainda sobra a tristeza de ter de usar touca.
5. Lavar depois - O cloro chegou à fala com os vossos cabelos? Então pelo menos uma passadela por água é importante fofuras. Não queremos prolongar esse tipo de intimidade! Xô Satanás!
6. Super hidratar - Dar forte na hidratação é sempre bom. Faça chuva, faça sol. Venha frio ou calor. No meu caso, sou fã de trocar condicionadores por máscaras hidratantes. Particularmente em dias de piscina. Não vá alguma coisa invisivelmente horrenda ter-se atrelado ao meu cabelo.
7. Calma! - Fofuras, é só cabelo. Não vai desfazer-se magicamente em contacto com a água. Quer dizer, digo eu (pessoas vítimas de despedaçamentos capilares, partilhem a vossa história de terror, por favor)!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Combinação (des)protectora?

Meninos, meus fofos, com um dia de atraso (bem sei! Já me penitenciei com mil chibatadas!) a Muito Pipi vem hoje trazer-vos uma informação escaldante. Assustadora. Apavorante!
Se há coisa horrível no belo mundo da cosmética é uma pessoa pensar que está protegida e não estar. Sim sim. Um ser humano encremalha-se todo, dia após dia, na esperança de permitir que a pele viva na alegria. E ela vive? Não! No silêncio da luz solar a pobre coitada chora. Oh oh! E porquê? Porque não estava protegida coisa nenhuma! Estava era toda desnudada (Na luta contra os danos solares, entenda-se).
Mas o que é isto? Anda uma pessoa a comprar produtada da boa para descobrir que há interacções do demónio ao virar da esquina, como que a querer saltar de faca em punho para a nossa pele e marcá-la para sempre (Muito dramático?).
Ora vejam só a informação à qual eu tive acesso: parece que há dois filtros solares que, quando conjugados, não protegem uma pessoa como seria suposto! Ficam loucos e anulam-se! Oh nãooooooooooooooooooooo! Horror dos horrores! Drama dos dramas. Como ousam rapinar a protecção de uma pessoa desta forma vil e cruel? Como? Como?
Bem, não sei. Mas meus queridos que se querem proteger, Ethylhexylmethoxycinnamate e Butyl Methoxydibenzoylmethane juntos? No no no! Afastem de vós essa combinação duvidosa.
Perdoem pelos nomes, mas são estas as designações que encontrarão na lista de ingredientes dos vossos produtos. Falando de forma mais simples, o primeiro é também carinhosamente tratado por Octinoxate e o segundo por Avobenzone. 
Mas como pode surgir a interacção? Quando por cima do hidratante com FPS, colocamos um protector solar (seja ele em creme ou em pó). Ou, na loucura total, quando os dois ingredientes estão bem juntinhos num mesmo produto.
E perguntam vocês: "Mas se esses dois não se relacionam bem, é possível encontrá-los juntos num só artigo?" É sim! Se há alguma forma de os juntar numa mesma fórmula, mantendo-os estáveis e capazes de fazer aquilo que é suposto, a Muito Pipi não sabe. Mas, por via das dúvidas, nesta que é a minha pele, acabaram-se as misturadas. Octinoxate e Avobenzone estão eternamente de castigo. Se não se sabem comportar adequadamente, então vai cada um para seu lado!
A título de exemplo, posso dizer que La Roche Posay tende a usar Avobenzone nos seus produtos com protecção solar. Por isso fiquem de olho, fãs de fluidos extremos como eu. Cuidado! Muito cuidado!
(Como nota final, acho importante chamar a atenção para a imagem. Claramente o menino da foto acima andou a meter-se em amálgamas! Pobre vítima!)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Compeedando - Versão homem e mulher

Meninos do mundo ofendidos por sapatos do mal, biqueiras apertadas e costuras pontiagudas (parece que alguns de vós usam instrumentos de tortura nos pés!), a Muito Pipi chegou para vos salvar!
Deixem que vos conte uma história. Era Verão em Portugal, mas claramente outra estação qualquer no Reino Unido. Eu, pobre louca sem noção, saí para caçar maquiagem (e o que mais houvesse pelo caminho) calçando uns fresquíssimos (e muito femininos) sapatinhos. A bordo deles percorri ruas, ruas muito grandes, ruas estilo avenida, Hyde Parks (bem sei que é apenas um, mas uma vez lá dentro confesso que há espaço para dúvidas) e, claro, lojas. Tudo enquanto o sol se escondia, a chuva soltava a franga e o vento dominava o espaço. No meio da tempestade os meus pés iniciaram a revolta. Profundamente perturbados, choravam de dor e ameaçavam soltar a birra bolhenta. Sensível que sou às necessidades alheias, corri para uma loja e muni-me de calmantes: um stick e uma embalagem de pensos para bolhas, by Compeed. 
Meus queridos, meus fofos, minhas vítimas do calçado feroz, vós que ledes este blog e que amais os vossos pés: entreguem-se ao stick! Acreditem... é do melhor!
Para usar basta passar levemente nos locais ofendidos ou, como prevenção, onde se imagina que possa eventualmente vir a doer. Desconfiam do potencial irritante de um sapato novo? Stickada! Um produto calçante vosso conhecido costuma magoar o calcanhar? É dar uma untadela com o bastão da Compeed! O chinelo de Verão causa desconforto no peito do pé? É isso! Stick para cima!
No caso de bolha instalada, voto sem dúvida no uso dos pensos. Acalmam o dói dói, protegem a pele da fricção e ajudam na cicatrização, tudo isto discretamente (Alerta meninas, foquem-se na caixinha da direita! Como resistir?
Calma meninos: esta embalagem é dedicada aos utilizadores de saltos altos. Há opções compeedeanas mais másculas!).
Agora, notinha importante: nada de chegar a casa e arrancar o penso. Fala a voz da experiência! A ideia é deixar estar estes amiguinhos até que eles decidam, livre e espontaneamente, descolar-se e separar-se de vós para todo o sempre. No entretanto, vale tomar banho (por favor!), calçar outros sapatos, passar creme nos pés, usar meias... tudo o que vos apetecer. Mas nunca, jamais, em tempo algum, obriguem o penso a descolar-se. Porquê? É provável que, agarrado a ele, venha um pouco de vós. Literalmente!
Entretanto, como cereja no topo deste bolo de assistência pézal, posso informar que descobri que o belo do stick maravilha pode, para além dos pés, ser usado nas mãos ou em qualquer outra zona que esteja a ser vitimizada por fricções descontroladas. Ouro sobre azul! Oh! Oh!
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tradução de Blush

Blush! O maravilhoso coloridor de bochechas, favorito das branquinhas do mundo e da fantasminha Muito Pipi.
Há para todos os gostos, de todas as cores e numa bela variedade de texturas. Ainda assim, a aplicação da corzinha bochechal pode ser um autêntico desafio tresloucante.
Depois de anos de experiências maquiantes (e de muitos horrores) acho que encontrei o meu caminho. Bem, são mais caminhos. Como já partilhei antes, não sou fã de regras rígidas no mundo do embelezamento. Cada dia é um dia e experimentar coisas novas pode ser muito interessante. De resto, o que funciona para uma pessoa pode ser motivo de terror para outra. "Se o rosto é oval o blush tem de ser aplicado da forma X, se é quadrado nada funciona melhor do que Y" são frases que não combinam muito com a Muito Pipi. Ainda assim, é sempre bom ter umas dicas inspiradoras na manga, não vá o capeta brindar uma pessoa com experiências infernais.
Pensado nisso, rapinei hoje um vídeo de um maquiador muito bem disposto e super adepto do "faz aquilo que te fizer feliz" mas que, ainda assim, sabe das coisas.
O vídeo é em inglês e, como tal, a Muito Pipi vai ser a vossa intérprete (vocês sabem como eu gosto de uma tradução louca!).
Para já fiquem com Goss:

 
(Alerta tradução nada literal)
"Nada de aplicar blush nas mãças do rosto!!!!!
Perguntam vocês: "Como aplicar blush?" Ora, andam por aí a dizer para o atirar para as maçãs do rosto. Não não! Não se metam nisso. Bem, se gostam de o aplicar aí e se são felizes assim, tudo bem! Não se preocupem! Supostamente uma pessoa sorri, a maçã brota e é só jogar-lhe para cima o blush. Sim? Não! Se for super jovem, tudo bem. Mas para os restantes, a verdade é que, parando de sorrir, o blush acaba por descer e ficar mais perto da boca do que da bochecha. Ninguém o quer aí!
Não vamos para novos meus queridos! Está tudo a descair-se. Uma pessoa não quer a cara ao pendurão! A ideia da maquiagem é passar a ilusão de que estamos com tudo em cima e não de que o bochechame está a derreter cara fora.
Para onde deve ir então o blush? Para o osso da bochecha fofuras. Para o descobrir basta colocar o dedão no ossinho acima das orelhas e estender o indicador diagonalmente rumo ao nariz. Nessa linha, abaixo do olho, vamos encontrar o osso da bochecha. Na minha opinião o blush deve ir para aí.
Para além deste horror, sorrir (ao aplicar blush) é mau por outra razão: criam-se ruguinhas e isso pode dificultar uma aplicação uniforme do material colorido. Nada de sorrisos portanto!
De resto, é importante esbater a cor no sentido ascendente mais perto do olho do que da boca.  E depois? Depois é só escolher a cor. Nada de beliscamento de bochechas! O que importa é usar uma cor da qual gostem e que vos faça felizes."
E é isto meus queridos. Mas só entre nós, tenho de confessar: nunca pensei que Goss falasse assim!