quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pincel Sujo? A Muito Pipi ajuda!

No maravilhoso mundo da maquiagem (já diz a etiqueta) há uns objectos super fofinhos (ou assim se espera) sem os quais tudo seria diferente. Falo, pois dos poderosos pincéis.
Comprometo-me, desde já, a trazer-vos um post sobre marcas, tipos e outras questões pincelares de igual importância. Mas hoje, a pedido de duas leitoras pelas quais a Muito Pipi nutre um enorme carinho, vamos falar da limpeza e manutenção dos ditos cujos.
Ora, será certamente sem surpresa que tomarão conhecimento de um facto: yo no soy uma lavadora frequente e disciplinada de pelinhos maquiantes. E digo-o sem vergonha. Lavar pincéis não é coisa que entre no meu ritual semanal, nem tão pouco mensal. Mas calma. Calma! Peço calma, queridas almas agitadas com mais uma (nada limpa) afirmação da minha parte.
Passo a explicar, fofos e fofas. Resumidamente, não vejo necessidade de uma limpeza programada. Nem sinto o chamamento da aguinha a correr pelos pincéis (Hum...). Mas não temam, não deixo acontecer uma misturada sem fim de cores e texturas num mesmo conjunto de pelinhos macios. Não, não. Nem tão pouco os negligencio de tal modo que fiquem eternamente emporcalhados em pó, bactérias e todo um misto de produtos. Claro que não. Por quem me tomam vocês? Que tipo de dona julgam que é a Muito Pipi?
O segredo é (embora não seja tão secreto assim), usar produtos específicos em spray para limpar os ditos cujos depois de serem usados. Assim, podemos espaçar as lavagens profundas e manter os nossos instrumentos de trabalho sempre prontos para a acção. 
Claro que não é a mesma coisa que atirá-los para debaixo de água. Mas permite aquilo que mais importa: retirar cores e resíduos dos pelinhos.
Como? Joga-se para cima o produto e limpa-se o pincel num lenço de papel, algodão ou toalha. Com cuidado e calma, mas de forma a que saia todo o emporcalhamento colorido. Aguardam-se uns 5 minutinhos et voilá: tudo pronto para a próxima emoção maquiante.
Ainda que muitas marcas vendam esta maravilha líquida (Make Up Forever, MAC, Sephora, KIKO and so on) tomei a liberdade, punível por lei, de rapinar uma dica partilhada por leitoras do Dia de Beauté, em comentários feitos a um post da Vic Ceridono sobre o mesmo assunto.
Ora bem, ao que parece há uma solução caseira para os vossos desejos de limpeza (pouco profunda). Munam-se de uma embalagem pulverizadora e atirem lá para dentro: 1 dedo de no mas lagrimas (o único e incomparável Johnson's Baby amarelo), a mesma quantidade de álcool e 3 dedinhos de água. Sacode sacode (com tampa, de preferência) et voilà. Limpeza pincelar para sempre!
Bem, talvez não tanto. A verdade é que mesmo com esta potente receita, ocasionalmente os vossos queridinhos (pincéis) terão mesmo de tomar uma banhoca. Eu sei, às vezes não apetece. Mas tem de ser.
A frequência deste momento delicado dependerá da vossa disponibilidade, do vosso desejo e, sobretudo, do estado do pincelame (Hum...). Decidindo lavar, é o momento para a loucura! De preferência nocturna (como muitos de vós concerteza saberão esta é a altura preferida da Muito Pipi para lavagens. Não? Para mais pormenores rumar aqui). A razão para isso perceberão mais à frente.
Depois de molhar o pincel (opah, é impressão minha ou este post está cheio de frases duvidosas?) acho importante proporcionar-lhe uma doce massagem, com nada mais nada menos do que o champô mais suave que morar comigo no momento. Um desperdício afirmarão alguns. O melhor para os meus pincéis, direi eu. Posso ser uma dona pouco lavadora, mas quando os meto debaixo de água é a sério.
Massajados que estão, chega a altura certa para colocar os pelinhos cheios de espuma debaixo de água, até não haver líquidos coloridos à vista. E depois? Depois condicionador para cima. "Oi"? Sim, condicionador. Confesso que não me lembro onde aprendi isto, mas creio não ser uma ideia inovadora proveniente da minha mente. Seja como for, é assim que euzinha faço. Condicionador para cima, uma pequena massagem e água para retirar, como se de um cabelinho se tratasse.
No final dos finais, um suave apertão (se é que existe tal coisa) com uma toalha, e é deixá-lo em pé a secar. Com calma, sem secadores artificias à mistura, sem correrias. Respeitando o ritmo do vosso amigo peludo.
E é exactamente por isso que prefiro proceder à limpeza profunda à noite, antes de me preparar para dormir. Desta forma não haverá uma necessidade premente de usar um dos pincéis. Necessidade essa que nos aproximaria da tentação potencialmente destruidora de lhes atirar para cima o bafo quente do secador eléctrico.
Bafo quente? Uma grande armadilha do demo (em breve num post sobre cabelinhos. Desta vez dos que brotam nos nossos couros cabeludos)!
 

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